sexta-feira, dezembro 25, 2015

A greve de Natal


Quero deixar aqui uma nota de simpatia aos maquinistas e condutores da CP e do transportes coletivos do Porto, que decidiram uma justa greve (não conheço os motivos, mas deve ser justa) precisamente no dia de Natal, sabendo bem que essa data é a que menos prejudica os trabalhadores e a que mais afeta os utentes - os quais, como é sabido, são, em esmagadora maioria, os capitalistas e as classes possidentes do país. Avante! Haveis de ir longe...

8 comentários:

Joaquim de Freitas disse...

Eu bem me parecia que este blogue, hoje, estava um pouco abandonado!

Helena Sacadura Cabral disse...

De facto, Francisco!
Estou mesmo a ver os ricos a irem ver a família de combóio e como terão sentido na pele os seus efeitos...

Anónimo disse...

Qualquer greve é justa desde que seja para combater o patronato.

Anónimo disse...

Combóio!?? Dona Helena por amor de Deus....

Reaça disse...

Sempre foi uma elite muito especial a gente ferroviária.

Noutros tempos foram criados os sapadores da CP com a missão de acorrerem acidentes, mas também estavam preparados para anular os maus hábitos do vício das greves.

Era a cabecinha do meu ídolo de Santa Comba a pensá-las.

Lá iremos um dia!

Anónimo disse...

Ui... Invocar o amor de deus por causa de um erro ortográfico. Realmente há coisas que me surpreendem

Anónimo disse...

Pois, há sempre aqui uns "comboiadores ortográficos", entre outras espécimes, nada substantivos... O proprietário do blog deveria ser mais "higiénico"...

Anónimo disse...

Tinha-se tido o pimpão eterno ministro "cascando" (os conservadores portugueses, por defeito, são boçais e miguelistas e revêem-se nos falares mais chãos) nas greves, só faltavam o embaixador e a mamã do ministro meterem-se no comboio para ir ao circo.

Ora, os maquinistas gostam tanto de estar em casa com as famílias no dia de Natal como todos os outros portugueses. Mas houve alguém que se lembrou de que o trabalhar num dia tão digno que até se considera feriado não tinha de obrigar a que o salário desse dia tivesse um real reconhecimento da dignidade.

Assim, sem contrapartida que justificasse o sacrifício, os maquinistas optam por gozar o dia com a família. O ministro, o embaixado e a mamã só vêem dignidade no dinheiro que os contribuintes pagam para os buracos dos banqueiros, pois alguns até estiveram no MNE. Nada os incomoda emprateleirar nos que prejudicam os pobres do país os que lutam por dignidade para si no salário e no trabalho.

Nuno de Magalhães (um em bom, não o do brilhante cabelo do partido do sinistro ministro)

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...