Tive muito gosto de participar ontem no Congresso "Da minha Lingua vê-se o Mundo", organizada pelo jornal "Público", no seu 35° aniversário e nos 500 anos de Camões. Foi um debate animado com Álvaro de Vasconcelos, moderado pelo jornalista Manuel Carvalho.
Aa minhas intervenções centraram-se no estatuto internacional da língua, nos limites da sua projeção e no grau razoável de ambição que é possível ter para a sua contínua promoção. Falei do papel do Brasil e do futuro da língua em função do ascendente demográfico previsível de Angola e Moçambique, no final do século. Procurei ser realista, tentando não ser voluntaristicamente eufórico nas perspetivas futuras do Português no mundo. O patrioteirismo linguístico não faz o meu estilo.
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