terça-feira, junho 08, 2010

Vinho do Porto

Desde há 14 anos que tem lugar, aqui em França, promovido pelo "Sindicat des Grandes Marques de Porto", com o apoio do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, um prestigiado concurso que agora envolve cerca de 1000 escanções franceses, intitulado "Master of Port". Trata-se de apurar o melhor especialista em Vinho do Porto, um produto para o qual a França é hoje o primeiro mercado internacional - já bem antes do tradicional destino britânico. 

Decidi, este ano, acolher na Embaixada a entrega desse prestigiado prémio, pelo que ontem nela se congregaram, para além dos escanções finalistas, mais de duas centenas de personalidades ligadas à enologia, às revistas da especialidade e a vários outros setores franceses que ajudam a que o Vinho do Porto seja uma das grandes marcas de qualidade do nosso país em França.

Como padrinho da organização, esteve presente o ator de teatro e cinema francês Claude Brasseur, "estrela" da festa, que me falou com saudade de idas antigas a Portugal, que incluíram noitadas de fado em companhia de António Lopes Ribeiro.

2 comentários:

Anónimo disse...

Gosto tanto de vinho do porto...
Mas...
Trepa
Isabel Seixas

Guilherme Sanches disse...

Parece que o Vinho do Porto, ou "Vinho Fino" não teve grande saída. Há coisas que sobem mais à cabeça.
É pena que os portugueses não apreciem devidamente o "bom" Vinho do Porto, produzido nos socalcos do Douro pelas uvas das videiras regadas com o suor, a rimar com amor de quem as trata.
A tomar posição de notoriedade, também o azeite do Nordeste a começar a fazer história, mereceria uma citação neste espaço: o azeite da Cooperativa de Murça, que não há muito ganhou o primeiro prémio num concurso mundial de mais de 600 concorrentes nos Estados Unidos; o azeite Romeu, marca secular a rondar o topo de qualidade mundial; o azeite Vale Covo (0,16 graus de acidez), com certificação biológica, produzido em Sampaio, Mogadouro, com azeitonas de oliveiras cultivadas pelo meu grande amigo Manuel Varandas; ou o azeite (e bom vinho) Carm, na região do Douro Superior; e outros, e outros que passam despercebidos nas prateleiras dos supermercados ou das lojas gourmet.
* * *
A propósito, a minha sugestão de receita de Torradas de Azeite e Alho, alternativa às tradicionais transmontanas, deliciosas e ótimas para a saúde:
Num copo da varinha mágica, mistura-se meio copo de azeite - bom, muito bom - , meio dente de alho, um raminho de salsa, umas gotas de limão e um pouco de sal fino.
Tritura-se bem até ficar com aspeto de mayonaise cor esverdeada.
Torram-se a temperatura elevada (para ficarem tostadas por fora mas fofas por dentro), na chapa ou na brasa, fatias grossas de pão caseiro grande ( do Sr Luis em Macedo de Cavaleiros ou da padaria de Morais, aldeia do mesmo concelho).
Pincelam-se as torradas com o preparado e cortam-se em fatias. O resto, é intuitivo, como início de refeição.

Os borregos

Pierre Bourguignon foi, ao tempo em que eu era embaixador em França, um dos grandes amigos de Portugal. Deputado à Assembleia Nacional franc...