quinta-feira, março 05, 2015

"Público"


Hoje, o "Público" faz 25 anos.

Quando apareceu, em 1990. o diário representou uma lufada de ar fresco no panorama jornalístico português, com uma importância quase similar àquela que o "Expresso" teve nos estertores da ditadura - e não será por acaso que o "Público" foi criado por gente saída do "Expresso". O "Público" passou a ser o nosso "Le Monde", o nosso "El País", o nosso "La Reppublica". Era, manifestamente, era um corte cultural com a prática de imprensa diária em que, até aí, Portugal tinha vivido.

Sempre tive no "Público" pessoas que mereceram a minha estima e amizade, ao longo destas duas décadas e meia em que, com as limitações frequentes da distância, acompanho regularmente o jornal. Devo ao "Público" a simpática atenção que deu às diversas atividades que desenvolvi ao longo dos anos. Nele publiquei vários artigos, por ele fui entrevistado algumas vezes. A todos os meus amigos do "Público"-  mesmo àqueles que dele se afastaram há muito, como é o caso do seu fundador e idealizador, Vicente Jorge Silva - deixo aqui um forte abraço coletivo de parabéns.

Por muita água que tenha corrido sob as pontes, por muito que o "Público" tenha mudado, uma realidade é indiscutível: há uma imprensa portuguesa antes do "Público" e outra depois da sua aparição.

5 comentários:

Bmonteiro disse...

Sem dúvida.
Particularmente agora, que o histórico DN parece ter passado a uma sombra de um passado relevante na imprensa.
Apesar de não habitual leitor do Público, não deixa dúvidas, o forte conteúdo do mesmo, a densidade de grande parte dos seus têxtos.
Que tenha lnga vida.

Anónimo disse...

Repubblica

Anónimo disse...

Curioso, cada vez mais acho que a imprensa portuguesa peca por um grande falta de apelo à leitura. Os jornais são chatos, enfadonhos e todos dizem o mesmo. Com tanto que há por investigar, para fazer, 90% das notícias são as mesmas em todo o lado. Exceptuam-se os ditos regionais ou locais. Tudo o resto é mais do mesmo. Por alguma razão de ano para ano perdem leitores. Não mudem e qualquer dia fecham as portas como já tantos fecharam.

Anónimo disse...

“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data” - Veríssimo.
Quando as vezes excedem o aceitável eu diria, sempre!

Anónimo disse...

Mais isento só o digital "Observador".

A Europa de que eles gostam

Ora aqui está um conselho do patusco do Musk que, se bem os conheço, vai encontrar apoio nuns maluquinhos raivosos que também temos por cá. ...