sexta-feira, agosto 28, 2020
Manel!
quinta-feira, agosto 27, 2020
Elogio do turismo
Andando pelo país, do Sul ao Norte, nos últimos dois meses, tenho-me apercebido muito bem do modo como os setores da restauração e da hotelaria estão a procurar reagir à muito grave crise provocada por uma pandemia que ainda não tem data marcada para atenuar os seus principais efeitos.
quarta-feira, agosto 26, 2020
“Reaccionaria” (também com “c”)
Andava há anos para lá ir. Tinham-me falado daquele restaurante galego em que a dona, franquista dos sete costados, cantava pelas mesas o “Cara al Sol” (ontem, só lhe ouvi o “Granada”) e alardeava que, na sua casa, não entravam socialistas (e, por maioria de razão, comunas e anarquistas, porque quem pode o mais pode o menos).
Reaccionário (com “c”)
A distanciação, em tempos de pandemia, colocou-me atrás dele, a uma boa distância. Foi ontem de manhã, na fila para os jornais, na Atenas, na praça central de Caminha.
terça-feira, agosto 25, 2020
Barto
segunda-feira, agosto 24, 2020
Cafés do Porto
Francesinha
domingo, agosto 23, 2020
MNE - os dias quentes da Revolução
Com um sexto e último artigo, Bárbara Reis conclui, no “Público” de hoje, uma série de textos, recheados de testemunhos, sobre o tempo que se viveu no Palácio das Necessidades, em 1974 e 1975, da ditadura para a democracia. Vale a pena ler.
Porto
sábado, agosto 22, 2020
A “minha” cozinha
Quando, em 1985, chegado de posto em Angola, fui viver para perto do Campo Pequeno, alguém me disse maravilhas de um restaurante que tinha acabado de abrir, na rua de Entrecampos - o Poleiro. Eram dois irmãos Martins: o Manuel, a chefiar a cozinha, e o Aurélio, a dirigir a sala, então minúscula (não chegava a 30 lugares; depois aumentou apenas um pouco mais). A oferta inicial era eclética: havia espetadas madeirenses e comida minhota, por exemplo. O Aurélio, nos vinhos, converteu-se num constante descobridor de coisas novas e excelentes.
Por muitos anos, o Poleiro foi um “caso” numa restauração lisboeta que estava então muito longe de ter o leque de diversidade que hoje tem. Havia filas à porta. Ao almoço, era o mundo da política, do jornalismo, das empresas. À noite, eram casais e pequenos grupos. As reservas eram feitas com grande antecedência. Havia dias “impossíveis”.
Vivendo a cinco minutos a pé, tornei-me, de um regular frequentador, num bom amigo da casa. E já lá vão 35 anos. Noites houve em que o Aurélio me dizia, pelo telefone: “Pode ir descendo, que a sua mesa está quase pronta”, depois da rodada anterior. E, lá chegado, sabia ter à minha espera os peixinhos da horta e um belo queijo amanteigado, que ainda hoje vejo figurar por detrás dos níveis de colesterol das minhas análises. Grandes noitadas, com a família e amigos, passei no Poleiro.
Quem me conhece sabe que fiz sempre, por todo o lado, imensa “propaganda” do Poleiro. Não por ter a sua gente por amiga, mas porque achava, e continuo a achar, que por ali se servia e serve uma das mais genuinas cozinhas de Lisboa. Sem quebras, sem cedências, sem recuos na qualidade dos produtos.
Hoje, como é da lei da vida, os dias do “Poleiro” não são os mesmos desse tempo, somada agora a pandemia a tudo o resto. Há muitos concorrentes, diversas ofertas gastronómicas, modas a prevalecerem. Mas o Poleiro ali está, impecável no que nos propõe, como ainda ontem tive ocasião de comprovar, numa visita que fiz à minha “cozinha”, como o Pedro d’Anunciação escreveu, há quase 15 anos, num artigo numa revista que encontrei por lá encaixilhado e de que aqui deixo imagem para memória presente.
sexta-feira, agosto 21, 2020
Giocondas e anjos-maus
A Torre
quinta-feira, agosto 20, 2020
Pousadas de Portugal
1. Alijó (Barão de Forrester) (1944)*
2. Óbidos (Castelo) (1950)
3. Marvão (Santa Maria) (1956)
4. Bragança (S. Bartolomeu) (1959) *
5. Murtosa (Ria) (1960)
6. Valença (S. Teotónio) (1963)
7. Sagres (Infante) (1963)
8. Evora (Lóios) (1965)
9. Caniçada (S. Bento) (1968)
10. Extremoz (Rainha Santa Isabel) (1970)
11. Viana do Castelo (Monte de Santa Luzia). (1979)
12. Palmela (Santiago) (1979)
13. Guimarães (Santa Marinha da Costa) (1985)
14. Alvito (1993)
15. Beja (S. Francisco) (1994)
16. Queluz (Dona Maria I) (1995)
17. Crato (Flor da Rosa) (1995)
18. Arraiolos (Nossa Senhora da Assunção) (1996)
19. Amares (Santa Maria do Bouro) (1997)
20. Vila Viçosa (D. João IV) (1997)
21. Alcácer do Sal (Afonso II) (1998)
23. Belmonte (Convento de Belmonte) (2001) *
24. Horta (Forte de Santa Cruz) (2004)
25. Lisboa (Terreiro do Paço) (2005)
26. Tavira (Convento da Graça) (2006)
28. Angra do Heroísmo (Forte São Sebastião) (2006)
29. Estói (Palácio de Estói) (2009)
30. Viseu (2009)
32. Cascais (Cidadela) (2012)
33. Covilhã (Serra da Estrela) (2014)
34. Óbidos (Vila de Óbidos) (2018)
35. Câmara de Lobos (Churchill Bay) (2019)
36. Vila Real de Santo António (2020)
(*) Unidades concessionadas
Unidades encerradas ou já não funcionando como Pousadas (31):
2. Marão (São Gonçalo) (29.8.1942). Encerrou em 2007
3. Alfeizerão (S. Martinho) (24.9.1942)
4. Serém (Santo António) (24.9.1942)
6. São Braz de Alportel (S. Braz) (11.4.1944). Encerrou em 2010
7. Santiago de Cacém (S. Tiago) (10.2.1945). Encerrou em 2001
8. Manteigas (S. Lourenço) (14.3.1948)
9. Berlengas (S. João Baptista) (1953)
10. Castelo do Bode (S. Pedro) (1.1.1954). Encerrou em 2003
11. Serpa (São Gens) (1960)
12. Miranda do Douro (Santa Catarina) (1962). Encerrou em 2002
13. Caramulo (S. Jerónimo) (1962)
14. Vila do Bispo (Forte do Beliche) (1963)
15. Setúbal (São Filipe) (1965). Encerrou em 2014
16. Póvoa das Quartas (Santa Bárbara) (1971) Encerrada em 2003
17. Santa Clara-a-Velha (Santa Clara) (1971)
18. Torrão (Vale do Gaio) (1977). Encerrou em 2007
19. Guimarães (Nossa Senhora da Oliveira) (1980) Encerrou em 2013
20. Vila Nova de Cerveira (D. Dinis) (VII) (1982). Encerrou em 2008
21. Batalha (Mestre Afonso Domingues) (1985)
22. Almeida (Senhora das Neves) (1987)
23. Santiago de Cacém (Quinta da Ortiga) (1991). Encerrou em 2008
24. Sousel (S. Miguel). (1992) Encerrou em 2010
25. Condeixa (Santa Cristina) (1993). Encerrou em 2019
26. Monsanto (1993). Encerrada em 2011
27. Mesão Frio (Solar da Rede) (1998). Encerrou em 2012
28. Vila Pouca da Beira (Convento do Desagravo) (2003). Encerrou em 2017
29. Proença-a-Nova (Amoras) (2006). Encerrou em 2011
30. Braga (S. Vicente) (2007) Encerrou em 2012
quarta-feira, agosto 19, 2020
Os restos de Yalta
terça-feira, agosto 18, 2020
A vida é assim!
segunda-feira, agosto 17, 2020
Estátuas, descobertas e quejandos
Viagens nas terras dos outros
Chipre
domingo, agosto 16, 2020
16 de agosto de 1900
sábado, agosto 15, 2020
Jantar
sexta-feira, agosto 14, 2020
Notícias da padeira
O estrangeiro próximo
Restos de conversa
quinta-feira, agosto 13, 2020
quarta-feira, agosto 12, 2020
Ordem do dia
Interpretações
terça-feira, agosto 11, 2020
O “Cavaleiro Andante”
segunda-feira, agosto 10, 2020
As horas da Bielorrússia
domingo, agosto 09, 2020
Apenas uma precisão
sábado, agosto 08, 2020
Falhado
Já chegámos à Madeira?
Já chega!
Juan Carlos
Desventura
E se Trump perder?
Bebinca
Há já um tempo que não comia bebinca. Imagino que tenha sido por me ouvirem dizer que tinha saudades desse doce goês que tive o privilégio d...