Quando cheguei ao Brasil, em 2005, Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia, uma área decisiva dentro do executivo brasileiro. Dos mais de trinta ministros que o Governo brasileiro então possuia, Dilma Rousseff era talvez a única personalidade que combinava uma comprovada capacidade técnica com uma história política pessoal significativa, da qual fazia parte a prisão e a tortura, de que fora vítima durante a ditadura militar.
Embora não pertencesse ao centro do poder dentro do Partido dos Trabalhadores (PT), a sua eficácia técnico-política e a crescente confiança que o presidente Lula nela claramente depositava foram-lhe garantindo o prestígio que lhe permitiu, na crise que envolveu a saída de José Dirceu da chefia da Casa Civil, o estatuto necessário para ascender ao lugar que é como que o de um "primeiro-ministro" - embora, neste caso, no sentido de um "primus inter pares". Ironicamente, pode dizer-se que terá sido o facto de não fazer então parte do "hard core" do PT, que o processo do chamado "mensalão" tinha fortemente debilitado, que lhe deu a vantagem comparativa para assumir o cargo que, como se veio a provar, seria a rampa de lançamento para o processo que iria culminar na sua eleição.
Embora não pertencesse ao centro do poder dentro do Partido dos Trabalhadores (PT), a sua eficácia técnico-política e a crescente confiança que o presidente Lula nela claramente depositava foram-lhe garantindo o prestígio que lhe permitiu, na crise que envolveu a saída de José Dirceu da chefia da Casa Civil, o estatuto necessário para ascender ao lugar que é como que o de um "primeiro-ministro" - embora, neste caso, no sentido de um "primus inter pares". Ironicamente, pode dizer-se que terá sido o facto de não fazer então parte do "hard core" do PT, que o processo do chamado "mensalão" tinha fortemente debilitado, que lhe deu a vantagem comparativa para assumir o cargo que, como se veio a provar, seria a rampa de lançamento para o processo que iria culminar na sua eleição.
11 comentários:
A hora de Paris no blogue
"Crescendo e reduzindo a pobreza.”
Assim Seja...
Isabel Seixas
De facto, um diplomata.
La femme est l’avenir de l’home ; e Dilma a continuidade de Lula.
Estou de acordo com ela quando diz que durante o seu mandato vai erradicar a pobreza no Brasil. Um programa difícil para 4 anos... mas com as capacidades daquele país esta proposta pode aparecer credível.
Senhor Embaixador
Com que entao Presidenta....
"Tu quoque Franciscus...."
Sera que vai ser residenta no Palacio da Alvorada, amanta dos bons costumes, viver toda contenta, e, por que nao, consultar o seu dentisto, se for masculino?
Brincadeira a parte, acho que se deve defender a correcao gramatical e nao ceder a feminismos ou outros "ismos"excessivos. Que lhe parece?
Abraco amigo
Adriano
Pelas qualidades que lhe são reconhecidas e por ser uma mulher, a eleição de Dilma Rousseff é uma grande e merecida vitória.
Obrigado pela lição, caro Embaixador.
Em duas, "ou três" palavras fiquei a conhecer a novel presidente da Federação Brasileira.
Confesso que não sei. Tenho uma casa de familia, linda no Brasil,na bela região de Curitiba que me custa dinheiro e onde vou pouco. Mas como me veio do tio aviador, tenho-a mantido apesar de só lá ir muito poucas veses...
Tenho lá o meu filho adotivo e os netos filhos dele que adoro e que todos os meses me desafiam para ir para ir para lá e deixar estes no jogo politio!
Não tenho muito o que comemorar com essa eleição. Coitado do Erário.
Dra Helena, aceita uma opinião:
Vá ao Brasil. Não vá para o Brasil.
De facto o que os olhos não vêem o coração não sente!!!
Tem-se uma visão equivocada de quem está longe.
O demônio está mais bonito do que lhe parece!
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