quinta-feira, janeiro 21, 2016

Política

É impressão minha ou, de repente, isto dá ares de estar a começar a ficar esquisito? 

É o comportamento da bolsa, são os sinais e recados de Bruxelas, são as dúvidas das agências de notação, é a conversa já seca da meninas do Bloco, é o avanço firme do Marcelo Nuno, são as rugas crescentes no discurso de Jerónimo de Sousa, são as parcelas das contas com zeros que parecem a mais, é o atenuar do discurso de observância dos "targets" europeus, é o reafirmar prioritário do "compromisso histórico" conjuntural. 

Mas pode ser só impressão minha.

11 comentários:

Reaça disse...

Ai Albert, alberto, que raio de lentes me arranjas-te!

Vejo tudo turbado à minha frente!

Joaquim de Freitas disse...

Le Train Sifflera Trois Fois

Manuel Augusto Araújo disse...

Ao ler este “post” não se fica com impressão alguma. Fica-se com a mesma certeza que o Pacheco Pereira expôs nos seus últimos artigos no Público. A batalha ideológica foi, nos últimos anos, ganha pela direita e essa vitória vai moldar por muitos anos a opinião pública. Pacheco Pereira não está sozinho nem foi o primeiro mas, sinal dos tempos, é voz mais mediática e isso pesa dentro de um coro de vozes mediáticas em que a esquerda é residual, e muitos dos que se dizem de esquerda foram colonizados pela ideologia de direita. A vitória nas batalhas têm esse efeito. Percorrer os artigos de opinião, escritos, televisivos ou radiofónicos, o alinhamento e o conteúdo das notícias, mais os inúmeros forúns e os seus participantes que martelam, de formas que podem ser as mais variadas e coloridas mas sempre com o mesmo fundo, é alarmante. Há uma realidade a que todos se rendem sem se deterem a analisar que essa realidade não existe é uma construção ideológica, uma teia de aranha onde uns fizeram dela a sua cama, os mais capazes-se debatem, sem se conseguirem libertar. São como moscas dentro de um frasco com a realidade, a de facto real, à volta sem a conseguir ver porque andam loucamente a bater nas paredes do frasco onde se projecta a tal realidade construção ideológica que deforma a sua visão por mais poliédrica que seja. Só muito excepcionalmente haverá uma que se liberte. Os sinais desse estado de coisas são múltiplos, Este “post” é mais um ponto nesse rendilhado tecido por inúmeros protagonistas, de talento e criatividade muito desigual. Uma renda argumentativa que se estende com a persistência dos cartógrafos de Borges que desenharam minuciosamente o mapa do reino até o reino desaparecer. É um descritivo seco e todo enrugado. Cassete que repete o que se repete há muitos anos e se vai fingindo actualizar com os factos do dia a dia e umas magras ideias novas que são velhas e relhas. Assim entretém a razão e procuram dar consistência ao não há alternativa, abençoando a eternidade factícia do pensamento único.
O problema que enfrentam é que o mundo "Eppur si muove!", com uma direcção incerta e complexa, mas continua a mover-se para se libertar do pântanodo não há alternativa onde se debatem e afundam as alternativas que se procuram dentro do não há alternativa.

Anónimo disse...

Ó Senhor Embaixador, tenha calma que já estamos quase no Bloco Central! Vou preparar uma moamba para o advento desse dia feliz...

a) Feliciano da Mata, titular de fundos voláteis

Lamas disse...

Está esquisito está.
Até pela entrevista de ontem do Vieira da Silva.
Que moderação.

Anónimo disse...

Ao menos o Fórum mundial Dá-vos a quem já a tem
Fernando Neves

Anónimo disse...

Um Post da treta!

Anónimo disse...

Infelizmente Sr. Embaixador não é impressão sua.
A partir de agora vamos ver se o Sr. PM, que os portugueses não elegeram, se comporta á altura das suas responsabilidades.
Aguardo,
Anonima

aamgvieira disse...

Saudades da 5ºDivisão, bem-aventurada.....

Helena Sacadura Cabral disse...

Ó Feliciano "quase"?!
O que o salva é ser titular de fundos voláteis...

Anónimo disse...

Mas…Estava à espera de outra coisa?... Não acredito!…
(Tive que ir perguntar quem era o Marcelo Nuno. Depois apareceu o Duarte… Temos uma tendência para os contos de fadas…)

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...