terça-feira, dezembro 01, 2015

Ainda a tempo do primeiro de dezembro


6 comentários:

Anónimo disse...

HINO DA RESTAURAÇÃO (1861)

«Portugueses celebremos
O dia da redenção,
Em que valentes guerreiros
Nos deram livre a Nação.

A fé dos campos de Ourique,
Coragem deu e valor,
Aos famosos de quarenta,
Que lutaram com ardor.

P'rá Frente ! P'rá Frente !
Repetir saberemos as proezas Portuguesas
Avante, Avante,
É voz que soará triunfal,
Vá avante mocidade de Portugal,
Vá avante mocidade de Portugal.»

Cantiga que aprendíamos nas aulas de Canto Coral no Liceu Camões por volta de 1959.

Anónimo disse...

"Portugueses celebremos
O dia da Redencao
Em que valentes guerreiros
Nos deram livre a Nacao..."

E por ai fora

Boa semana

F. Crabtree



Anónimo disse...

Foi desta letra que tiraram o título do "Avante"... e a PAF?...

Jose Tomaz Mello Breyner disse...

As minhas homenagens a todos estes valentes que há 375 anos nos deram de novo a Nação E foram eles :

1 - Dom Afonso de Menezes
2 - Dom Álvaro de Abranches da Câmara
3 - Dom Antão de Almada
4 - Dom António de Alcáçova
5 - Dom António Álvares da Cunha
6 - Dom António da Costa
7 - Dom António Luís de Menezes
8 - Dom António Mascarenhas
9 - António de Mello e Castro
10 - António de Saldanha
11 - António Telles da Sylva
12 - Dom António Tello
13 - Ayres de Saldanha
14 - Dom Carlos de Noronha
15 - Fernão Teles da Silva
16 - Dom Francisco Coutinho
17 - Francisco de Melo
18 - Francisco de Melo e Torres
19 - Dom Francisco de Noronha
20 - Francisco de São Payo
21 - Dom Francisco de Sousa
22 - Dom Gastão Coutinho
23 - Gomes Freire de Andrade
24 - Dom Jerónimo de Ataíde,
25 - Dom João da Costa
26 - João Rodrigues de Sá e Menezes
27 - João de Saldanha da Gama
28 - João de Saldanha e Sousa
29 - Jorge de Melo
30 - Dom Luís de Almada
31 - Luís da Cunha de Ataíde
32 - Luís de Mello, Porteiro-mor
33 - Dom Manuel Child Rolim
34 - Martim Affonso de Mello
35 - Dom Miguel de Almeida
36 - Nuno da Cunha de Ataíde
37 - Pedro de Mendonça Furtado
38 - Dom Rodrigo da Cunha
39 - Rodrigo de Figueiredo de Alarcão
40 - Dom Tomaz de Noronha
41 - Tomé de Sousa
42 - Tristão da Cunha de Ataíde
43- Tristão de Mendonça

Jose Tomaz Mello Breyner disse...

E já agora aqui fica também esta mensagem


Mensagem 1º Dezembro 2015

S.A.R. o Senhor D. Duarte, Duque de Bragança

Portugueses,

Este 1 de Dezembro de 2015 é especialmente importante para Portugal. Abolido comoferiado, ele renasceu com ainda maior força na consciência dos portugueses, faço votos para que em breve seja restabelecido como dia de festa, como nos foi prometido...

Os feriados nacionais são o pulmão das nações que respiram ao ritmo desses grandes eventos anuais que nos fazem pensar em tudo o que nós, Portugueses, construímos em comum.

Neste momento de crise europeia e mundial, neste momento de rasgar de novos rumos políticos no nosso país, venho apelar para afastarmos tudo o que nos separa e nos enfraquece.

Neste momento muito importante da nossa História, apelo a que evitemos as fracturas sociais que possam existir.

Estamos numa Europa que continua a sentir os efeitos da grande recessão económica e contínua a braços com problemas sociais. Portugal enfrenta desafios que nos devem mobilizar a todos. O desafio da retoma económica, que permita combater o endividamento do Estado, das famílias e das empresas, bem como o desemprego e a pobreza, é um dos mais importantes.

É um tempo de união em que há que potenciar o que nos une e saber superar o que nos separa.

É um tempo em que todos os Portugueses têm de pôr acima das circunstâncias do presente os superiores interesses da Pátria.

Nesse sentido, faço votos de que o novo Governo desempenhe com sucesso a missão a que se propôs.

Disse recentemente que seria positivo para a Democracia Portuguesa que partidos que estiveram quase sempre na oposição se sintam responsabilizados a encarar os problemas políticos e sociais com realismo, mas sem utopias e sem renunciar aos seus ideiais.

Num mundo global em que as comunicações não têm fronteiras, os valores da estabilidade e da competitividade assumem uma importância fundamental no reforço das condições para que Portugal se afirme como uma Nação aberta ao progresso e ao desenvolvimento. É também neste quadro que a Educação e a Cultura desempenham um papel agregador que nos deve envolver a todos. Fernando Pessoa imortalizou a frase “a língua portuguesa é a minha pátria” e Virgílio Ferreira disse um dia “da minha língua vê-se o mar”. A língua portuguesa deverá continuar a ser um factor de união dos Países Lusófonos. Por isso quero sugerir duas iniciativas que nos possam aproximar, fortalecendo essa relação de povos irmãos que querem enfrentar juntos os desafios do futuro.

Tendo em conta que as novas gerações lusófonas já não têm a ligação que existia notempo dos seus pais e avós, promovidas por uma vivência comum sob a mesmaadministração e tendo presente que os jovens dos Países da CPLP anseiam e lutampara se prepararem para um futuro melhor, que nem sempre é claro e previsível,sugiro a criação de um programa semelhante ao "Erasmus” europeu. Estou certo que um programa António Vieira para aproximar os jovens oriundos dos Países da CPLP encontrará acolhimento junto das respectivas entidades responsáveis.

CONTINUA

Jose Tomaz Mello Breyner disse...

Em segundo lugar, tendo presente os Portugueses espalhados pelo Mundo, que cultivam um amor exemplar à Pátria, sugiro a introdução do voto eletrónico e do voto eletrónico presencial, nomeadamente para os eleitores recenseados no estrangeiro. Essa iniciativa promoveria a participação ativa dos cidadãos na vida política e iria diminuir a alta percentagem de pessoas às quais não são proporcionadas condições de voto.

Encontro-me neste momento em Díli a convite do Estado timorense para participar nas comemorações dos 500 anos do começo da convivência entre timorenses e portugueses. Como representante dos Reis de Portugal, que mais tarde estabeleceram acordos de união política com os Reis timorenses, não poderia faltara um acontecimento de tão grande significado. A minha ligação a Timor começou há muitos anos, mas após a honrosa decisão do Parlamento timorense, que decidiu por unanimidade conceder-me a sua nacionalidade, reforcei a obrigação de dar o meu apoio a esta Nação.

Nesta viagem ao Oriente, convivi também com os habitantes da aldeia portuguesa de Malaca e aos quais a Fundação Dom Manuel II ofereceu um belo sino. Eles mantêmviva a sua fé e cultura e espero que com a ajuda de Portugal consigam ultrapassar as ameaças de deslocalização...

Visitei ainda Pequim e Xangai a convite de instituições chinesas com o objectivo de estudar novas formas de cooperação entre ambas as nações, com pacíficas e proveitosas relações desde há 500 anos. É um caso único na história daquele país.

A Europa vive hoje graves problemas sociais, entre os quais o gravíssimo dramados refugiados da guerra na Síria e Iraque e a vaga de milhões de pessoas,asiáticos e africanos, que acorrem à Europa para tentar escapar à insegurança eà pobreza, frequentemente correndo graves riscos.

Apelo à União Europeia, às Nações Unidas e às Igrejas que não se poupem a esforços noaprofundamento de soluções para a crise dos refugiados. Mas apelo também a queajudem as pessoas e comunidades que ficaram a defender as terras onde vivem.

Países de acolhimento como o Líbano, Turquia e Jordânia receberam mais de quatro milhões de sírios com admirável generosidade. O Ocidente tem aqui uma ajuda aprestar, apoiando a criação de actividades produtivas que possam sustentar osrefugiados.

Nestes momentos difíceis, Portugal e os portugueses têm dado magníficos exemplos deresponsabilidade e de solidariedade social. Voluntários, pessoas anónimas,famílias, instituições, organizações e empresas, têm sido de exemplar generosidade e dedicação aos mais pobres e àqueles que enfrentam o drama dodesemprego. São os verdadeiros heróis dos nossos tempos que merecem todo onosso apoio e carinho.

A um ano e meio do centenário das aparições de Santa Maria, Rainha de Portugal,quero lembrar que Fátima representa também os valores da solidariedade que nosdevem unir a todos nesta nossa Nação que é também Dela.

Num momento de fortes mudanças e incertezas, sigo convicto que a Instituição Real será o melhor baluarte de defesa da unidade do povo português. Minha mulher Isabel e eu estamos certos de que os nossos filhos Afonso, Francisca e Dinis saberão estar sempre prontos para servir a nossa Pátria, seja quais forem os cargos que venham a desempenhar. Assim Deus os ajude!



Díli,1 de Dezembro de 2015

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...