Desde há uns dias que Lisboa anda invadida, em certas horas, por um cheiro que vem sendo designado como "acre e de azeitonas". É esta a designação dada pelos "cheirólogos", ecoados pela nossa imprensa. No entanto, a origem do odor continua a ser um místério.
No primeiro dia em que se sentiu o tal cheiro pelas ruas, eu disse à minha mulher: "Não é o cheiro soviético"? Ela concordou.
Mas o que é o "cheiro soviético"? Trata-se de um cheiro que ambos detetámos em vários locais da então União Soviética, quando visitámos o país em 1980. Era um odor que surgia em diversos espaços públicos, que em tudo se assemelha ao que agora anda por Lisboa.
Com isto, não pretendo dizer que "os russos já andam por aí". Mas lá que o cheiro é o mesmo, lá isso é!
3 comentários:
A minha opinião é que ao preço a que está o azeite as pessoas desataram a centrifugar as azeitonas em casa e a deitarem o bagaço no lixo. ;)
Deve ser o cheiro provindo da celulose da Mitrena, em Setúbal. Em certos dias sente-se em Lisboa. Por exemplo, no sábado passado, de manhã, era intenso.
Eu quando era criança tinha o "céu de Lisboa", qualquer coisa no brilho do céu que achava só haver em Lisboa, mas com uma célebre exceção, a Espinheira, perto Alcoentre, nomeadamente o céu visto por detrás da velha bomba de gasolina na interseção com a N1-5.
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