Depois da Madeira, também a França foi ontem alvo das intempéries, com um número de vítimas mortais a ascender a cerca de meia centena.
O que se torna impressionante é que, contrariamente ao caso da Madeira, esta tempestade estava prevista e as previsões acertaram nas regiões que seriam mais atingidas. A França é, além disso, um país altamente organizado e tinha montado um dispositivo de alerta nacional, normalmente bastante eficaz. Não obstante, a violência do clima ultrapassou tudo o que era possível esperar.
O que se torna impressionante é que, contrariamente ao caso da Madeira, esta tempestade estava prevista e as previsões acertaram nas regiões que seriam mais atingidas. A França é, além disso, um país altamente organizado e tinha montado um dispositivo de alerta nacional, normalmente bastante eficaz. Não obstante, a violência do clima ultrapassou tudo o que era possível esperar.
Ontem à tarde, na catedral de Notre-Dame de Paris, onde o cardeal André Vingt-Trois teve a simpatia de dedicar uma missa às vítimas da Madeira, num gesto para com a comunidade portuguesa que pessoalmente lhe agradeci, as palavras do celebrante e o pensamento das largas centenas de presentes alargaram-se naturalmente aos acontecimentos da própria França e, também, ao fatídico terramoto no Chile.
Uma semana para esquecer. Ou melhor, para lembrar.
2 comentários:
Os deuses andam zangados...possivelmente pelas atrocidades, com efeitos climatéricos, que nós cometemos todos os dias, sem pensar nas consequências!
Se há um país que pode levar com uma enxurrada, e ainda manter o estilo, é a França.
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