Devo-me ter cruzado no máximo umas três vezes na vida com Fernando Madrinha, jornalista do "Expresso" e seu colunista até ao seu último número. Não o conheço bem, quero eu dizer. Mas conheço-o de escrita, ao longo de quase 20 anos - eu que sou um leitor do "Expresso" desde o nº 1, isto é, há mais de 40 anos. E nem sempre estando de acordo com o que ele escreve, longe disso!, reconheço-o como uma voz livre e uma opinião ponderada e equilibrada, num mundo do jornalismo opinativo onde se passam muitos recados e se fazem ainda mais fretes. Tenho assim pena, desconhendo as razões de fundo, de vir a perder os seus textos. Só espero que o jornal nos não nos venha a "compensar" com (mais) alguns "talibans" de pena adjetivada, que fazem do radicalismo, de qualquer dos lados do espetro, o seu "fond de commerce". Cá estarei para ver.
4 comentários:
Chico
Conheço o Fernando Madrinha desde os tempos do DN. Ali tentou meter-me em sarilhos aquando de uma tentativa de tomar o poder que não foi avante.
As nossas opiniões politicas sempre foram antagónicas.Se algo lhe "cheirava" a PS estava o caldo entornado...
Hoje damos-nos bem - mas não somos bons amigos. É a vida. Mas reconheço que escreve bem, tem boas ideias e sabe como as pôr em prática.
Aqui em Goa não sabia o que acontecera no actual "Expresso". Mas penso que perderam um analista político com garra e com cabeça.
Estou de novo e uma vez mais contigo: quem virá para lhe suceder. Raio de País!
Abç
Subscrevo Henrique Antunes Ferreira,
terceiro parágrafo: .....tem boas ideias e sabe como as pôr em prática.
Nem mais!!!
Conheço-o dos tempos do Bairro do Rego (Beneficência) e dos corredores da Faculdade. Será que o que o Antunes Ferreira é mesmo assim? Ou será que no DN não se tentaram fazer camas à medida?
Quem é ele?
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