quarta-feira, novembro 20, 2024

José Mário Branco


Há cinco anos partiu José Mário Branco, um grande criador musical e um cidadão de espinha erguida face à ditadura e a tudo quanto afetasse a sua liberdade. Era um "enragé", no melhor sentido. Fez-me companhia por todo mundo por onde vivi. Tenho toda a sua obra (como tenho as completas de Sérgio Godinho, Fausto, Jorge Palma, José Afonso, Luís Cília e alguns mais). No auge da "troika" que nos saiu em rifa, recordei várias vezes o seu "FMI". Andei pela gare de Austerlitz, em Paris, à procura dos sons do seu tema homónimo. Vi-o cantar com Fausto e Godinho, numa noite belíssima no Campo Pequeno. Nunca o conheci, mas sei-o de cor. Deixo o link para um tema divertido, mas muito sério, com a toponímia de Lisboa nas palavras. Aqui.

4 comentários:

António Barata disse...

Caro Embaixador, aplauso. Uma correcção, o concerto, os Três Cantos, foi no Campo Pequeno, numa excelente noite em que estive presente com a família.

Luís Lavoura disse...

um cidadão de espinha erguida face à ditadura e a tudo quanto afetasse a sua liberdade

Era um homem do Porto!

Francisco Seixas da Costa disse...

António Barata. Tem toda a razão. Fiz confusão com outro espetáculo do Fausto no CCB

Anónimo disse...

Não deixo de reconhecer a genialidade de alguns autores, como José Mário Branco. Mas depois de ter levado com as músicas deste autor e de outros em doses cavalares nos tempos do PREC, confesso que só as consumo de vez em quando e em pequenas doses.

Confesso os figos

Ontem, uma prima ofereceu-me duas sacas de figos secos. Não lhes digo quantos já comi. Há poucas coisas no mundo gustativo de que eu goste m...