O voto inequívoco dos portugueses colocou Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém. Não era este o meu candidato, mas este será, a partir de agora, o presidente da minha República.
Por aqui coloquei, em diversas ocasiões, as dúvidas que conduziram a que não lhe desse meu voto. Espero, com toda a sinceridade, ter estado errado na avaliação que fiz. Espero que Marcelo Rebelo de Sousa me surpreenda.
8 comentários:
Não há nada como realmente...
Foi como que "lavar a alma"
Mas a coisa das abstenções são pró ou contra quem ganha?
Ou são pró ou contra quem perde?
Ora se a abstenção votasse Tino de Rãs, foi o tino o prejudicado.
Será que os comunas foram também atraiçoados pela malta das arruadas?
Sacanas, só quiseram passear de autocarro desde Beja pelo país inteiro.
EU bem avisei.Tudo uma questão de fé e paixão.Felizmente o Zé mão endoideceu.O perigo está no ACosta.
Muito gostaria de saber quem foram os votantes de Tino de Rãs.
Em democracia, só os votos que entram na urna é que contam. E a soma dos votos é como uma guilhotina: quando cai, não é possível modificá-la.
Que se tenha sido vencedor em Berlim e Frankfurt e se tenha perdido em Coimbra, não muda o aspecto das coisas. Só o total conta.
Fui espectador e actor de muitas vitórias perdidas da esquerda em França. E sempre pela mesma razão: a dispersão das forças de esquerda. Ao contrário das forças da direita, que se unem.
Em Portugal, mesmo o "irrevogável" que vê de longe... avisou do perigo potencial da segunda volta!
Ver as esquerdas unirem-se e chegarem galvanizadas à segunda volta era o perigo para a direita. Com os medias controlados, foi uma brincadeira de criança de o evitar.
Em 2012, em França, alguns lideres da esquerda, pequenos partidos que têm o direito de existir com as suas nuances em relação aos partidos ditos de governo, como o socialista, quiseram dar uma lição na primeira volta ao partido socialista, por causa da sua deriva centrista e mesmo direitista. O resultado, é que só os dois candidatos mais votados podem participar à segunda volta. E na segunda volta apareceram o Chirac e o Le Pen. O candidato socialista, Lionel Jospin, estava a alguns décimos na contagem final. Conclusão : Foi preciso que a esquerda "solidariamente" vote por Chirac, a direita, para salvar a França do fascismo de Le Pen.
A esquerda foi frequentemente a "bengala" da direita. A esquerda é a liberdade. A esquerda admite as diferenças no seio dos partidos, em nome da diversidade e do debate. Mas as correntes" internas provocam por vezes grandes calafrios e mesmo pneumonias. Foi o que aconteceu à esquerda portuguesa ontem.
Não pode haver vitória sem união antes do combate final. Ao romantismo da esquerda, respondeu o pragmatismo da direita. Nem foi preciso, para o candidato da direita , fazer política ao longo da campanha.
Se eu fosse responsável político dum partido de oposição em Portugal, teria reflectido na "performance" doutro actor , do grande ecrã este, que se chamava Ronald Reagan! Que, no país dos "Managers", venceu os profissionais da política! Muito mau actor de cinema mas grande vendedor de grandeza para a América. Mesmo se isso custasse aos americanos a maior "desregulação" da sociedade jamais vista. Que vendeu depois e muito bem à Margareth Thatcher
Para Isabel Figueira:
Dos que conheço, alguns saíram do IST, depois voltaram para mestrados, e ocupam profissionalmente grandes empresas privadas.Dos que conheço, mas há certamente pessoas não letradas, claro.
25 de janeiro de 2016 às 16:36,
Eu saí do Técnico, não ocupo profissionalmente nada, e votei no Sampaio (e já da outra vez no outro Sampaio). Vale pelo Tino?
Nuno de Magalhães
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