domingo, março 08, 2015

Viva o Estado!

Nestes dias que antecederam o 8 de março, o que mais se ouviu por aí foi a crítica - muito justa - ao facto de muitas mulheres serem discriminadas, face aos homens, na sua retribuição salarial. 

Ninguém se terá lembrado - e seria muito justo que isso fosse dito - que, na Administração Pública, não existe hoje a menor discrepância de salários entre homens e mulheres.

Quando tanto se diaboliza o serviço público, convém que, ainda dentro do dia internacional da mulher, possamos, também a este respeito, dizer com orgulho: viva o Estado! 

4 comentários:

Anónimo disse...

Viva o Estado, Senhor Embaixador?!
A troika (já extinta mas ainda a dar palpites) que não o oiça!

A propósito de troika: só hoje consegui ver a Quadratura do Círculo em que participou e gostei de o ver e ouvir. Parabéns.
E a certa altura lembrei-me dessa malfadada troika que tanto atacou as pensões da CGA por serem superiores às da Segurança Social. A verdade é que o FMI ainda recentemente voltou ao tema.
E lembrei-me porquê? Foi quando Lobo Xavier se referiu às artimanhas usadas pelos patrões para fugirem a encargos, no tempo em que Passos Coelho também fugiu às suas contribuições.
Não haverá ninguém que envie à UE e ao FMI esta afirmação de Lobo Xavier, que prova de forma clara uma das razões das pensões mais baixas?
É que já é tempo de essa gente (e também muita de cá) deixar em paz os aposentados da CGA, que pagaram as suas quotas até ao último tostão!

Luís Lavoura disse...

o facto de muitas mulheres serem discriminadas, face aos homens, na sua retribuição salarial

Mas esse facto está bem comprovado e documentado? As mulheres estão exatamente nas mesmas funções que os homens? A exercer exatamente as mesmas tarefas?

Eu gostaria de ver esse facto documentado: uma empresa concreta em que um homem e uma mulher com exatamente as mesmas funções auferem salários distintos.

Manuel do Edmundo-Filho disse...

Good luck! O grupo de trabalho é fortíssimo. Os “pesos-pesados” estão lá todos. Noto apenas as ausências da Elisa Ferreira e Vital Moreira. A tarefa não será fácil, se o grupo (e o partido) não cair na tentação de fazer um programa eleitoral. Mas tem de ser suficientemente galvanizador para as ganhar. É a quadratura que se vos depara: o programa tem de ser de governo – verosímil, mas capaz de criar expectativas, exequível, mas com a dose certa de ambição e… sonho.

“Devolver a esperança aos portugueses”, bem poderia ser o lema do programa. Estou a torcer pelo grupo e, claro, pelo partido. Boa sorte.

PS.: como é óbvio este comentário refere-se ao post "declaração de interesses". Por erro, o link desse mesmo post está a direccionar para um outro.

Anónimo disse...

Por onde eu andei, as mulheres eram muito mais, ganhavam tanto como os homens e ocupavam muito mais cargos de chefia. E aquilo não era propriamente uma tasca.E, quanto à reivindicação de quotas nos cargos, o que me interessa é a competência, não é ser-se homem ou mulher. Se forem competentes, não me incomoda nada que haja nas chefias 80% de mulheres, apesar de eu ser homem. Agora irem para os poleiros só por serem mulheres e terem de atingir os 50%, essa não engulo eu. É a constatação de ter visto muita competência e muita incompetência...

A Europa de que eles gostam

Ora aqui está um conselho do patusco do Musk que, se bem os conheço, vai encontrar apoio nuns maluquinhos raivosos que também temos por cá. ...