No mundo real esta frase parece seminalmente avisada. No mundo virtual do confronto das ideias, parece uma frase demasiado carregada e cinzenta, um verdadeiro atentado à liberdade. Há no nosso tempo - na nossa sociedade? - uma esquizofrenia que enegrece o mundo de lés a lés, o estares comigo ou contra mim, uma incapacidade crónica para aceitar o elemento neutro, o elemento cujo partido é o casuístico, que não acredita em grupos ou colectivos ungidos a paramentos.
Nesse sentido muitas das nossas raízes parecem estar no sangue Mouro que convida à desconfiança contínua: «o que não disseste pertence-te, o que disseste pertence aos teus inimigos».
Graças a Deus, não querendo saber se Deus é Mouro ou Cristão, que o meu único inimigo é a desigualdade, a ganância, o fundamentalismo, a corrupção, a maldade e a mentira. Tudo o resto são apenas dissemelhanças a requerer reflexão.
Parece-me uma política comunicacional algo autista, seguindo esse provérbio não se consegue atingir a união que faz a força. Mas temos que ter cuidado com o que dizemos, um dos motivos que me leva a não elaborar mais sobre essa frase.
ou seja: "o silêncio é de ouro" "a palavra é de prata, o silêncio de ouro". Na biblia, algures,diz-se algo parecido ao proverbio árabe, mas não identifico onde.
O brilhantismo do provérbio e o oportuno momento em que a publica merecem, sem dúvida alguma, o link que já fiz, hoje mesmo, no A Nossa Candeia. Obrigado! Um abraço.
Mas, ainda que correndo o risco de ser lapidado, aqui deixo os meus parabens pelo dia de hoje. Porque o que não disseste pertence-te é correcto, pois há coisas que não se devem dizer. Mas que eu sei...
O provérbio é interessantíssimo, basicamente aplicável em locais como assembleias nomeadamente da república, estimulante do entre mudo e saia calado, não se exponha nunca jamais em tempo algum, que bom quando as pessoas principalmente as mulheres ficam mudas e nos deixam ser a Nós os inimigos Bem aliciante...
O equivalente antídoto que permite uma democracia congruente com o valha-mos Deus e valha-mos o Diabo
Diz ou reza ou apregoa ou blasfema assim...
O que não disseste não disseste, é tão óbvio, o que disseste está dito nem te rales nem te consumas...
Claro que a insegurança e o medo injetados desde a infância através do ensino do socialmente politicamente and so on correto para nos enformar num campo de concentração uniformizado para economizar discussões de sexo dos anjos , algumas bem aliciantes e nutritivas do lazer, visam sempre a nomeação de um douto e um menos douto, por mim não me abala nada protagonizar ambos...
Oh! Coitadinho do provérbio. Vale o que Vale Também a mais não é obrigado Isabel Seixas
12 comentários:
No mundo real esta frase parece seminalmente avisada. No mundo virtual do confronto das ideias, parece uma frase demasiado carregada e cinzenta, um verdadeiro atentado à liberdade.
Há no nosso tempo - na nossa sociedade? - uma esquizofrenia que enegrece o mundo de lés a lés, o estares comigo ou contra mim, uma incapacidade crónica para aceitar o elemento neutro, o elemento cujo partido é o casuístico, que não acredita em grupos ou colectivos ungidos a paramentos.
Nesse sentido muitas das nossas raízes parecem estar no sangue Mouro que convida à desconfiança contínua: «o que não disseste pertence-te, o que disseste pertence aos teus inimigos».
Graças a Deus, não querendo saber se Deus é Mouro ou Cristão, que o meu único inimigo é a desigualdade, a ganância, o fundamentalismo, a corrupção, a maldade e a mentira.
Tudo o resto são apenas dissemelhanças a requerer reflexão.
... E o que lamentamos, por vezes, ter deixado criar erva nos caminhos da amizade.
É tempo de monda, em dias de presente.
Um presente muito especial no dia de hoje, tão equidistante como todos os outros, do passado e do futuro.
Futuro que velozmente se gasta e se transforma em passado, numa imutável viagem de ida sem regresso.
Cantam as nossas almas. Viver é preciso.
Um grande abraço
Parece-me uma política comunicacional algo autista, seguindo esse provérbio não se consegue atingir a união que faz a força. Mas temos que ter cuidado com o que dizemos, um dos motivos que me leva a não elaborar mais sobre essa frase.
Palavras sábias!
ou seja:
"o silêncio é de ouro"
"a palavra é de prata, o silêncio de ouro".
Na biblia, algures,diz-se algo parecido ao proverbio árabe, mas não identifico onde.
O brilhantismo do provérbio e o oportuno momento em que a publica merecem, sem dúvida alguma, o link que já fiz, hoje mesmo, no A Nossa Candeia.
Obrigado!
Um abraço.
Gostei muito do comentário de (c)P.A.S.
Mas intriga-me o (c)...
... e é memo assim, mai nada.
Mas, ainda que correndo o risco de ser lapidado, aqui deixo os meus parabens pelo dia de hoje. Porque o que não disseste pertence-te é correcto, pois há coisas que não se devem dizer. Mas que eu sei...
Um abração, caro Francisco
O provérbio é interessantíssimo, basicamente aplicável em locais como assembleias nomeadamente da república, estimulante do entre mudo e saia calado, não se exponha nunca jamais em tempo algum, que bom quando as pessoas principalmente as mulheres ficam mudas e nos deixam ser a Nós os inimigos Bem aliciante...
Isabel Seixas
Parabens a voce...
Ainda a horas mais ocidentais...
Ainda bem que o provérbio é Árabe...
O equivalente antídoto que permite uma democracia congruente com o valha-mos Deus e valha-mos o Diabo
Diz ou reza ou apregoa ou blasfema assim...
O que não disseste não disseste, é tão óbvio, o que disseste está dito nem te rales nem te consumas...
Claro que a insegurança e o medo injetados desde a infância através do ensino do socialmente politicamente and so on correto para nos enformar num campo de concentração uniformizado para economizar discussões de sexo dos anjos , algumas bem aliciantes e nutritivas do lazer, visam sempre a nomeação de um douto e um menos douto, por mim não me abala nada protagonizar ambos...
Oh! Coitadinho do provérbio.
Vale o que Vale
Também a mais não é obrigado
Isabel Seixas
Ainda bem que há gente que fala e...até escreve!
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