Por uma qualquer razão, que agora me escapa, apetece-me acabar este dia a olhar uma imagem da Ericeira, com uma canção pirosa, que o nacional-cançonetismo lhe dedicava e que pode ouvir aqui.
A Ericeira fica no coração por uma miríade de coisas; há pouco vi uma reportagem sobre um seu ex-autarca (Joaquim Casado) e fiquei orgulhosa deste cidadão exemplar. Curiosa sintonia...
Então, sr. embaixador, pensa que somos todos uns néscios?
(Aos que não perceberam, informo que esta «posta» é uma alusão jocosa à partida para o exílio, na Ericeira, de D. Manuel II. Um homem culto e com bom carácter, infinitamente melhor do que todas as aventesmas que se seguiram no poder em Portugal).
Caro SR Embaixador, Não é, de facto, o Artur Garcia. É,se não me engano, um "crak" da altura chamado Gabriel Cardoso, nascido na Madeira?Açores? E a Ericeira tb é um lugar mt especial par mim:uns meses na B.A.1(Sintra), deram para por lá passar bons momentos!
Ericeira, " onde o mar é mais azul"..., Gaby, madeirense. Bela fotografia de uma parte da Ericeira que foi resistindo,com o belíssimo hotel, à patobravisse. Para o Sr. Embaixador, que tambem andou pela nascente do rio Cuco -vale escuro - que desagua na ericeirense e surfista Ribeira de Ilhas,os dias de Outubro eram os da cadetal mafrense incorporação. Quanto a outras interpretações, quem não circunstancia os seus arquétipos?.
Uma terra encantadora, onde se pode comer um belíssimo peixe e um bom marisco em muito e bom restaurante local. Vou lá de quando em vez. Curiosamente, nos dias e sobretudo nas noites frescas de Verão, recorda-me outras paragens, lá mais a Norte, onde nasci e passei férias. P.Rufino PS: não sendo monárquico – como já em diversas ocasiões tive oportunidade de referir - é de lamentar, todavia, a substituição do nome de Serrão Franco, que uma Presidência de Câmara, já longínqua (?), fez, de forma abusiva, ao alterar o nome de uma rua com o seu nome, que já lá estava há uns anos, por outro qualquer, tão só porque Serrão Franco (monárquico convicto, conhecido pelo “pescadata” – e qual o problema, nos tempos do após 25 de Abril! Ou há, ou não tolerância democrática! – por mim, convivo bem com todos aqueles que defendem, ainda hoje, a monarquia, apesar de eu ser um “feroz” defensor da república) tinha sido um dos destacados apoiantes – locais - do regime que acabara de deixar de ser e teve um papel importante na partida da família real naquela ocasião. Atitudes destas não deveriam continuar ser praticadas! Há nomes que fazem parte da história local, autárquica, que deveriam merecer mais respeito. Não existe uma Av. Paiva Couceiro no Porto e uma rua Paiva Couceiro em Lisboa?
Ai!Senhor Embaixador, Que mente prodigiosa, a sua. Uma psicanálise às razões pelas quais se lembrou da Ericeira revelariam um espírito em permanente laboração histórica. Eu, por uma qualquer razão que agora não descortino, mas que julgo terá sido bem prosaica, passei o dia em Sintra, a beber chá, a comer scones e a ler a biografia da Catarina da Russia. :))
13 comentários:
É sobretudo um belo lugar para despedidas...
A Ericeira fica no coração por uma miríade de coisas; há pouco vi uma reportagem sobre um seu ex-autarca (Joaquim Casado) e fiquei orgulhosa deste cidadão exemplar.
Curiosa sintonia...
«Por uma qualquer razão, que agora me escapa»?!
Então, sr. embaixador, pensa que somos todos uns néscios?
(Aos que não perceberam, informo que esta «posta» é uma alusão jocosa à partida para o exílio, na Ericeira, de D. Manuel II. Um homem culto e com bom carácter, infinitamente melhor do que todas as aventesmas que se seguiram no poder em Portugal).
É também um bom porto para iniciar viagens sem retorno...
Francisco F. Teixeira
Caro SR Embaixador,
Não é, de facto, o Artur Garcia.
É,se não me engano, um "crak" da altura chamado Gabriel Cardoso, nascido na Madeira?Açores?
E a Ericeira tb é um lugar mt especial par mim:uns meses na B.A.1(Sintra), deram para por lá passar bons momentos!
Não há, evidentemente, mera coincidência, caro Embaixador!...
Ou não fosse no cenário desta arriba que, há 100 anos hoje celebrados, o cortejo real embarcou para o exílio!...
Abraço
João Queiroga
Ora, senhor embaixador, com que então escapa-lhe a razão de ser lembrar da Ericeira, logo hoje, 5 de Outubro?
Então vai uma ajudinha: talvez se lembre de um conturbado embarque naquela praia faz hoje 100 anos.
Carlos Serra
Pois o estimulo sensorial visual é bastante mais satisfatório.
Já o auditivo?!...
Isabel seixas
Ericeira, " onde o mar é mais azul"..., Gaby, madeirense.
Bela fotografia de uma parte da Ericeira que foi resistindo,com o belíssimo hotel, à patobravisse.
Para o Sr. Embaixador, que tambem andou pela nascente do rio Cuco -vale escuro - que desagua na ericeirense e surfista Ribeira de Ilhas,os dias de Outubro eram os da cadetal mafrense incorporação.
Quanto a outras interpretações, quem não circunstancia os seus
arquétipos?.
Uma terra encantadora, onde se pode comer um belíssimo peixe e um bom marisco em muito e bom restaurante local. Vou lá de quando em vez. Curiosamente, nos dias e sobretudo nas noites frescas de Verão, recorda-me outras paragens, lá mais a Norte, onde nasci e passei férias.
P.Rufino
PS: não sendo monárquico – como já em diversas ocasiões tive oportunidade de referir - é de lamentar, todavia, a substituição do nome de Serrão Franco, que uma Presidência de Câmara, já longínqua (?), fez, de forma abusiva, ao alterar o nome de uma rua com o seu nome, que já lá estava há uns anos, por outro qualquer, tão só porque Serrão Franco (monárquico convicto, conhecido pelo “pescadata” – e qual o problema, nos tempos do após 25 de Abril! Ou há, ou não tolerância democrática! – por mim, convivo bem com todos aqueles que defendem, ainda hoje, a monarquia, apesar de eu ser um “feroz” defensor da república) tinha sido um dos destacados apoiantes – locais - do regime que acabara de deixar de ser e teve um papel importante na partida da família real naquela ocasião. Atitudes destas não deveriam continuar ser praticadas! Há nomes que fazem parte da história local, autárquica, que deveriam merecer mais respeito.
Não existe uma Av. Paiva Couceiro no Porto e uma rua Paiva Couceiro em Lisboa?
Razão tenho e muitas para gostar da Ericeira que foi para mim o porto de abrigo da grande paixão da minha vida.
Essa da canção pirosa... não lembra o diabo!:)
Ai!Senhor Embaixador,
Que mente prodigiosa, a sua. Uma psicanálise às razões pelas quais se lembrou da Ericeira revelariam um espírito em permanente laboração histórica.
Eu, por uma qualquer razão que agora não descortino, mas que julgo terá sido bem prosaica, passei o dia em Sintra, a beber chá, a comer scones e a ler a biografia da Catarina da Russia.
:))
Caríssimo Embaixador Francisco Seixas da Costa,
Foi um prazer ouvir essa cançoneta, dedicada à Ericeira, que desconhecia. Também já dediquei dois "posts" a esta maravilhosa vila do nosso país:
http://cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt/1562.html
http://cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt/31052.html
E parece que reconheço o autor dessa foto tirada em Agosto de 2010 a preparar o Centenário da República que evoquei com o "post":
http://cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt/13668.html
Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
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