Macron, que tinha afastado do poder a direita clássica, entrega-lhe agora a chefia e parte do governo, não obstante ela ter só 6% do eleitorado. Para quê? Para ser ela a travar Le Pen, assumindo com gosto aquilo que alguma direita adora, em segredo: as causas da extrema-direita.
2 comentários:
Não esquecer que se vai assistindo a um abraçar de causas tradicionalmente de esquerda pela direita e de causas tradicionalmente de direita pela esquerda, já aqui falei disso há dias, as novas gerações que aí estão (e votam) já não vão em conversas ideológicas e querem quem lhes resolva os problemas que anteveem, muitos dos quais já veem.
Para o perceber basta estar cercado deles, dos novos, eu estou.
O esquerda versus direita irá evoluindo para uma certa aproximação, essa é a única maneira de travar a extrema direita e a extrema esquerda a longo prazo, mas eu já não estarei cá.
Já se percebeu que sim, o chefe de governo já aí anda a colher elogios daqueles que entram em modo "dá Deus nozes a quem não tem dentes", quando alguém ousa criticar as escorregadelas e hipocrisias do "Ocidente".
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