quarta-feira, março 04, 2015

A Cimeira das Lajes

 
Na edição correspondente a Dezembro de 2014 da revista "Relações Internacionais" publico uma recensão sobre o livro de Bernardo Pires de Lima "A Cimeira das Lajes. Portugal, Espanha e a Guerra do Iraque", editado pela "Tinta da China", que pode ser lida aqui.
 
O autor é um académico com um importante trabalho diário na imprensa sobre questões internacionais. Agora que passou mais de uma década sobre esse evento, parece ser importante revisitar esse momento em que se verificou uma quebra de consenso nacional sobre política externa. 

4 comentários:

Joaquim de Freitas disse...

Os sociais democratas renunciaram desde há muito tempo ao projecto de mudar o mundo. Sentem-se mais à vontade, tendo medo da palavra revolução, na gestão da brutalidade e da barbaria do capitalismo que consideram como um sistema natural e portanto inelutável.

No poder, desenvolvem um zelo singular para servir os ricos e os poderosos. Se lhes acontece de lançar algumas migalhas aos dominados, é para melhor esconder a sua verdadeira natureza e apresentar-se como uma alternativa aos representantes dos dominantes.

Têm uma pesada responsabilidade no abafamento dos movimentos sociais e estão sempre prontos a participar às guerras imperialistas. Ontem no Iraque, hoje na Ucrânia e no Irão se for necessário.

Ontem nos Açores, Barroso, Aznar e Blair, foram , ao lado de Bush, os cúmplices do genocídio de centenas de milhares de iraquianos.

Barroso recebeu a recompensa em Bruxelas , quinze meses mais tarde. O maoista, transformado em liberal ferrenho, acabou por se transformar em cúmplice de assassinos.

Anónimo disse...

Oh Diabo, o que você foi repescar!

Anónimo disse...

"Curveball" (1999-2004)

Anónimo disse...

Hoje às 00H02m, passou na RTP 2 um documentário, "Espiões que enganam" em que o jornalista da BBC, PETER TAYLOR, desmonta e relata em pormenor como foi forjada a mentira das armas letais do Iraque que levou à invasão e destruição daquele país, para a qual contribuiu o nosso distinto maoista Durão Barroso, que como diz Joaquim de Freitas, no comentário das 11h39 já teve a sua recompensa, mas, também pode estar certo que não há detergente que lhe remova ou apague esta nódoa do curriculo

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...