Lembram-se do tempo em que era "imperativo", para saldar as dívidas do país, vender a coleção de obras de Miró que faziam parte do património do BPN? Recordam-se de quando o assunto foi suscitado pela oposição e tudo foi feito pelo então governo para "despachar" aquelas obras? Têm na ideia que a PGR travou a venda das obras e que isso permitiu que a Parpública fosse forçada a não alienar aquele património?
Hoje mesmo, o ministro da Cultura, João Soares, anunciou ter oferecido à Fundação de Serralves a possibilidade de expor a coleção de obras de Miró. Que pertencem ao Estado português. Há algumas coisas a mudar, como se vê.
7 comentários:
Senhor Embaixador,
Batemos palmas à ação do ministro da Cultura João Soares que é a pessoa certa no lugar exacto.
Saudações de Banuecoque
Então o ex recandidata-se, mais parecendo que não sabe fazer mais nada, fica satisfeito com o que o atual decide no conselho de ministros e o Sr. Embaixador diz que está algo a mudar?
Que tal termos 2 PMs? Assim como 2 papas no Vaticano. Pelo menos não faziam de conta.
A malta toda daí de Lisboa até já nomeou o PR...
A nós só nos resta festejar o dia de Sta Luzia e comer o pito que nos derem!
antónio pa
Ve-se que ha algumas coisas a mudar e fico feliz. Nao e possivel mudar tudo do pe para a mao ou da noite para o dia. Devagar as vezes chegamos la (ver a fabula do cagado...)
Por mudancas, ja li o "Idependent", vou passar as noticias da BBC e estou inquieta com as eleicoes em Franca!!!Ja nao falo no Trumpp. No R.U. foi declarado "persona non grata" (ou esta agendado para tal). Se tiver que vir pelo menos que atravesse o Atlantico a nado as cavalitas de uma tartaruga.
Bom domingo com sol
F. Crabtree
Mas o Ministério da Cultura vai comprar os quadros? Com que dinheiro? Ou vai usar o que não é nosso?
Se fôr a primeira hipótese a troika deve estar quase a chegar de novo, se fôr a 2ª hipótese é roubo
Caro José Tomaz de Mello Breyner. Acalme-se! Os quadros são seus! Isto é, são nossos! São do Estado. Pertencem à Parpública, que gere o património do Estado. Por isso, pode ser livremente utilizado pelo governo.
O general fascista espanhol Milan Astray disse um dia a Miguel de Unamuno: "Quando ouço falar de cultura puxo logo da pistola" (cito de memória).
Alguns comentadores deste blogue, mais ou menos ressabiados, quando se referem a medidas deste Governo, parecem ter pena de não terem uma pistola no lugar do teclado.
Pensei que eram propriedade do ex BPN e que os íamos vender para ajudar a minorar o prejuízo. Se assim não é peço desculpa
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