Muito obrigado, Gyökeres. Foi muito bom enquanto durou. Felicidades!
4 comentários:
João Cabral
disse...
Está prestes a sair pela porta pequena. Gyökeres é só mais um exemplo do futebol moderno em que os jogadores apenas vêem cifrões e nunca emblemas ou sentimentos. São estragados com os mimos dos milhões e depois a paga é esta. Mas também é mais um sinal de algo recorrente no Sporting: os jogadores emblemáticos, quando saem, é sempre a mal, e o clube raramente deixa saudades. Veja-se o que outros clubes fazem aos seus grandes, com homenagens e até ajudas no pós-carreira.
Mas Gyokeres já saiu do Sporting? Que eu saiba, ainda não. A saga Gyokeres mostra que (1) o jogador é parvo, porque não impôs que ficasse no contrato aquilo que o presidente do clube lhe disse informalmente, (2) o clube é desonesto, não cumprindo aquilo que informalmente prometeu ao jogador. Enfim, ficam todos mal na fotografia.
Os presidentes dos clubes de futebol devem perceber que não podem regatear os jogadores como se regateia num mercado árabe. Isto porque os jogadores são seres humanos, não são as mercadorias que se vende nos mercados árabes, e porque os jogadores têm contratos, e os contratos são para cumprir. Um mercador árabe não tem contratos com as mercadorias que vende, mas um clube de futebol tem contratos com os seus jogadores. Nunca é de mais repetir: os contratos são para cumprir. Se o contrato de Gyokeres diz que ele tem que pagar 100 milhões ao clube para sair dele, então é isso mesmo que ele tem que pagar. Se Gyokeres não estava contente com esta cláusula de rescisão, não tivesse assinado o contrato que a contém. Nem o presidente tinha nada que ter dado a entender a Gyokeres que aquela cláusula não era para levar a sério.
Obviamente, que todos os Sportinguistas devem estar profundamente agradecidos a Gyokeres por tudo quando deu ao SPORTING nestas 2 últimas épocas (o bi-campeonato e a dobradinha na última época). Mas nem Gyokeres (que ficará na história do clube, como tantos outros goleadores, Peyroteo, Yazalde, Manuel Fernandes, Jordão, Jardel, Liedson, etc.) nem nenhum jogador foi, é ou será mais importante do que o SPORTING. Porque os jogadores vêm e vão numa relação que nos tempos actuais é cada vez mais efémera, mas o clube permanece, de geração em geração, desde a sua fundação em 1906 por José de Alvalade.
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Está prestes a sair pela porta pequena. Gyökeres é só mais um exemplo do futebol moderno em que os jogadores apenas vêem cifrões e nunca emblemas ou sentimentos. São estragados com os mimos dos milhões e depois a paga é esta. Mas também é mais um sinal de algo recorrente no Sporting: os jogadores emblemáticos, quando saem, é sempre a mal, e o clube raramente deixa saudades. Veja-se o que outros clubes fazem aos seus grandes, com homenagens e até ajudas no pós-carreira.
Mas Gyokeres já saiu do Sporting? Que eu saiba, ainda não.
A saga Gyokeres mostra que (1) o jogador é parvo, porque não impôs que ficasse no contrato aquilo que o presidente do clube lhe disse informalmente, (2) o clube é desonesto, não cumprindo aquilo que informalmente prometeu ao jogador. Enfim, ficam todos mal na fotografia.
Os presidentes dos clubes de futebol devem perceber que não podem regatear os jogadores como se regateia num mercado árabe.
Isto porque os jogadores são seres humanos, não são as mercadorias que se vende nos mercados árabes, e porque os jogadores têm contratos, e os contratos são para cumprir. Um mercador árabe não tem contratos com as mercadorias que vende, mas um clube de futebol tem contratos com os seus jogadores.
Nunca é de mais repetir: os contratos são para cumprir.
Se o contrato de Gyokeres diz que ele tem que pagar 100 milhões ao clube para sair dele, então é isso mesmo que ele tem que pagar. Se Gyokeres não estava contente com esta cláusula de rescisão, não tivesse assinado o contrato que a contém. Nem o presidente tinha nada que ter dado a entender a Gyokeres que aquela cláusula não era para levar a sério.
Obviamente, que todos os Sportinguistas devem estar profundamente agradecidos a Gyokeres por tudo quando deu ao SPORTING nestas 2 últimas épocas (o bi-campeonato e a dobradinha na última época).
Mas nem Gyokeres (que ficará na história do clube, como tantos outros goleadores, Peyroteo, Yazalde, Manuel Fernandes, Jordão, Jardel, Liedson, etc.) nem nenhum jogador foi, é ou será mais importante do que o SPORTING.
Porque os jogadores vêm e vão numa relação que nos tempos actuais é cada vez mais efémera, mas o clube permanece, de geração em geração, desde a sua fundação em 1906 por José de Alvalade.
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