Almocei com ele hoje. E lembrámos a história. Que já tem muitos anos. Tinha conhecido aquela miúda através de um primo. O namoro estava nos “preliminares”. Mas prometia. Um dia, combinou ir buscá-la a casa. Chegou cedo, ela ainda não estava “produzida” para a noite. Ficou pela sala. Ela tinha várias irmãs. Uma delas surgiu por ali. Comunicativa, divertida. A conversa fez-se fácil. Por fim, lá chegou a outra. Saíram os dois. A noite foi agradável mas... não deu! Passaram alguns dias. E surgiu o contacto com a tal irmã que aparecera na sala. Saíram, namoraram, depois casaram. Tiveram filhos, hoje têm netos. Verdade seja que, entretanto, se separaram. Mas são amigos e, para sempre, ficou esta história. É no que pode dar a falta de pontualidade!
2 comentários:
ou não... a irmã podia-lhe ter caido no goto mias tarde... afinal de contas "Saíram. A noite foi agradável mas... não deu!"
A falta de pontualidade, pode então resultar na perca da oportunidade. Mas pode ainda resultar no aumento do número de oportunidades. Estou a recordar-me de um amigo, solteirão, que residia num apartamento num prédio de uns 9 andares. Sucedia que o seu horário habitual de chegada, coincidia com o de uma vizinha, uns quantos andares acima e cuja silhueta lhe povoava a mente dos mais atrevidos, libidinosos e fantasiosos pensamentos. Certo dia, ao tomar o elevador na companhia da vizinha, esta acabou por convida-lo a subir ao seu apartamento e tomar uma bebida, acabando por suceder aquilo com que ele sonhava há demasiado tempo. Aquela, sucederam-se outras "subidas", até que aconteceu o imprevisto; o marido da vizinha (avisado ou não) apareceu inesperadamente. E sem se fazer anunciar, tratou de participar na "festa" penetrando o meu amigo pela retaguarda. A situação repetiu-se e gerou na mente atribulada do meu amigo, uma dúvida capital: ele já não sabia se visitava o apartamento de cima para estar com a bombástica vizinha, se para receber a visita sempre "inesperada" (mas desejada) do marido...
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