quarta-feira, julho 16, 2025

É feriar, minha gente!

O julgamento de José Sócrates foi interrompido pelas férias judiciais de Verão (é que há outras): de 15 de julho a 31 de agosto. É verdade! Mês e meio! E, no passado, já foram dois meses! 

Dou um doce virtual a quem se lembrar do nome de quem decidiu reduzir aquelas férias, concitando a ira dos magistrados.

12 comentários:

Carlos disse...

José Socrates

Anónimo disse...

O temerário autor e executor de tal feito ainda hoje está a pagar por tal ousadia.
J. Carvalho

amadeu moura disse...

Foi o dito cujo. Em vez do doce, prefiro uma regueifa de Valongo

João Cabral disse...

Foi o mesmo que aprovou as leis que o haviam de meter na cadeia e que depois criticaria. Acertei?

Anónimo disse...

Obviamente que foi José Sócrates, malfadado primeiro ministro. Venha de lá esse doce.

josé ricardo disse...

José Sócrates.

ematejoca disse...

Realmente, é uma situação cheia de ironia, não é?
É curioso como às vezes os políticos aprovam leis ou decisões que, posteriormente, podem acabar a ser usadas contra eles mesmos. Essa contradição faz parte das complexidades da vida política.

josé neves disse...

Talvez sendo por isso sobretudo foi, também, porque Sócrates tinha uma ideia concreta, definida, muito precisa para mudar e modernizar o país e tinha pressa, queria toda a gente a trabalhar nesse projeto.
Ora os calaceiros magistrados que eram muitos dos mesmos do tempo do "Velho de S.Bento" que tinham quase nada para fazer dado que a ePIDEmia tratava de preparar a papa toda para ser lida a sentença nos tribunais mantiveram esse estatuto como hábito que transmitiram a toda a corporação.
Então, os senhores magistrados passavam o seu rico tempo em almoçaradas e jantaradas de horas e horas e, era ver, à noite, os carros pretos do Estado alinhados nos passeios da Praça do Comercio e os seus choufferes aos grupos esperando que os senhores magistrados saissem do restaurante.
Deste modo, os processos administrativos necessários para desburocratizar e fazer arrancar projetos e obras assim como facilitar investimentos privados eram um real e grave entrave ao ritmo do passo do governo.
Ainda, hoje, tal sistema de empata é usado e agora com requinte de malvadez, pois, se naquele tempo era um velho mau hábito hoje em dia é um modelo sistémico para impor uma lei interpretada "à la carte" e dar o recado aos governantes de quem manda.

Unknown disse...

O sr. Embaixador não sabe mas também não é obrigado a saber. Os maiores opositores à redução das férias judiciais foram os advogados! Ah pois é! E sabe porquê? Porque ficavam sem férias....Convém explicar a história toda.

Unknown disse...

Se o sr. Embaixador encontrar um advogado que seja a favor da redução das férias judiciais dou-lhe um doce, virtual.

mário matos e lemos disse...

Sócrates, claro. Mas, pelo concorrência de respostas creio que fico sem o doce.

J. disse...

Alberto Costa

Liberdade, liberdade, quem a tem chama-lhe sua!

Hoje é o dia para saudar a liberdade da palavra, na pessoa de Stephen Colbert.