A organização baseou-se num conjunto de princípios que, na sua fundação, foram aceite por todos com leituras intimamente diferenciadas, mas que eram promovidos pelo politicamente correto internacional que, à época, fazia escola e parecia ir permanecer no "ar do tempo", do qual ninguém formalmente ousava afastar-se.
Agora, num tempo de nova Guerra Fria, é da mais elementar prudência não testar excessivamente os limites do consenso dentro da organização e procurar deixá-la sobreviver num registo de mínimos, à espera de melhores dias.
Uma nota: isto não é um recado apenas para o governo português.
3 comentários:
Pois mas é a Guiné Equatorial?
Mais um acordo ortográfico e fica CPLB
A CPLP confirma novamente a sua inutilidade, somando-se um número crescente de embaraços e vergonhas. Quando pode e deve ter voz forte, Portugal acanha-se, presumo eu com o complexo de ex-colonizador às costas. Já é tempo de nos livrarmos disso, em vez de permitir que países autocráticos e Estados falhados subvertam princípios e ditem hipocritamente regras. Podia começar-se por expulsar a Guiné Equatorial da organização, por nenhuma ligação ter à lusofonia, com excepção de um criolo de base portuguesa (fá d'ambô) moribundo. Quanto ao colosso Brasil, com as suas prioridades próprias, imagino que deva ser uma enorme estucha ter de participar nestes conclaves de nadas.
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