Com a inovadora escolha do seu candidato autárquico para Oeiras, o PSD de Luís Montenegro dá uma bofetada de luva laranja no seu candidato presidencial. Não deixa de ter graça.
5 comentários:
João Cabral
disse...
Num partido plural, não vejo problema nenhum. Nem há incompatibilidade entre as duas situações. Onde tenho reservas é no apoio a um ex-presidiário a contas com um novo escândalo de corrupção. No PSD há pessoas a pensar? Às vezes parece que não.
Isaltino foi condenado e cumpriu pena. Agora está reabilitado. Tal como qualquer ex-presidiário, pode e deve continuar a dar um contributo positivo à sociedade, nomeadamente desempenhando as profissões e cargos para os quais está habilitado.
Admira-me ver um compagnon de route do PS, partido que defende (e bem) a reabilitação dos presidiários, a pretender que um ex-presidiário deva ser para sempre banido da política.
P.S. Não voto nem nunca votei no município de Oeiras.
É simples: os crimes pelos quais Isaltino foi condenado deviam proibi-lo de voltar a exercer cargos públicos. Há mais sítios onde trabalhar na nossa sociedade.
O apoio do PSD a Isaltino (em Oeiras) e a Dores Meira (em Setúbal), é apenas de reivindicar como vitórias eleitorais em Câmaras onde se apresentasse uma candidatura própria sabia que não tinha qualquer hipótese de vencer. O caso de Setúbal então é mais paradigmático – a Comissão Política Nacional do PSD decide apoiar, contra a opinião da Concelhia de Setúbal e aprovada por unanimidade pelos militantes, de não apoiar nem integrar as listas da candidatura da agora independente Dores Meira, ex-comunista e que foi presidente da Câmara de Setúbal entre 2009 e 2021 eleita pelo PCP. O PSD e o pior da política entre o nojo e a necessidade!
5 comentários:
Num partido plural, não vejo problema nenhum. Nem há incompatibilidade entre as duas situações. Onde tenho reservas é no apoio a um ex-presidiário a contas com um novo escândalo de corrupção. No PSD há pessoas a pensar? Às vezes parece que não.
Isaltino foi condenado e cumpriu pena. Agora está reabilitado. Tal como qualquer ex-presidiário, pode e deve continuar a dar um contributo positivo à sociedade, nomeadamente desempenhando as profissões e cargos para os quais está habilitado.
Admira-me ver um compagnon de route do PS, partido que defende (e bem) a reabilitação dos presidiários, a pretender que um ex-presidiário deva ser para sempre banido da política.
P.S. Não voto nem nunca votei no município de Oeiras.
Luis Lavoura. Eu não penso por cartilhas. Era só o que faltava que eu sequer notasse o que um partido acha ou não.
É simples: os crimes pelos quais Isaltino foi condenado deviam proibi-lo de voltar a exercer cargos públicos. Há mais sítios onde trabalhar na nossa sociedade.
O apoio do PSD a Isaltino (em Oeiras) e a Dores Meira (em Setúbal), é apenas de reivindicar como vitórias eleitorais em Câmaras onde se apresentasse uma candidatura própria sabia que não tinha qualquer hipótese de vencer.
O caso de Setúbal então é mais paradigmático – a Comissão Política Nacional do PSD decide apoiar, contra a opinião da Concelhia de Setúbal e aprovada por unanimidade pelos militantes, de não apoiar nem integrar as listas da candidatura da agora independente Dores Meira, ex-comunista e que foi presidente da Câmara de Setúbal entre 2009 e 2021 eleita pelo PCP.
O PSD e o pior da política entre o nojo e a necessidade!
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