Alguma comunicação social começa a perceber que dar palco ao laborioso argumentário de Sócrates poderá vir a pôr em cheque o Ministério Público, entidade que, durante anos, a municiou com fugas do segredo de justiça, que ajudaram à criação do juízo prévio de culpabilidade instalado.
10 comentários:
Francisco, mas alguém acredita no que diz Sócrates? Era preciso que isso acontecesse...
jose neves
Sócrates entrou no jogo não dos “jornalistas” mas no do jornalismo. O jornalismo joga com pobres diabos ‘bipés de microfone’ postados na rua ou à porta de uma qualquer pessoa “triste, nervosa, ansiosa, raivosa, revoltada”, que abra a boca para uma palavra , precisamente, para gritar a sua revolta e depois as redações ‘trabalharem’ o material recolhido a seu jeito político ou de interesses ou, pura e simplesmente não publicar.
Ora, Sócrates, vitima de tal jogo jornalístico de interesses políticos e revoltado, conscientemente, optou por uma lógica ao inverso; ser ele próprio a jogar com o jornalismo de serviço imediato indo ele mesmo ao encontro dos pés de microfone de rua dizer alto e bom som o que lhe vai na alma acerca da justiça e do “trabalho” jornalístico em Portugal. Isto é, enviar recados da sua causa aos portugueses antes que as subservientes redações manipulem a informação. Daí que, ao verem-se desfeiteados os redacionários de estúdio, agora, ameaçam e tentam silenciar Sócrates integralmente para poderem, como sempre, dizerem apenas o que querem que seja dito e não o que ‘ele’ diz do julgamento, dos jornalistas, dos juízes, dos procuradores e do MP à porta dos tribunais especiais à portuguesa.
É no auge e fulgor da batalha que nascem os heróis vivos ou mortos. Perdido o medo de morrer, sós e entregues a nós próprios nenhuma lei escrita convencional tem valor. A coragem do herói advém duma qualquer situação humana específica deste género.
Os incompetentes sem qualidades já levam mais de dez anos a desumanizar a inteligência e caráter de Sócrates sem o conseguir, pelo contrário, é ele que contra-ataca pondo a nu o regime de oportunistas subservientes de um poder anti-democrático, não eleito, que quer impor a lei por vingança a quem se atreveu, um dia, a querer que tivessem menos férias e trabalhassem mais.Impor a lei por vingança a quem se atreveu, um dia, a querer que tivessem menos férias e trabalhassem mais.
O estilo truculento do socras é meio caminho para termos grandes audiências, pensam os jornalistas. A questão é que o homem tem razão na sua argumentação, pois o ministério público não apresenta factos que justifiquem a acusação, e nas reportagens o mp sai sempre mal visto. Então a construtora do Lena era a construtora do regime? Basta olhar para os jornais da época e a construtora do regime apelidada pelos media de Lisboa era a mota Engil (por estar lá o Jorge Coelho e principalmente por ser da província). Então o Ricardo salgado era amigo do socras? Toda a gente sabe que ele era amigo mas do cavaco: esteve na campanha para a presidência da república e ficou furioso quando o socras vetou a venda da vivo.
jose neves
Sócrates entrou no jogo não dos “jornalistas” mas no do jornalismo. O jornalismo joga com pobres diabos ‘bipés de microfone’ postados na rua ou à porta de uma qualquer pessoa “triste, nervosa, ansiosa, raivosa, revoltada”, que abra a boca para uma palavra , precisamente, para gritar a sua revolta e depois as redações ‘trabalharem’ o material recolhido a seu jeito político ou de interesses ou, pura e simplesmente não publicar.
Ora, Sócrates, vitima de tal jogo jornalístico de interesses políticos e revoltado, conscientemente, optou por uma lógica ao inverso; ser ele próprio a jogar com o jornalismo de serviço imediato indo ele mesmo ao encontro dos pés de microfone de rua dizer alto e bom som o que lhe vai na alma acerca da salazarenta "justiça e do “trabalho” jornalístico em Portugal. Isto é, enviar recados da sua causa aos portugueses antes que as subservientes redações manipulem a informação. Daí que, ao verem-se desfeiteados os redacionários de estúdio, agora, ameaçam e tentam silenciar Sócrates integralmente para poderem, como sempre, dizerem apenas o que querem que seja dito e não o que tem o próprio a dizer do seu corrupto julgamento, dos jornalistas, dos juízes, dos procuradores e do MP à porta dos tribunais ao jeito salazarento.
É no auge e fulgor da batalha que nascem os heróis vivos ou mortos. Perdido o medo de ser preso ou morrer, sós e entregues a nós próprios nenhuma lei escrita convencional tem valor. A coragem do herói advém duma qualquer situação humana específica deste género.
Os incompetentes sem qualidades já levam mais de dez anos a desumanizar a inteligência e caráter de Sócrates sem o conseguir, pelo contrário, é ele que contra-ataca pondo a nu o regime de oportunistas subservientes de um poder anti-democrático, não eleito, que quer impor a lei por vingança a quem se atreveu, um dia, a querer que tivessem menos férias e trabalhassem mais.
Sócrates entrou no jogo não dos “jornalistas” mas no do jornalismo. O jornalismo joga com pobres diabos ‘bipés de microfone’ postados na rua ou à porta de uma qualquer pessoa “triste, nervosa, ansiosa, raivosa, revoltada”, que abra a boca para uma palavra, precisamente, para gritar a sua revolta e depois as redações ‘trabalharem’ o material recolhido a seu jeito político ou de interesses ou, pura e simplesmente não publicar.
Ora, Sócrates, vitima de tal jogo jornalístico de interesses políticos e revoltado, conscientemente, optou por uma lógica ao inverso; ser ele próprio a jogar com o jornalismo de serviço imediato indo ele mesmo ao encontro dos pés de microfone de rua dizer alto e bom som o que lhe vai na alma acerco da "justiça" e do “trabalho” jornalístico em Portugal. Isto é, enviar recados da sua causa aos portugueses antes que as subservientes redações manipulem a informação. Daí que, ao verem-se desfeiteados os redacionários de estúdio, agora, ameaçam e tentam silenciar Sócrates integralmente para poderem, como sempre, dizerem apenas o que querem que seja dito e não o que ‘ele’ diz do julgamento, dos jornalistas, dos juízes, dos procuradores e do MP à porta dos tribunais de métodos salazarentos.
É no auge e fulgor da batalha que nascem os heróis vivos ou mortos. Perdido o medo de ser preso ou morrer, sós e entregues a nós próprios nenhuma lei escrita convencional tem valor. A coragem do herói advém duma qualquer situação humana específica deste género.
Os incompetentes sem qualidades já levam mais de dez anos a desumanizar a inteligência e caráter de Sócrates sem o conseguir, pelo contrário, é ele que contra-ataca pondo a nu o regime de oportunistas subservientes de um poder anti-democrático, não eleito, que quer impor a lei por vingança a quem se atreveu, um dia, a querer que tivessem menos férias e trabalhassem mais.
Nesta triste história há pelo menos uma personagem que, essa sim, há muito deveria ter ido parar ao banco dos réus. Trata-se de um tal de saloio, um tipo que numa entrevista, sem que ninguém lhe perguntasse, disse que não tinha amigos ricos que lhe emprestassem dinheiro para depois se vir a saber que um dos seus amigos, que até foi condenado por corrupção, lhe tinha emprestado 10 mil euros. Esse saloio, mais do que qualquer outra pessoa, representa a face de uma classe que se julga acima da lei e, pior, que se julga si mesma ser a lei, interferindo a seu bel prazer, com a conivência de certos mérdia, paa não dizer todos, no regular funcionamento das instituições.
Sócrates entrou no jogo não dos “jornalistas” mas no do jornalismo. O jornalismo joga com pobres diabos ‘bipés de microfone’ postados na rua ou à porta de uma qualquer pessoa “triste, nervosa, ansiosa, raivosa, revoltada”, que abra a boca para uma palavra , precisamente, para gritar a sua revolta e depois as redações ‘trabalharem’ o material recolhido a seu jeito político ou de interesses ou, pura e simplesmente não publicar.
Ora, Sócrates, vitima de tal jogo jornalístico de interesses políticos e revoltado, conscientemente, optou por uma lógica ao inverso; ser ele próprio a jogar com o jornalismo de serviço imediato indo ele mesmo ao encontro dos pés de microfone de rua dizer alto e bom som o que lhe vai na alma acerco da justiça e do “trabalho” jornalístico em Portugal. Isto é, enviar recados da sua causa aos portugueses antes que as subservientes redações manipulem a informação. Daí que, ao verem-se desfeiteados os redacionários de estúdio, agora, ameaçam e tentam silenciar Sócrates integralmente para poderem, como sempre, dizerem apenas o que querem que seja dito e não o que ‘ele’ pensa e diz do julgamento, dos jornalistas, dos juízes, dos procuradores e do MP à porta dos tribunais ao modo salazarento.
É no auge e fulgor da batalha que nascem os heróis vivos ou mortos. Perdido o medo de morrer, sós e entregues a nós próprios nenhuma lei escrita convencional tem valor. A coragem do herói advém duma qualquer situação humana específica deste género.
Os incompetentes sem qualidades já levam mais de dez anos a desumanizar a inteligência e caráter de Sócrates sem o conseguir, pelo contrário, é ele que contra-ataca pondo a nu o regime de oportunistas subservientes de um poder anti-democrático, não eleito, que quer impor a lei por vingança a quem se atreveu, um dia, a querer que tivessem menos férias e trabalhassem mais.
jose neves
Não é corrupto quem quer.
Ser corrupto é um dom que nasce com a as pessoas.
O corrupto não desmascara o corruptor.
Como sentenciou Mário Soares na visita, "qualquer advogado resolve este caso"
O julgamento paralelo de José Sócrates
Alberto Pinto Nogueira (Procurador-geral adjunto)
Publico, 26/11/2014
(…)
«A comunicação social apossa-se de toda a informação pública. É ostracizada pelo sistema judicial. Como um adversário temível. Transmite verdades e inverdades. Factos e aparência de factos. Massacra dias inteiros a reproduzir as mesmas coisas ad nauseam. Fomenta juízos de valor sobre pessoas e factos que ignora em toda a amplitude.
Os arguidos são sujeitos a julgamentos paralelos. O segredo de justiça, imposto pelas normas do julgamento legal, impede-os de usar o contraditório no julgamento da rua. Ninguém os leva, com o arrolamento dos “pecados”, à presença do Grande Júri. São apedrejados. Culpados. Não há direitos de defesa, nem presunção de inocência que lhes valham. Confunde-se Justiça com justicialismo. São condenados antes de julgados.
E depois? Depois, a ninguém assiste o direito de desrespeitar a dignidade da pessoa humana».
Desculpe mas sou obrigado a fazer uma rectificação ao seu comentário. É que ao apelidar de “saloio” á personalidade em questão está a ofender os verdadeiros saloios. O termo próprio para designar o comportamento da pessoa a que se refere é canalhice!
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