É impressão minha ou, de repente, isto dá ares de estar a começar a ficar esquisito?
É o comportamento da bolsa, são os sinais e recados de Bruxelas, são as dúvidas das agências de notação, é a conversa já seca da meninas do Bloco, é o avanço firme do Marcelo Nuno, são as rugas crescentes no discurso de Jerónimo de Sousa, são as parcelas das contas com zeros que parecem a mais, é o atenuar do discurso de observância dos "targets" europeus, é o reafirmar prioritário do "compromisso histórico" conjuntural.
Mas pode ser só impressão minha.
11 comentários:
Ai Albert, alberto, que raio de lentes me arranjas-te!
Vejo tudo turbado à minha frente!
Le Train Sifflera Trois Fois
Ao ler este “post” não se fica com impressão alguma. Fica-se com a mesma certeza que o Pacheco Pereira expôs nos seus últimos artigos no Público. A batalha ideológica foi, nos últimos anos, ganha pela direita e essa vitória vai moldar por muitos anos a opinião pública. Pacheco Pereira não está sozinho nem foi o primeiro mas, sinal dos tempos, é voz mais mediática e isso pesa dentro de um coro de vozes mediáticas em que a esquerda é residual, e muitos dos que se dizem de esquerda foram colonizados pela ideologia de direita. A vitória nas batalhas têm esse efeito. Percorrer os artigos de opinião, escritos, televisivos ou radiofónicos, o alinhamento e o conteúdo das notícias, mais os inúmeros forúns e os seus participantes que martelam, de formas que podem ser as mais variadas e coloridas mas sempre com o mesmo fundo, é alarmante. Há uma realidade a que todos se rendem sem se deterem a analisar que essa realidade não existe é uma construção ideológica, uma teia de aranha onde uns fizeram dela a sua cama, os mais capazes-se debatem, sem se conseguirem libertar. São como moscas dentro de um frasco com a realidade, a de facto real, à volta sem a conseguir ver porque andam loucamente a bater nas paredes do frasco onde se projecta a tal realidade construção ideológica que deforma a sua visão por mais poliédrica que seja. Só muito excepcionalmente haverá uma que se liberte. Os sinais desse estado de coisas são múltiplos, Este “post” é mais um ponto nesse rendilhado tecido por inúmeros protagonistas, de talento e criatividade muito desigual. Uma renda argumentativa que se estende com a persistência dos cartógrafos de Borges que desenharam minuciosamente o mapa do reino até o reino desaparecer. É um descritivo seco e todo enrugado. Cassete que repete o que se repete há muitos anos e se vai fingindo actualizar com os factos do dia a dia e umas magras ideias novas que são velhas e relhas. Assim entretém a razão e procuram dar consistência ao não há alternativa, abençoando a eternidade factícia do pensamento único.
O problema que enfrentam é que o mundo "Eppur si muove!", com uma direcção incerta e complexa, mas continua a mover-se para se libertar do pântanodo não há alternativa onde se debatem e afundam as alternativas que se procuram dentro do não há alternativa.
Ó Senhor Embaixador, tenha calma que já estamos quase no Bloco Central! Vou preparar uma moamba para o advento desse dia feliz...
a) Feliciano da Mata, titular de fundos voláteis
Está esquisito está.
Até pela entrevista de ontem do Vieira da Silva.
Que moderação.
Ao menos o Fórum mundial Dá-vos a quem já a tem
Fernando Neves
Um Post da treta!
Infelizmente Sr. Embaixador não é impressão sua.
A partir de agora vamos ver se o Sr. PM, que os portugueses não elegeram, se comporta á altura das suas responsabilidades.
Aguardo,
Anonima
Saudades da 5ºDivisão, bem-aventurada.....
Ó Feliciano "quase"?!
O que o salva é ser titular de fundos voláteis...
Mas…Estava à espera de outra coisa?... Não acredito!…
(Tive que ir perguntar quem era o Marcelo Nuno. Depois apareceu o Duarte… Temos uma tendência para os contos de fadas…)
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