Sou amigo de dois dos três dos organizadores da conferência “Portugal 2011: Vir o Fundo ou Ir ao Fundo?”, que hoje teve lugar em Lisboa.
Isso não me impede de lamentar que esses amigos não entendam que o trocadilho redutor que inventaram é mais próprio de portugueses com razões para terem pena de si mesmos.
10 comentários:
Torna-se preocupante uma certa nonchalance ante a previsível necessidade de ajuda a Portugal. Pior, não me parecem que estejam "interiorizados" os custos que se vão ter de suportar.
Não tinha conhecimento da conferência. Fiquei espantado com o tom revisteiro do título. Espero que tenha sido só o título.
Realmente...
Espero que tenham concebido estratégias de fazer melhor para vir ao cimo...
Bem se abarcarem a probabilidade de ingresso a curto prazo no poder logo veremos... Se não é muito fácil, ao fundo que é como quem diz abaixo todos os santos ajudam...
Claro que sou pecadora... Assumida
Isabel seixas
Ficava melhor o trocadilho "Vir o Fundo ou sair do fundo?" Era mais otimista. Mas exigia admitir que chegámos ao fundo.Seria o meu caso. Mas não é o seu, estimado Embaixador!
Cara Dra. Helena Sacadura Cabral: eu preferia, de facto: "No fundo, não precisamos do Fundo".
O Senhor Embaixador consegue sempre surpreender-me. E desarmar-me. Em termos futebolísticos, lá foi um golo na minha baliza! :))
Pro fundo...
Efetivamente sem contexto não há culpa nem culpados...
Há desencontros de pontos de vista, há pontos de vista semelhantes nos desencontros, também há quem diga mal só por dizer, estatisticamente nas medidas de tendência central é moda um esgrimir da verdade assusta a razão, mas é profunda a tristeza da queda livre sem ser desporto radical.
Isabel seixas
O problema aqui é que sempre que se vai ao fundo, o fundo desce um bocadinho mais... metafórica ou literalmente falando.
Mas há quem “reze” para que “no fundo, o Fundo venha”. Com piedosas preocupações, designadamente para com o “estado de saúde” da Banca…e dos “portugueses”, essa palavra que certos políticos da oposição usam para exprimir aquelas suas “sinceras” preocupações.
P.Rufino
Aparentemente, tornámo-nos todos especialistas instantâneos em macro-economia. Mas tenho uma certa curiosidade em saber de onde vem a profunda experiência que fundamenta a autoridade dos defensores da vinda do fundo.
Anteciparam a crise ?
Já passaram por crises semelhantes ?
Em que outros países se está a aplicar com sucesso as medidas propostas ?
No fundo, no fundo...é o que se quer.
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