sábado, janeiro 08, 2011

Ainda o WikiLeaks

Foi muito interessante o debate em que ontem participei na "Rádio Renascença", a convite de Marina Pimentel, a propósito do caso WikiLeaks, na primeira edição do novo programa "Em nome da lei". Durante quase uma hora, o juiz Eurico Reis, o professor universitário Luís Fábrica e eu próprio abordámos as consequências políticas e jurídicas do caso WikiLeaks.

No essencial, julgo que estivemos de acordo: tratou-se da divulgação de segredos de Estado, sujeita a procedimento criminal. E, na minha opinião, nenhum "interesse público", eventualmente arguível por alguns dados novos revelados nessa documentação, justifica uma devassa generalizada que põe em risco a segurança de Estados e dos seus servidores, que expõe interlocutores de boa fé e que cria um véu de suspeição sobre o exercício da profissão diplomática.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois tive o privilégio de ouvir a perspetiva concebida no programa que aliás acho feliz e com alto nivel pedagógico.

Pessoalmente reforcei a minha convicção de crédito no valor da nossa Justiça e Diplomacia acredito que estamos em boas Mãos e melhor Boas cabeças com saber sustentado e vontade de nos proteger dos percalços com dignidade e maturidade profissional.

Parabéns aos Quatro, por protagonizarem uma imagem de saber, Saber ser, saber estar e nos deixarem a esperança que o saber evoluir reside no respeito mútuo e complementaridade de funções como contributo ao progresso da coexistência inclusiva e pacifica.

Isabel Seixas

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...