domingo, março 30, 2025

Demagogia

Serei só eu quem considera perfeitamente natural que o primeiro-ministro não tenha ficado na fila do serviço hospitalar e tenha sido atendido com prioridade? Passa pela cabeça de alguém que quem tem a responsabilidade máxima na governação do país fique umas horas na sala de espera, de pulseira amarela?

14 comentários:

Manuel Pacheco disse...

O exemplo não deve vir de cima?

João Cabral disse...

Segundo consta, é o procedimento normal para altas figuras políticas, sejam nacionais ou estrangeiras. Mas já vale tudo neste pântano em que nos encontramos. Mudem as directrizes, nesse caso.

Flor disse...

Já somos dois! Imaginemos o "brua" que haveria se o 1°Ministro desse entrada num hospital privado? Cairia "o Carmo e a Trindade".

ematejoca disse...

Caso o líder do PS tenha uma Arritmia Cardíaca depois de perder as eleições no dia 18 de Maio de 2025, ficará à porta do hospital de castigo até ser atendido.

Caso não publique esta minha maldade, eu compreendo.
De qualquer modo, concordo absolutamente com o sr. embaixador e aprecio que também não goste de demagogias.

Unknown disse...

Seria uma cena ridícula!

Anónimo disse...

Goste-se ou não deles, as principais figuras de estado, devem ter tratamento preferencial, de acordo com a importancia das suas funções.
Dizem as más linguas nas redes ditas sociais, que tudo não passou de um golpe publicitário, não vou por aí, mas seria interessante saber quantas vezes o PM e a sua familia usaram o SNS, nos ultimos anos.

balio disse...

Eu diria que o Governo deveria ter um seguro de saúde, pago naturalmente pelo Orçamento do Estado, e os seus membros deveriam recorrer a hospitais privados se desejassem ser atendidos em condições melhores do que os restantes cidadãos. É assim que qualquer empresa privada faz, e não vejo razão para o Governo não fazer igualmente.

António disse...

O Papa esteve hospitalizado. Pergunto-me quantas horas terá estado no equivalente Italiano (ou Vaticanês) às urgências de cá, até ser atendido.
Zeca

Anónimo disse...

Fernando Neves. Desde que também passassem à frente dos outros. Só quem nunca foi às urgências de um hospital privado pensa que o tempo de espera é curto

josé ricardo disse...

Luís Montenegro deu entrada no hospital por se ter sentido mal. Custa-me dizer isso porque com estas a atitude mais correta é respeitar. No entanto, não posso deixar de referir que este pequeno problema de saúde, passageiro, está a ser empolgado. E o primeiro a fazê-lo foi o próprio: "os portugueses podem estar sossegados". Não é assim quer se comunica um problema deste tipo. Não perde a hipótese de uma habilidadezinha.

Anónimo disse...

É perfeitamente natural. O contrária indicaria que a saúde dele seria igual aos demais.

Carlos disse...

Pois, a minha experiência dos hospitais privados não é assim tão previsível quanto aos tempos de espera e à qualidade do tratamento. Sobre o fundo do problema acho que sem sugerir que o PM ou o PR façam fila nas urgências (isso também é dum populismo despropositado) a verdade é que para muitos titulares de cargos políticos de alto nível o dia a dia do cidadão comum é uma abstração. Eles não têm ideia do que se está a falar … e da mesma forma muitos cidadãos acham que estes titulares de cargos políticos tem uma vida de mordomias sem saberem o que é o nível de stress que está associado, a devassa total da sua vida privada e em especial familiar e a incerteza sobre o dia de amanhã (os políticos não tem subsidio de desemprego)

Anónimo disse...

Ainda me lembro de quando um segurança de hospital quis ter 15 minutos de fama por "barrar" o Cavaco Silva quando este era PM e entrou numa unidade sem se identificar.

Luís Lavoura disse...

Carlos,
"a minha experiência dos hospitais privados não é assim tão previsível quanto aos tempos de espera e à qualidade do tratamento"
Acredito, mas o que eu estou a sugerir é que os membros do Governo contratualizem com um hospital privado, ou com um seguro de saúde, para terem um tratamento privilegiado nesse hospital ou através desse seguro, de uma forma transparente e com um preço adequado ao serviço (urgente) requerido.
Não duvido que um dos muitos hospitis privados e/ou companhias de seguros estrão dispostos a fornecer tal cobertura.

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