domingo, dezembro 22, 2019

Grande Corgo!


Vejo-o assim da minha varanda. É nestes dias que o Corgo se enche de brios e mostra que, quando pode e quer, se transforma no grande rio que é. Nem sempre é assim? Pois não, mas a culpa é da nascente, lá para Vila Pouca, que lhe é avara quase o ano todo, somada depois aos litros que lhe tiram em Zimão ou Tourencinho. Por estas horas, até o afluente Cabril, que lhe alimenta quanto pode o ego aquático, deve andar impante! O Douro, onde o Corgo desagua por fim em todo o seu esplendor, que se acautele! Ah! E depois não nos venham a culpar pelas cheias na Régua ou em Miragaia! Um grande rio é assim mesmo, não pode fugir ao grandioso do seu destino...

1 comentário:

Manuel do Edmundo-Filho disse...

"Vila Real, Oh que linda és/Tens o Corgo aos pés/Em adoração/Vila Real, Como és gentil/Canta-te o Cabrl, Beija-te o Marão"

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