terça-feira, julho 15, 2025

Sócrates

Alguma comunicação social começa a perceber que dar palco ao laborioso argumentário de Sócrates poderá vir a pôr em cheque o Ministério Público, entidade que, durante anos, a municiou com fugas do segredo de justiça, que ajudaram à criação do juízo prévio de culpabilidade instalado.

10 comentários:

João Cabral disse...

Francisco, mas alguém acredita no que diz Sócrates? Era preciso que isso acontecesse...

josé neves disse...

jose neves
Sócrates entrou no jogo não dos “jornalistas” mas no do jornalismo. O jornalismo joga com pobres diabos ‘bipés de microfone’ postados na rua ou à porta de uma qualquer pessoa “triste, nervosa, ansiosa, raivosa, revoltada”, que abra a boca para uma palavra , precisamente, para gritar a sua revolta e depois as redações ‘trabalharem’ o material recolhido a seu jeito político ou de interesses ou, pura e simplesmente não publicar.
Ora, Sócrates, vitima de tal jogo jornalístico de interesses políticos e revoltado, conscientemente, optou por uma lógica ao inverso; ser ele próprio a jogar com o jornalismo de serviço imediato indo ele mesmo ao encontro dos pés de microfone de rua dizer alto e bom som o que lhe vai na alma acerca da justiça e do “trabalho” jornalístico em Portugal. Isto é, enviar recados da sua causa aos portugueses antes que as subservientes redações manipulem a informação. Daí que, ao verem-se desfeiteados os redacionários de estúdio, agora, ameaçam e tentam silenciar Sócrates integralmente para poderem, como sempre, dizerem apenas o que querem que seja dito e não o que ‘ele’ diz do julgamento, dos jornalistas, dos juízes, dos procuradores e do MP à porta dos tribunais especiais à portuguesa.
É no auge e fulgor da batalha que nascem os heróis vivos ou mortos. Perdido o medo de morrer, sós e entregues a nós próprios nenhuma lei escrita convencional tem valor. A coragem do herói advém duma qualquer situação humana específica deste género.
Os incompetentes sem qualidades já levam mais de dez anos a desumanizar a inteligência e caráter de Sócrates sem o conseguir, pelo contrário, é ele que contra-ataca pondo a nu o regime de oportunistas subservientes de um poder anti-democrático, não eleito, que quer impor a lei por vingança a quem se atreveu, um dia, a querer que tivessem menos férias e trabalhassem mais.Impor a lei por vingança a quem se atreveu, um dia, a querer que tivessem menos férias e trabalhassem mais.

Anónimo disse...

O estilo truculento do socras é meio caminho para termos grandes audiências, pensam os jornalistas. A questão é que o homem tem razão na sua argumentação, pois o ministério público não apresenta factos que justifiquem a acusação, e nas reportagens o mp sai sempre mal visto. Então a construtora do Lena era a construtora do regime? Basta olhar para os jornais da época e a construtora do regime apelidada pelos media de Lisboa era a mota Engil (por estar lá o Jorge Coelho e principalmente por ser da província). Então o Ricardo salgado era amigo do socras? Toda a gente sabe que ele era amigo mas do cavaco: esteve na campanha para a presidência da república e ficou furioso quando o socras vetou a venda da vivo.

josé neves disse...


jose neves
Sócrates entrou no jogo não dos “jornalistas” mas no do jornalismo. O jornalismo joga com pobres diabos ‘bipés de microfone’ postados na rua ou à porta de uma qualquer pessoa “triste, nervosa, ansiosa, raivosa, revoltada”, que abra a boca para uma palavra , precisamente, para gritar a sua revolta e depois as redações ‘trabalharem’ o material recolhido a seu jeito político ou de interesses ou, pura e simplesmente não publicar.
Ora, Sócrates, vitima de tal jogo jornalístico de interesses políticos e revoltado, conscientemente, optou por uma lógica ao inverso; ser ele próprio a jogar com o jornalismo de serviço imediato indo ele mesmo ao encontro dos pés de microfone de rua dizer alto e bom som o que lhe vai na alma acerca da salazarenta "justiça e do “trabalho” jornalístico em Portugal. Isto é, enviar recados da sua causa aos portugueses antes que as subservientes redações manipulem a informação. Daí que, ao verem-se desfeiteados os redacionários de estúdio, agora, ameaçam e tentam silenciar Sócrates integralmente para poderem, como sempre, dizerem apenas o que querem que seja dito e não o que tem o próprio a dizer do seu corrupto julgamento, dos jornalistas, dos juízes, dos procuradores e do MP à porta dos tribunais ao jeito salazarento.
É no auge e fulgor da batalha que nascem os heróis vivos ou mortos. Perdido o medo de ser preso ou morrer, sós e entregues a nós próprios nenhuma lei escrita convencional tem valor. A coragem do herói advém duma qualquer situação humana específica deste género.
Os incompetentes sem qualidades já levam mais de dez anos a desumanizar a inteligência e caráter de Sócrates sem o conseguir, pelo contrário, é ele que contra-ataca pondo a nu o regime de oportunistas subservientes de um poder anti-democrático, não eleito, que quer impor a lei por vingança a quem se atreveu, um dia, a querer que tivessem menos férias e trabalhassem mais.

josé neves disse...

Sócrates entrou no jogo não dos “jornalistas” mas no do jornalismo. O jornalismo joga com pobres diabos ‘bipés de microfone’ postados na rua ou à porta de uma qualquer pessoa “triste, nervosa, ansiosa, raivosa, revoltada”, que abra a boca para uma palavra, precisamente, para gritar a sua revolta e depois as redações ‘trabalharem’ o material recolhido a seu jeito político ou de interesses ou, pura e simplesmente não publicar.
Ora, Sócrates, vitima de tal jogo jornalístico de interesses políticos e revoltado, conscientemente, optou por uma lógica ao inverso; ser ele próprio a jogar com o jornalismo de serviço imediato indo ele mesmo ao encontro dos pés de microfone de rua dizer alto e bom som o que lhe vai na alma acerco da "justiça" e do “trabalho” jornalístico em Portugal. Isto é, enviar recados da sua causa aos portugueses antes que as subservientes redações manipulem a informação. Daí que, ao verem-se desfeiteados os redacionários de estúdio, agora, ameaçam e tentam silenciar Sócrates integralmente para poderem, como sempre, dizerem apenas o que querem que seja dito e não o que ‘ele’ diz do julgamento, dos jornalistas, dos juízes, dos procuradores e do MP à porta dos tribunais de métodos salazarentos.
É no auge e fulgor da batalha que nascem os heróis vivos ou mortos. Perdido o medo de ser preso ou morrer, sós e entregues a nós próprios nenhuma lei escrita convencional tem valor. A coragem do herói advém duma qualquer situação humana específica deste género.
Os incompetentes sem qualidades já levam mais de dez anos a desumanizar a inteligência e caráter de Sócrates sem o conseguir, pelo contrário, é ele que contra-ataca pondo a nu o regime de oportunistas subservientes de um poder anti-democrático, não eleito, que quer impor a lei por vingança a quem se atreveu, um dia, a querer que tivessem menos férias e trabalhassem mais.

Lúcio Ferro disse...

Nesta triste história há pelo menos uma personagem que, essa sim, há muito deveria ter ido parar ao banco dos réus. Trata-se de um tal de saloio, um tipo que numa entrevista, sem que ninguém lhe perguntasse, disse que não tinha amigos ricos que lhe emprestassem dinheiro para depois se vir a saber que um dos seus amigos, que até foi condenado por corrupção, lhe tinha emprestado 10 mil euros. Esse saloio, mais do que qualquer outra pessoa, representa a face de uma classe que se julga acima da lei e, pior, que se julga si mesma ser a lei, interferindo a seu bel prazer, com a conivência de certos mérdia, paa não dizer todos, no regular funcionamento das instituições.

josé neves disse...

Sócrates entrou no jogo não dos “jornalistas” mas no do jornalismo. O jornalismo joga com pobres diabos ‘bipés de microfone’ postados na rua ou à porta de uma qualquer pessoa “triste, nervosa, ansiosa, raivosa, revoltada”, que abra a boca para uma palavra , precisamente, para gritar a sua revolta e depois as redações ‘trabalharem’ o material recolhido a seu jeito político ou de interesses ou, pura e simplesmente não publicar.
Ora, Sócrates, vitima de tal jogo jornalístico de interesses políticos e revoltado, conscientemente, optou por uma lógica ao inverso; ser ele próprio a jogar com o jornalismo de serviço imediato indo ele mesmo ao encontro dos pés de microfone de rua dizer alto e bom som o que lhe vai na alma acerco da justiça e do “trabalho” jornalístico em Portugal. Isto é, enviar recados da sua causa aos portugueses antes que as subservientes redações manipulem a informação. Daí que, ao verem-se desfeiteados os redacionários de estúdio, agora, ameaçam e tentam silenciar Sócrates integralmente para poderem, como sempre, dizerem apenas o que querem que seja dito e não o que ‘ele’ pensa e diz do julgamento, dos jornalistas, dos juízes, dos procuradores e do MP à porta dos tribunais ao modo salazarento.
É no auge e fulgor da batalha que nascem os heróis vivos ou mortos. Perdido o medo de morrer, sós e entregues a nós próprios nenhuma lei escrita convencional tem valor. A coragem do herói advém duma qualquer situação humana específica deste género.
Os incompetentes sem qualidades já levam mais de dez anos a desumanizar a inteligência e caráter de Sócrates sem o conseguir, pelo contrário, é ele que contra-ataca pondo a nu o regime de oportunistas subservientes de um poder anti-democrático, não eleito, que quer impor a lei por vingança a quem se atreveu, um dia, a querer que tivessem menos férias e trabalhassem mais.

jose neves

Mal por Mal disse...

Não é corrupto quem quer.
Ser corrupto é um dom que nasce com a as pessoas.
O corrupto não desmascara o corruptor.
Como sentenciou Mário Soares na visita, "qualquer advogado resolve este caso"

Carlos Antunes disse...

O julgamento paralelo de José Sócrates
Alberto Pinto Nogueira (Procurador-geral adjunto)
Publico, 26/11/2014
(…)
«A comunicação social apossa-se de toda a informação pública. É ostracizada pelo sistema judicial. Como um adversário temível. Transmite verdades e inverdades. Factos e aparência de factos. Massacra dias inteiros a reproduzir as mesmas coisas ad nauseam. Fomenta juízos de valor sobre pessoas e factos que ignora em toda a amplitude.

Os arguidos são sujeitos a julgamentos paralelos. O segredo de justiça, imposto pelas normas do julgamento legal, impede-os de usar o contraditório no julgamento da rua. Ninguém os leva, com o arrolamento dos “pecados”, à presença do Grande Júri. São apedrejados. Culpados. Não há direitos de defesa, nem presunção de inocência que lhes valham. Confunde-se Justiça com justicialismo. São condenados antes de julgados.

E depois? Depois, a ninguém assiste o direito de desrespeitar a dignidade da pessoa humana».

Carlos disse...

Desculpe mas sou obrigado a fazer uma rectificação ao seu comentário. É que ao apelidar de “saloio” á personalidade em questão está a ofender os verdadeiros saloios. O termo próprio para designar o comportamento da pessoa a que se refere é canalhice!

Diplomatas de Abril

(Fotografia de Ana Gomes, ali de passagem) Lembro-me de que estava calor, mas não tanto como no dia de hoje, com o país assolado por incêndi...