Ontem, uma professora universitária comentava o fabuloso "neologismo" que detetara num texto de um seu aluno: "plumenos". Trata-se de uma imaginativa forma de grafar "pelo menos".
Lembrei-me, então, da história de um outro não menos criativo aluno universitário que, para trazer à baila uma referência, escreveu numa prova: "2º alguns autores...".
15 comentários:
Duas magníficas pérolas!!! :) há tantas! mas estas são universitárias! valem muito mais...
"Plumenos" e "2º alguns autores" podemos aprender até morrer.
Bom fim de semana para o autor e para os meus colegas leitores.
Francisco F. Teixeira
Sempre é melhor que 1º que alguns autores...
...pois acho 'plumenos' uma palavra encantadora!
Criativa!
...E existe a certeza de não se tratar do resultado desse bendito 'Acordo'?!...
Não sei, não...
'plumenos' fica a dúvida...
Estou com a Margarida.
Plumenos parece-me interessante.
Faz-me lembrar as criações ingllesas de novas palavras.
Já agora uma história :
- Como designar, para quem tem filhas ( é o meu caso 9 o marido que não é marido , ou seja não são casados mas vivem de facto em união ?
- Noutors tempos, não muito longinquos, eram os companheiros. Algo que caiu em desuso.
- Há uns anos uma prima minha referiu-se aos " namoridos".
Gostei.
Há que ser criativo.
Bom fim de semana a todos
http://notasverbais.blogspot.com/2010/09/concurso-de-ingresso.html
Com todo o respeito, é capaz de explicar isto, Sr. Embaixador?
Adorei. Vou usar "plumenos" quando falar com quem diz "hadem", e com quem vai ao "Festival de Beirute"...
E convenhamos que "Plumenos" se escreve Plumenos.
Se for com sotaque vila-realense pode até ser Pluma nos...
O léxico também é versátil, democrático, inclusivo e dinâmico...
Isabel seixas
Caro Anónimo-sobre-o-concurso: e que tenho eu a ver com isso? Acaso estive envolvido no processo? Só me faltava ser provedor dos descontentes com as Necessidades... Estamos em democracia, há um sistema de Justiça em Portugal. Quem achar que tem razões de queixa... queixe-se. Mas "desampare-me" o blogue!
Caríssimo Embaixador Francisco Seixas da Costa,
As novas gerações estão a entrar num tempo em que o discurso coloquial e as invenções linguísticas são fruto da informalidade da comunicação dos telemóveis e da leviandade com que os jovens encaram o estudo e as responsabilidades.
Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
Caro Nuno Sotto Mayor Ferrao, e porque é que têm que ser sempre as novas geraçoes a "pagar as favas" ?
Lembro-me que quando era miuda :
- o jornalista Raul Durao dizia : "Hoje ouve uma RUNIAO..";
- uma colega da minha mae dizia : mortaNdela ;
- que muitissimos portugueses conjugam o verbo vir quando querem conjugar o verbo ver : ((
Quanto à resposta de FSC ao Anonimo dos concursos so tenho uma palavra a dizer, foi : BOPTIMA : ))
Esta expressao que utilizo com frequência roubei-a ao Jô Soares - Mais que BOA e melhor que OPTIMA !!!
Com todo o respeito entre plumenos e detetara só a diferença da chancela de um novo imposto: o ortográfico!
ignorância promovida a sabedoria?
O Olívio!...
Um ponto de referência, para todos os efeitos, da minha geração em Vila Real!...
Não pude reconhecê-lo no vídeo mas lembro-me muito bem dele nas disputadas tardes de snooker no Excelsior e no cantinho ao lado, quase reservado, onde pontificava no dominó!...
Caro Embaixador;
O Olívio, tal como me lembro dele nesses idos anos de 60/princípios de 70, é uma personagem de quase ficção, com perfil de cidadão do mundo a justificar e merecer perfeitamente, hoje, a lembrança deste Post!...
Abraço
João Queiroga
Texto verídico retirado de uma prova livre de Língua Portuguesa,
realizada por um aluno do 9º ano, numa Escola Secundária das Caldas da Rainha
REDAXÃO
'O PIPOL E A ESCOLA'
Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem
Direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver
q á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente
motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.
Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto
Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes tem
um cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?
E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os
Lesiades''s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas
q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.
Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos
profes até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os
jovens n tem abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a
sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é
q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é
livro desde o
Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???
O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço
de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de
xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar
um gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?
Cumprimentos
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