segunda-feira, março 02, 2015

Fernando Madrinha


Devo-me ter cruzado no máximo umas três vezes na vida com Fernando Madrinha, jornalista do "Expresso" e seu colunista até ao seu último número. Não o conheço bem, quero eu dizer. Mas conheço-o de escrita, ao longo de quase 20 anos - eu que sou um leitor do "Expresso" desde o nº 1, isto é, há mais de 40 anos. E nem sempre estando de acordo com o que ele escreve, longe disso!, reconheço-o como uma voz livre e uma opinião ponderada e equilibrada, num mundo do jornalismo opinativo onde se passam muitos recados e se fazem ainda mais fretes. Tenho assim pena, desconhendo as razões de fundo, de vir a perder os seus textos. Só espero que o jornal nos não nos venha a "compensar" com (mais) alguns "talibans" de pena adjetivada, que fazem do radicalismo, de qualquer dos lados do espetro, o seu "fond de commerce". Cá estarei para ver.

4 comentários:

Anónimo disse...

Chico

Conheço o Fernando Madrinha desde os tempos do DN. Ali tentou meter-me em sarilhos aquando de uma tentativa de tomar o poder que não foi avante.

As nossas opiniões politicas sempre foram antagónicas.Se algo lhe "cheirava" a PS estava o caldo entornado...

Hoje damos-nos bem - mas não somos bons amigos. É a vida. Mas reconheço que escreve bem, tem boas ideias e sabe como as pôr em prática.

Aqui em Goa não sabia o que acontecera no actual "Expresso". Mas penso que perderam um analista político com garra e com cabeça.

Estou de novo e uma vez mais contigo: quem virá para lhe suceder. Raio de País!

Abç







Correia da Silva disse...


Subscrevo Henrique Antunes Ferreira,
terceiro parágrafo: .....tem boas ideias e sabe como as pôr em prática.

Nem mais!!!

Anónimo disse...

Conheço-o dos tempos do Bairro do Rego (Beneficência) e dos corredores da Faculdade. Será que o que o Antunes Ferreira é mesmo assim? Ou será que no DN não se tentaram fazer camas à medida?

Anónimo disse...

Quem é ele?

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...