Com frequência, alguns jornais têm inserido notícias sobre as atividades delituosas de um vice-cônsul português no estrangeiro, qualificando-o como "diplomata". O assunto já foi aqui abordado.
Numa carta ao diretor de um jornal diário, expressei, há semanas, o meu protesto pela abusiva utilização desse qualificativo. Quando um diplomata comete um delito, deve ser tratado como tal. Quando esse delito é da responsabilidade de um qualquer outro funcionário do MNE em ação no exterior deve ser identificada a sua função específica. Neste caso, um diplomata é um diplomata, um vice-cônsul é um vice-cônsul.
Um outro colega decidiu colocar igualmente "os pontos nos is" sobre este tema, numa carta enviada ao DN, acolhida aqui pelo provedor dos leitores do jornal, Óscar Mascarenhas. Como dizia alguém de cujo nome me não quero lembrar, todos não somos demais...
Hoje, surgiu no "Público" uma nova reportagem sobre o tal vice-cônsul, escrita em termos perfeitamente corretos. Que este exemplo frutifique, é o que posso esperar.
Numa carta ao diretor de um jornal diário, expressei, há semanas, o meu protesto pela abusiva utilização desse qualificativo. Quando um diplomata comete um delito, deve ser tratado como tal. Quando esse delito é da responsabilidade de um qualquer outro funcionário do MNE em ação no exterior deve ser identificada a sua função específica. Neste caso, um diplomata é um diplomata, um vice-cônsul é um vice-cônsul.
Um outro colega decidiu colocar igualmente "os pontos nos is" sobre este tema, numa carta enviada ao DN, acolhida aqui pelo provedor dos leitores do jornal, Óscar Mascarenhas. Como dizia alguém de cujo nome me não quero lembrar, todos não somos demais...
Hoje, surgiu no "Público" uma nova reportagem sobre o tal vice-cônsul, escrita em termos perfeitamente corretos. Que este exemplo frutifique, é o que posso esperar.
(Nota: uma primeira versão deste post continha uma inexatidão)
5 comentários:
A redação do DN deve ter sido caridosamente reconduzida ao caminha da verdade pelo Provedor dos Leitores do jornal, o qual se debruçou sobre o assunto em www.dn.pt/blogs/provedor/archive/2012/04.aspx e www.dn.pt/blogs/provedor/archive/2012/05.aspx.
Neste caso, talvez haja algum injustiça em apontar o dedo apenas para o DN, sem prejuízo da incúria que este jornal por vezes revela. Erros destes nascem nas faldas da agência Lusa e, em função da dependência informativa das agências noticiosas, jornais, televisões, rádios e onlines repetem ou repercutem tais erros incontrolavelmente. Mas a responsabilidade também parte dos serviços do MNE que continua a não ter um serviço de imprensa a sério. Creio que para alguns assessores de imprensa que têm passado pelo gabinete do ministro, erros desses são normais. E já agora, também bastantes diplomatas confundem jornalistas com quem não é, só porque escrevem em jornais...
vejo que o galo do catavento está virado para o noroeste nw, bonito instrumento que se mandava colocar no alto das casas e hoje caiu em desuso, talvez vitima do boletim do tempo.
bom chamar a atenção para esses enganos, a cesar o que é de cesar, etc
Julgo que o senhor embaixador se refere a uma notícia do Público de hoje e não do DN.
esse canto ou recanto do palacio das necessidades foi pintado algumas vezes e posso apontar pelo menos 2 aguarelas que conheço, alem da que ilustra o post: uma dum vaz serra (2004) e outra de que não encontro agora o nome do artista, de data anterior. Ambas muito parecidas embora de qualidade diferente.
procurando na rede encontrei uma que parece a da portada, assinada avelino, quadro naif. Sem duvida que esse recanto tem atraido artistas.
da fachada principal, a da capela, nada conheço, mas tem de haver, quer pela historia e significado do edificio, quer pelo valor e beleza arquitectonica.
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