quinta-feira, dezembro 26, 2019

Bom ambiente

Tenho a maior simpatia pelo ministro do Ambiente. E é precisamente por isso que acho que ele tem de medir melhor o peso das palavras: falar na hipótese de deslocação física de localidades é um tema a cuja imensa delicadeza um político não pode deixar de ser sensível

15 comentários:

Anónimo disse...

A criatura não tem senso político e não deveria ter sido reconduzida como Ministro da mesma Pasta. Enfim, coisas do Costa que só ele saberá explicar. Ainda por cima, a criatura tem um tom de voz absolutamente irritante! E com um Secretário de Estado (que aliás lhe foi imposto) o tal Galamba, aquele Mnistério não está à altura do se lhe exige.

Anónimo disse...



Concordando integralmente com o referido no anterior comentário anterior, quer se simpatize ou não com a pessoa, admito até possa ter jeito para muita coisa mas para Ministro não tem seguramente. O senhor fala sem pensar e manifesta uma total inabilidade política, insensibilidade pelas pessoas, arrogância, superioridade... enfim é lamentável!
Senhor embaixador bem haja pelo blog e pelas reflexões que suscita.
Um excelente 2020, com novos e sensatos ministros (que não a quase totalidade destes)


António disse...

Se as águas subirem os 60 metros prometidos mudam a Baixa lisboeta para as aldeias?

Anónimo disse...

O irritante, pior ainda do que a voz, é a sua postura autoritária… E arrogante.
Erros de casting que só Costa saberá explicar, o que não acontecerá..

Luís Lavoura disse...

É um tema delicado, mas o ministro do Ambiente teve toda a razão em falar dele da forma como falou. 100% de razão. E é um homem com tomates, o ministro do Ambiente.

Anónimo disse...

Acho-o um óptimo ministro e ser político não é só pensar na popularidade e no que os outros querem ouvir. É bom ter coragem e perceber s mudança. Os que ficaram-se História tinham essas características
Fernando Neves

Anónimo disse...

O Luís Lavoura está no período pós- natal.

Anónimo disse...

Luís Lavoura e Fernando Neves, não precisamos de políticos com coragem e tomates. Isso é complexo de Rambo. Precisamos de políticos que cuidem do bem público e tenham bom senso. A frase do ministro é uma mera boca. Não há plano, estratégia, nada, para deslocações de população. A questão é técnica, de hidráulica. Ouçam a Ordem dos Engenheiros. As obras estão bem feitas? Estão completas? Há gestão e monitorização? É isto que tem de ser respondido. O resto, é um ministro a mandar uma boca. E, senhor Embaixador, a "simpatia" de um ministro (ao contrário das misses😊) avalia-se pelo juízo que tem e pela sua defesa do bem público.

Anónimo disse...

Fernando Neves, ouça lá, que tal mandar recuar a Capital para Loures, ou coisa assim? Você tem cada uma! Um mininistro sem tento na língua diz para uns tantos aldeões deixarem as suas casas e irem lá mais para trás, a fim de o Estado deixar de ter chatices e não ter de gastar dinheiro com obras para evitar futuros e semelhantes desastres. Mas, se fosse na urbe alfacinha como se recua uma capaital inteira, pois isto de recuar a Baixa implicaria recuar toda a área urbana de Lisboa, o dito ministro já opina. Nem voc~e!
Ouça, seja mais racional quando quiser defender o indefensável, Neves.

Joaquim B disse...

Acho muito relevante essa questão da "voz irritante".
Como é possível que o primeiro ministro não tenha pensado nisso e convidado para o cargo um descendente do Caruso!!!
Joaquim Barreiros

Anónimo disse...

Já agora, o ministro pode ser uma simpatia, excelente pessoa, etc, mas deve ser questionado sobre isto e não vejo os jornalistas a fazerem esse trabalho. Ah, e com perguntas que saiam do guião combinado (isto a propósito de um anterior post seu, senhor Embaixador..). Sem jornalistas pé-de-microfone.

Anónimo disse...

Ai, o politicamente correcto...
Um ministro que diz coisas e ainda por cima com aquela voz...
A mim, pareceu-me com todo o sentido ser o ministro (e não só os dos bitaites) a pôr a questão da necessidade de se ponderar a deslocação de populações. E , ao que me pareceu ele não disse que a coisa era para amanhã, logo de manhãzinha...
Claro que há outras boas soluções para os "mondegos" e outros que tais: uma boa canalização da nascente até à foz creio ser a melhor solução; ou um "muro" daqueles das barragens desde que o sítio em que o "bazófias" se arma em perdulário e arrogante e deita água para fora das margens...
Acabo de ler no google que já começaram a aplicar a segunda dessas soluções em duas ilhas da Polinésia (Tokelau e Niue) e que a população está muito contente e deixou de estar preocupada com as mudanças climáticas.
Bom ano, senhor embaixador.

Anónimo disse...

O ministro em causa , se bem que nem sempre de acordo com as suas decisões ( o caso uber foi um dos casos), reconheço que tem estado mais que à altura. Na crise dos combustiveis foi ele a cara do governo e do pais todo e dirigiu toda aquela melindrosissima situação, com uma serenidade e uma frieza notável e além disso demonstra dominio das matérias e uma segurança credivel no que diz
Tomaramos nós ter muitos politicos ( também na oposição ) deste quilate.

Anónimo disse...

Portanto: faz sentido deslocar uma aldeia inteira (Aldeia da Luz), para construir uma barragem mas não faz sentido deslocar aldeias para fugirem às consequências do que serão as alterações climáticas?!

Anónimo disse...

Algum dos comentadores acharam muito corajosa, muito fresca, sei lá, muito politicamente incorreta, muito gira, a declaração do ministro. Enfim, têm ideia que o ministro disse uma coisa interessante. Coisa interessante, mas que se resume a nada. Não há um plano de deslocação de populações, a mínima estratégia, nada. Foi uma boca, uma coisa que lhe ocorreu dizer. Para se "pensar" corrigiu ele depois, como se fosse comentador de jornais. . Mas os comentadores conhecem o Baixo Mondego? Não me parece e muito menos conhecem as obras de regularização do rio, dos regadios, etc. E muito menos ainda têm uma vaga ideia sobre as deficiências da gestão das obras, falhas, do que falta fazer, etc. Não vejo aqui nenhuma responsabilização dos serviços do Estado, até porque não fazem a mínima ideia de qual serviço é responsável pelas obras, monitorização e gestão. Sabem se os diques foram bem construídos? Sabem se as bombas de água funcionaram? Sabem se os leitos e margens são limpos regularmente? Não fazem ideia, nem interessa, pois não?

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...