Eu não queria ser desmancha-prazeres, mas sempre gostaria de lembrar que dois dos três líderes da AD de 1979, tão elogiada pela direita que por aí anda, acabaram a apoiar candidatos e projetos socialistas.
13 comentários:
Reaça
disse...
Esses dois dos três líderes apoiavam sempre projectos de socialistas que não se ligavam a extremistas.
O Reaça tem razão. Freitas do Amaral apoiou José Sócrates. Ribeiro Telles, depois de ter sido deputado pelo PS, fez parte da lista de António Costa para a Câmara de Lisboa, na coligação com o PCP. Chega?
O que diz muito sobre "candidatos e projectos socialistas". Não é? Post-scriptum, Ribeiro Telles era um arquitecto e ambientalista muito antes de nos preocuparmos com os problemas da ecologia. Um Senhor.
O que me espanta é como a ressuscitada AD, que ainda não apresentou uma única ideia, até porque o programa ainda está a ser elaborado, já entusiasma tantos, incluindo jornalistas da área da economia e comentadores/analistas, que conseguem ver por ali um farol, a esperança, qualquer coisa a anunciar futuro.
A todos esses, também sem querer baixar as expectativas, sugiro que vão procurar o que o líder do PPM, membro do triunvirato AD, tem dito nos últimos anos, para ficarem de sobreaviso ou até pensarem, como é possível que Luís Montenegro tenha dado palco a tão estranha e retrograda criatura?
Mas será possível que ainda se possa pensar que é possível uma segunda vida para o que em tempos se chamou "aliança democrática"? O doutor montenegro acha mesmo que as pessoas não repararam ainda de onde veio a gentalha que incha o ventre pelas "administrações" de autoestradas, pontes, aeroportos, "edpês", fundações, pelos gabinetes de advogados - aquilo que chamam de "quadros", meu deus...- que tugem esquemas para mais eficazmente sangrar o indígena no imperativo das leis, por tudo e todo o lado? A sério? Acham que os nativos - mesmo os que entretanto se tornaram assalariados através das pensõezinhas que fazem a conspiração grisalha ou os miúdos que ainda hesitam acerca de para onde fugir no espaço Schengen - vão preferir os sucessores das inchadas carraças à obscena e malcheirosa podridão "socialista"?
13 comentários:
Esses dois dos três líderes apoiavam sempre projectos de socialistas que não se ligavam a extremistas.
O Reaça tem razão. Freitas do Amaral apoiou José Sócrates. Ribeiro Telles, depois de ter sido deputado pelo PS, fez parte da lista de António Costa para a Câmara de Lisboa, na coligação com o PCP. Chega?
É verdade! Este/a post/provocação ainda me fez rir num dia cinzento.
AV
E o outro não acabou a apoiar projectos socialistas por motivos que todos conhecemos!
Mais a sério, Pacheco Pereira lembrou ainda neste fim de semana que Sá Carneiro teria querido de incluir o PS na antiga AD.
Era uma AD de outra loiça.
Todos temos os nossos maus momentos na vida.
O que diz muito sobre "candidatos e projectos socialistas". Não é? Post-scriptum, Ribeiro Telles era um arquitecto e ambientalista muito antes de nos preocuparmos com os problemas da ecologia. Um Senhor.
O que me espanta é como a ressuscitada AD, que ainda não apresentou uma única ideia, até porque o programa ainda está a ser elaborado, já entusiasma tantos, incluindo jornalistas da área da economia e comentadores/analistas, que conseguem ver por ali um farol, a esperança, qualquer coisa a anunciar futuro.
A todos esses, também sem querer baixar as expectativas, sugiro que vão procurar o que o líder do PPM, membro do triunvirato AD, tem dito nos últimos anos, para ficarem de sobreaviso ou até pensarem, como é possível que Luís Montenegro tenha dado palco a tão estranha e retrograda criatura?
Mas será possível que ainda se possa pensar que é possível uma segunda vida para o que em tempos se chamou "aliança democrática"?
O doutor montenegro acha mesmo que as pessoas não repararam ainda de onde veio a gentalha que incha o ventre pelas "administrações" de autoestradas, pontes, aeroportos, "edpês", fundações, pelos gabinetes de advogados - aquilo que chamam de "quadros", meu deus...- que tugem esquemas para mais eficazmente sangrar o indígena no imperativo das leis, por tudo e todo o lado?
A sério?
Acham que os nativos - mesmo os que entretanto se tornaram assalariados através das pensõezinhas que fazem a conspiração grisalha ou os miúdos que ainda hesitam acerca de para onde fugir no espaço Schengen - vão preferir os sucessores das inchadas carraças à obscena e malcheirosa podridão "socialista"?
prémio melhor comentário - o das 03:19
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