Tendo comentado com regularidade em televisões, durante anos, entendo perfeitamente que, durante uma intervenção, possa ocorrer um lapso, como há dias aconteceu com Maria Castello Branco, na CNN. É fácil, para quem nunca teve essa responsabilidade, condenar do sofá. Vir a público corrigir o erro, como ela fez, parece-me uma atitude de honestidade.
5 comentários:
Não sei que lapso é que cometeu e quando. Agora não gostei de ver o bullying a que no outro dia foi sujeita por Sérgio Sousa Pinto, que é insuportável de ver, tão grande é o seu pedantismo e a falta de educação.
Não creio que fosse lapso, até porque a comentadora insistiu na ideia e deu exemplos, contradizendo Sérgio Sousa Pinto. Mais vale admitir que não sabia do que estava a falar. Não foi isso que fez.
Ficou muito bem a Maria Castello Branco ter corrigido o que disse e pedir desculpa. Mostrou integridade e coragem.
Penso que ouvir mais e estar menos agarrada a um guião nos debates a possam ajudar no futuro.
Sérgio Sousa Pinto excedeu-se. Por muito irritantes que as intervenções de Maria Castello Branco lhe tenham sido, não o deveria ter feito.
Quanto ao dito pela Maria Castello Branco, se é certo que o arguido acusado é aquele cuja posição processual já avançou mais no processo penal e que, pois, por isso mais rapidamente poderá vir a ser condenado (ou absolvido!), nesse sentido ser-se arguido acusado poderá ser mais gravoso que ser-se meramente arguido.
Sucede que, numa outra leitura, ser-se arguido ao longo de meses (ou anos; ou décadas!) sem que haja despacho de encerramento dos autos (com o seu arquivamento ou com a dedução de acusação) poderá sem dúvida revelar bem mais tortuoso e vilificante que ser-se já acusado e, por isso, poderá mais brevemente ser absolvido - ou até condenado - e obter-se por fim alguma paz jurídica com o inerente trânsito em julgado.
Portanto, não é um erro palmar o dito pela Maria Castello Branco e pode até aludir a uma visão mais real e crítica das 'cousas' do que aquilo que a pesporrência e soberba do S.S.P. mostrou com a sua cavalar deselegância.
Quanto ao dito pela Maria Castello Branco, se é certo que o arguido acusado é aquele cuja posição processual já avançou mais no processo penal e que, pois, por isso mais rapidamente poderá vir a ser condenado (ou absolvido!), nesse sentido ser-se arguido acusado poderá ser mais gravoso que ser-se meramente arguido.
Sucede que, numa outra leitura, ser-se arguido ao longo de meses (ou anos; ou décadas!) sem que haja despacho de encerramento dos autos (com o seu arquivamento ou com a dedução de acusação) poderá sem dúvida revelar bem mais tortuoso e vilificante que ser-se já acusado e, por isso, poderá mais brevemente ser absolvido - ou até condenado - e obter-se por fim alguma paz jurídica com o inerente trânsito em julgado.
Portanto, não é um erro palmar o dito pela Maria Castello Branco e pode até aludir a uma visão mais real e crítica das 'cousas' do que aquilo que a pesporrência e soberba do S.S.P. mostrou com a sua cavalar deselegância.
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