domingo, maio 18, 2025

A esquerda de Abril

No meio de todo este descalabro da esquerda, fico muito satisfeito pelo facto de o PCP e o Bloco terem tido candidatos eleitos. Não voto por aquelas bandas, estou frequentemente em desacordo com eles, mas, com o Livre, eles fazem parte da diversidade da nossa esquerda de Abril.

6 comentários:

Unknown disse...

A sobranceria e a arrogância, que têm sido apanágio da esquerda , pagam-se caro. E o resultado aí está, o aumento da boçalidade no parlamento.

Unknown disse...

São gostos, que devemos respeitar, este de se sentir aconchegado pela companhia do PCP e do BE, partidos que sempre se distinguiram pela sua intolerância democrática, para dizer o mínimo. Só porque interpretam uma visão do 25 de Abril que fica agora reduzida ao apoio de apenas 1/3 do povo português.

Anónimo disse...

Já a boçalidade da extrema direita não lhe merece condenação

Anónimo disse...

Já o partido dos cheganos taberneiros é um exemplo de tolerancia, como aliás iremos continuar a confirmar.

Anónimo disse...

O mais giro é que o mesmo povo que - por estar cheio de medo do Chega (que ninguém sabia bem o que era) -, recusou um homem honesto e com provas dadas no combate à corrupção (Rui Rui), agora, vota pela segunda vez num homem com óbvios problemas éticos (Montenegro), e dá quase um quarto de votos ao Chega (que hoje se sabe não tem ponta por onde se lhe pegue).

Isto é, ou não é, um país de malucos???

João Cabral disse...

A meu ver, e até estou bem acompanhado por Mário Soares, esquerda de Abril não significa esquerda democrática. Mas mesmo isso não deve obviamente impedir que estejam no Parlamento se for essa a vontade do eleitorado. No entanto, o quase desaparecimento dessa esquerda do Parlamento significa alguma coisa, o eleitorado não é pateta. A campanha do BE, sob o lema "taxas os ricos", assuntos como Gaza, Gaza, Gaza e uma Mariana Mortágua pouco ou nada empática não mobilizaram anteriores eleitores como seria óbvio, daí alguma transferência para o Livre. Quanto ao PCP, fiel ao discurso de sempre, está a definhar porque o seu tempo já não é este. Surpreende-me (ou não, dado o carácter totalitário latente) que depois destas "vitórias" nenhum se demita ou, no mínimo, sujeite o lugar a votos.

Natas

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