A proposta de um amigo, no final de um divertido almoço pré-natalício de "implicados" no 25 de abril, com almirantes e generais à mistura, não foi suficiente para me seduzir. Tenho de poupar os meus excessos de trigliceridos, colesterol e glicose para os abusos nas festas que aí vêm. De seguida, desaparecidos que sejam os efeitos mais perversos, lá para meados de janeiro, vou ter de fazer a rotineira visita ao cardiologista.
Gabava eu esta minha "heróica" resistência a outro amigo e este logo me disse:
- Tu vais ao cardiologista depois do Natal? Eu já fui antes. Melhor ainda: desde há uns anos vou sempre a três.
- A três cardiologistas?
- Sempre! É que nem todos te dizem o mesmo. Eu sigo sempre aquele que me recomenda menos cuidados...
Pensando bem, devia ter comido a encharcada no Clube Militar Naval, quanto mais não fosse para acompanhar o excelente espumante de Freixo de Espada à Cinta que um dos convivas ofereceu à "tropa". Como dizia o outro: é o que se leva desta vida... Ou, como um dia também ouvi, só se vive uma vez e esta parece que é a última.
3 comentários:
Realmente tem tão bom aspeto,hum.
De ventos e casamentos, não sei. Mas que de Freixo de Espada à Cinta vêm bons vinhos, lá isso vêm. Um enorme abraço, depois de tanto injustificável silêncio.
A meias? Eu repartir sobremesas, nunca!
a) Feliciano da Mata, gastrónomo da Reboleira
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