segunda-feira, janeiro 15, 2024

Às armas?

Quem quer uma guerra? Os EUA? O Irão? Sunak arma em Churchill. Israel faz de morto. A União Europeia faz de conta. Duas coisas são verdade nas guerras: a culpa do desencadear de um conflito nem sempre é do outro e sabe-se como as coisas começam mas não se sabe como acabam. 

5 comentários:

J Carvalho disse...

"A União Europeia faz de conta", mas a Alemanha não, está a trabalhar activamente para a guerra e pela experiência que tem devemos temer o pior.

Anónimo disse...

Fernando Neves
Em matéria de política internacional a UE nunca fez senão de conta. Israel parece fazer mais de assassino incendiário, com o apoio e cumplicidade dos US do que de morto

Luís Lavoura disse...

O Francisco questiona quem quer uma guerra, a resposta é simples: Joe Biden.
Mas o Francisco insiste que ele é melhor do que Trump. Que se há de fazer...

Joaquim de Freitas disse...

Como explicar a todos que o mundo se tornou uma espécie de roleta permanente onde a qualquer momento o seu vizinho, a pessoa por quem você passa enquanto dirige, pode, sem o menor sinal de alerta, tornar-se uma bomba viva? , uma arma letal improvisada, com um mínimo de meios, constantemente disponível ao seu redor...

Será que o número de loucos agressivos teria aumentado repentinamente, quase exponencialmente, em poucos meses, como uma doença mental contagiosa que de repente causa uma epidemia? E mais, uma doença que transforma loucos agressivos em assassinos em massa?

ENTÃO ? Loucos ou soldados de Deus? Como classificar Netanyahou e todos os seus ministros, dum pays "escolhido" por deus?

Por outras palavras, o “reservatório” cresceu e aprofundou-se, do qual podem recorrer manipuladores de todos os lados, incluindo organizações terroristas, bem como os “serviços especiais” de Estados legalmente constituídos e reconhecidos.

Continua a ser óbvio, no entanto, no contexto da crise actual, que é o imperialismo dos EUA quem está a lutar mais agressivamente para preservar a sua supremacia, mesmo que continue, por enquanto, ainda largamente dominante.

Ele é fortemente apoiado pelos imperialismos europeus decadentes, incluindo a França, que também demonstram uma agressividade aumentada dez vezes pela sua retirada brutal em benefício da China.

O imperialismo da UE continua a ser o mentor, directo ou indirecto, das manipulações terroristas que estão a sangrar o planeta, e das quais espera tirar o máximo partido do fogo, deixando algumas migalhas para os seus aliados europeus.

Mas será que esta multiplicidade de conflitos locais exclui uma conflagração generalizada entre o antigo pólo da UE e o “emergente” pólo chinês? Basta ver as declarações oficiais de cada lado sobre o conflito em torno de Taiwan para perceber que não é esse o caso.

Os povos não querem a guerra, mas a paz, e quando os seus direitos fundamentais são postos em causa, também não estão determinados a humilhar-se e a submeter-se. Organizados para defender os seus direitos, podem erguer-se para os fazer valer e organizar a resistência, real e eficaz, para os fazer ter sucesso.

As grèves recentes na Alemanha , duras e apoiadas, podem ser uma amostra do que ai vem. Quanto à França, esperemos o choque entre a direita e a direita....de 2024.

Joaquim de Freitas disse...

O Senhor J.Carvalho disse:"A União Europeia faz de conta", mas a Alemanha não, está a trabalhar activamente para a guerra e pela experiência que tem devemos temer o pior.

Evidente , mas nao é so a Alemanha que trabalha para a guerra.

As últimas declarações do Presidente Macron são uma continuação daquilo que se deve chamar de crescente militarização do país.
Ao apelar ao “rearmamento cívico e moral” da juventude, depois de ter anunciado em Agosto o seu desejo de “recivilizá-la” (após os motins), Macron-Júpiter quer ir ainda mais longe na sua arregimentação ideológica para prepará-la pelo clima de guerra que pretende impor à nação.

A juventude, futura bucha de canhão disponível, deve estar preparada, preparada, pela escola, pelo SNU e, sem dúvida, em breve pelo serviço militar que está a regressar entre muitos políticos e soldados.

Todos os discursos oficiais convergem, de facto, para preparar a população francesa para a ideia de que a “paz” ficou sem dúvida para trás; o que significa que, inevitavelmente, a guerra está à nossa frente.

A guerra na Ucrânia, o conflito israelo-palestiniano, na sequência dos ataques islâmicos, são agora utilizados para fins de propaganda militarista.

A perspectiva de um grande conflito no nosso solo e/ou de uma guerra na Europa em que a França seria parte encoraja o poder político a antecipar este prazo.

Para que esta guerra seja aceite pela população, as mentes devem estar preparadas e considerá-la como um resultado inevitável.

O orçamento militar explodiu.

Tarde do dia de Consoada