sexta-feira, dezembro 13, 2019

Os nossos brexistas

Será interessante saber se os portugueses que, no RU, verão o seu estatuto em forte risco com o Brexit, bem como os trabalhadores das nossas empresas que se preparam para sofrer as limitações nas exportações para aquele país, que põem em risco os seus empregos, partilham da satisfação que alguma direita lusa revela com a vitória de Boris Johnson.

9 comentários:

Anónimo disse...

O que o senhor queria sei eu... ver o RU tornar—se uma
Venezuela. Por alguma razão eles são uma potência...

Anónimo disse...

Não sei. Mas os democratas, que acham que "o povo é quem mais ordena", e o veem reiteradamente a votar no Brexit, esses - os democratas -, talvez fiquem contentes.

Talvez no futuro possamos estabelecer uma espécie de votos qualificados em que as pessoas boas têm muitos votos e as más têm poucos.

Joaquim de Freitas disse...

Durante o poder muito pessoal de Louis-Napoléon Bonaparte (mais tarde, Napoleão III), isto é, entre o golpe de Estado de 2 de Dezembro de 1851 e o retorno do Império, em 4 de Setembro de 1870, o chefe de Estado - Presidente e depois Imperador - organizou três Plebiscitos, em 1851, 1852 e 1870, todos largamente ganhos, embora o menos significativo tivesse sido o ultimo, graças ao voto das comunas rurais.

E Honoré Daumier, descreveu admiravelmente de maneira brilhante o espírito dos governantes e dos governados no Charivari de 30 de Abril de 1870, no qual dois trabalhadores perguntam a um burguês” Monsieur le Maire , o que é um “bibiscito”? Então você não sabe o que é o bibiscito? ". E o Maire (, colete e chapéu de forma) de responder:

É uma palavra latina que quer dizer SIM"...

Isto é, não se escuta a palavra do povo que se ela corresponde à dos seus mestres.

Não sei se a situação mudou muito entre 1870 e 2019. Excepto no Reino Unido onde os cidadãos deram uma lição de democracia confirmando o que alguns queriam que mudasse.

Anónimo disse...

Cry Baby cry....

Diógenes disse...

É óbvio, que a direita portuguesa, apoiante do "Brexit", não se preocupa com as minudências, da quebra das " exportações," do possível " desemprego" que vai ocorrer.
Sentem-se confortáveis, há muito que têm o seu "pé de meia" em bom recato.

aamgvieira disse...

UK um voto contra:

Marxismo arcaico
O anti semitismo
O terrorismo islâmico
Os vendedores de ilusões de esquerda
Os que pensam que a esquerda é dona da verdade
os Louçãs e Mortáguas de Portugal


Anónimo disse...

Quando a população até 30 anos e alguns mais que isso, não lêem sequer uma notícia por dia, num País onde a maioria da população nem vota, onde se calhar 100% não faz a mínima ideia do que é o Brexit, qual a preocupação que poderá haver com tal?

Jaime Santos disse...

Os membros da direita lusa de que fala, Sr. Embaixador, quando vão viver para o estrangeiro, não se tornam emigrantes, passam a ser expatriados. Os problemas de quem anda lá fora a lutar pela vida não lhes interessam nada, salvo talvez umas palavras de circunstância em vésperas de eleições...

Anónimo disse...

Caro Jaime Santos, tem toda a razão mas aplica-se "aos de direita", de centro e de esquerda...
O pobre trabalhador que vive do seu salário, esmagado pela brutalidade de impostos e gere com muito critério e restrição o seu orçamento (esmagadora maioria dos portugueses), nem tem tempo para pensar no assunto.
Estamos numa altura marcadamente exclusiva...!
Um abraço

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...