segunda-feira, março 17, 2025

Um lapso

Tendo comentado com regularidade em televisões, durante anos, entendo perfeitamente que, durante uma intervenção, possa ocorrer um lapso, como há dias aconteceu com Maria Castello Branco, na CNN. É fácil, para quem nunca teve essa responsabilidade, condenar do sofá. Vir a público corrigir o erro, como ela fez, parece-me uma atitude de honestidade.

5 comentários:

Anónimo disse...

Não sei que lapso é que cometeu e quando. Agora não gostei de ver o bullying a que no outro dia foi sujeita por Sérgio Sousa Pinto, que é insuportável de ver, tão grande é o seu pedantismo e a falta de educação.

João Cabral disse...

Não creio que fosse lapso, até porque a comentadora insistiu na ideia e deu exemplos, contradizendo Sérgio Sousa Pinto. Mais vale admitir que não sabia do que estava a falar. Não foi isso que fez.

AV disse...

Ficou muito bem a Maria Castello Branco ter corrigido o que disse e pedir desculpa. Mostrou integridade e coragem.
Penso que ouvir mais e estar menos agarrada a um guião nos debates a possam ajudar no futuro.
Sérgio Sousa Pinto excedeu-se. Por muito irritantes que as intervenções de Maria Castello Branco lhe tenham sido, não o deveria ter feito.

Anónimo disse...

Quanto ao dito pela Maria Castello Branco, se é certo que o arguido acusado é aquele cuja posição processual já avançou mais no processo penal e que, pois, por isso mais rapidamente poderá vir a ser condenado (ou absolvido!), nesse sentido ser-se arguido acusado poderá ser mais gravoso que ser-se meramente arguido.
Sucede que, numa outra leitura, ser-se arguido ao longo de meses (ou anos; ou décadas!) sem que haja despacho de encerramento dos autos (com o seu arquivamento ou com a dedução de acusação) poderá sem dúvida revelar bem mais tortuoso e vilificante que ser-se já acusado e, por isso, poderá mais brevemente ser absolvido - ou até condenado - e obter-se por fim alguma paz jurídica com o inerente trânsito em julgado.
Portanto, não é um erro palmar o dito pela Maria Castello Branco e pode até aludir a uma visão mais real e crítica das 'cousas' do que aquilo que a pesporrência e soberba do S.S.P. mostrou com a sua cavalar deselegância.

João Manuel Vicente disse...

Quanto ao dito pela Maria Castello Branco, se é certo que o arguido acusado é aquele cuja posição processual já avançou mais no processo penal e que, pois, por isso mais rapidamente poderá vir a ser condenado (ou absolvido!), nesse sentido ser-se arguido acusado poderá ser mais gravoso que ser-se meramente arguido.
Sucede que, numa outra leitura, ser-se arguido ao longo de meses (ou anos; ou décadas!) sem que haja despacho de encerramento dos autos (com o seu arquivamento ou com a dedução de acusação) poderá sem dúvida revelar bem mais tortuoso e vilificante que ser-se já acusado e, por isso, poderá mais brevemente ser absolvido - ou até condenado - e obter-se por fim alguma paz jurídica com o inerente trânsito em julgado.
Portanto, não é um erro palmar o dito pela Maria Castello Branco e pode até aludir a uma visão mais real e crítica das 'cousas' do que aquilo que a pesporrência e soberba do S.S.P. mostrou com a sua cavalar deselegância.

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