Acho uma imensa insensatez - e isto é apenas um suave "understatement", a disfarçar o que intimamente penso - a decisão de pôr o (meu) Sporting a jogar com este equipamento.
Presumo, aliás, que deva haver muitos e muitos milhares de sportinguistas a pensar como eu.
Em tempo: dizem-me que a mudança de equipamento se ficou a dever a uma causa solidária. Se assim é, já não está cá quem falou.
34 comentários:
Concordo.
O guarda-redes do FCPorto é que costuma alinhar assim vestido de cor-de-rosa.
Soa muito estranho, mesmo. Com tanta cor para escolher...
Fui pesquisar, vou sempre, às vezes lá sai asneira, continuo a achar que apesar de tudo o meu esforço tem sido positivo, mas pode ser só do meu espelho.
Só encontrei uma referência no meio dos equipamentos alternativos todos do SCP mas chega, como não acompanho estas situações não sei se foi atempadamente anunciado.
Vai assim aqui a ligação:
https://www.footyheadlines.com/2024/10/pink-sporting-24-25-pink-october-kit.html
Está explicado e é uma excelente causa.
Não vou traduzir tudo mas, para quem não domina o inglês, a sua utilização destina-se a chamar a atenção para a necessidade da prevenção do cancro da mama, tendo começado por ser utilizado pela equipa feminina.
A palavra “comemorativo” aplicada nesta campanha em particular é que não me parece feliz, não há razão para o termo, mas ninguém se lembrou talvez de outro.
E a página que me abre aqui é um pouco fútil na generalidade, mas é a única que encontrei ao fim de uns minutos, se alguém encontrar outra, de preferência em português, agradeço que a traga.
No recente campeonato de hóquei, Portugal jogou com as cores da Espanha: camusoka vermelha e calções amarelos. Mas isso já passa...
Senhor Embaixador "olhe que não olhe que não".- Sporting lança camisola rosa em campanha de prevenção
Parte das receitas vão reverter a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Bem hajam.
O esclarecimento que me custa a engolir.
Como se já não bastasse a cor das camisolas que têm sido utilizadas nos últimos jogos, agora inventaram outra.
"O Sporting jogou com camisola
especial. Os leões associaram-se este
mês à campanha de prevenção na luta
contra o cancro da mama e, como a
equipa feminina no dérbi com o Benfica
e ontem com o Torreense, também os
homens equiparam de rosa.
Nas lojas do clube há artigos relacionados com a campanha, 25% por cento das vendas
revertem a favor da Liga Portuguesa."
O último parágrafo explica tudo: o que importa é o negócio. E, salvo algumas excepções, o pessoal alinha.
Inteiramente de acordo.
Mesmo que se trate de uma homenagem à campanha de prevenção do cancro da mama, penso que o equipamento rosa (gostei dessa do “verde tinto”) podia ser circunscrito às equipas femininas do futebol e das modalidades.
Também me interroguei. Disseram-me, que era pelo cancro da mama?.
Verifico agora que o uso das camisolas neste jogo tinha sido anunciado em alguns jornais e sítios da internet, não me tinha dado conta porque não sigo o futebol nacional.
Por acaso encontrei aquele que indiquei pesquisando em “imagens” pois tinha aproveitado para ver os equipamentos alternativos para este ano.
Está tudo doido pelas bandas de Alvalade? Eu nem queria acreditar
Tambem não compreendi. Mas quando se trata de futebol parece que o dinheiro é que manda.
Flor
Bem haja também.
E por aqui me fico porque sei que sabe o que eu quero dizer.
Para os outros, boa sorte nisso da saúde.
Os salários dos jogadores de futebol de todos os clubes europeus para a época 2024-2025 estão todos na net.
Põe-se por exemplo “sporting salaries” na pesquisa e abre-se o sítio “Capology” que está bem concebido, os salários dos jogadores aprecem na versão “per week” e na versão “per year”, como aliás os de qualquer outro clube que nos interesse cá ou lá fora.
O actual custo SEMANAL do plantel no SCP é de 522.308€ e o actual custo ANUAL do plantel do SCP é de 27.160.000€ (não entro no pormenor de nenhum jogador, está lá e é público).
Mas isso acham todos normalíssimo, era o que faltava, é mesmo assim e continua-se a pagar as quotas ou os ingressos.
E venho aqui e leio que o clube quer é ganhar dinheiro com umas camisolas de que vão ser vendidas muito poucas a favor de uma boa causa, é que como sempre há umas bejecas à espera destes cidadãos que só são altruístas quando preenchem questionários de civismo ou quando o cancro lhes bate à porta (este da mama não escolhe sexos, ainda que seja mais raro nos homens, ainda que me pareça que há por aqui quem não tenha mulher nem filhas com que se ralar).
E depois ainda querem que vos levem a sério?
O que vale é que ninguém me desiludiu também desta vez.
Carlos Fonseca por favor leia com atenção o porquê dos equipamentos cor de rosa.
Carlos Antunes vejo que não sabe mas eu digo-lhe que há muitos homens também com cancro de mama.
Caro Embaixador
Obrigado pelo seu “Em tempo”, era exactamente o que pensei que iria escrever para concluir o texto.
Rodeado de cancros em toda a família próxima há 12 anos, uns a seguir aos outros, uns controlados e outros nem por isso, sempre à espera de um telefonema que não quero receber, a fase seguinte hoje e aqui era dizer o que penso de todos aqueles que estão muito preocupados com gente a 10 mil kms de distancia e se estão nas tintas para o vizinho do lado.
Isto fora os que nunca têm nada de útil para dizer e assim deviam continuar, claro.
Manuel Campos já há alguns links no Google em português sobre esta noticia.
:-)
Sr. Embaixador obrigada pelo seu "Em tempo".
Flor tem toda a razão. O cancro da mama afecta pessoas de todos os géneros.
E ainda tivemos direito ao nosso "momento mágico":
"...penso que o equipamento rosa (gostei dessa do “verde tinto”) podia ser circunscrito às equipas femininas do futebol e das modalidades."
Flor
Claro que sei (não sou assim tão ignorante como me apelida) que o cancro da mama também afecta os homens.
Creio, no entanto, que a incidência é maior entre as mulheres do que nos homens (na ordem dos 90% para 10%).
Foi por essa razão que entendi que a homenagem do SPORTING à prevenção do cancro da mama, com o equipamento rosa podia ser circunscrito, sem prejuízo do objectivo da mesma, às equipas femininas do futebol e das modalidades.
Aliás, recordo que em anos anteriores, no âmbito da mesma campanha, o SPORTING colocou à venda "camisolas e cachecóis rosa" destinadas às associadas e simpatizantes sportinguistas.
No entanto, se ofendi a sua condição feminina, as minhas desculpas.
Uma pequena observação (que no meu caso nunca é tão pequena como isso).
Se há quem perceba de doenças graves (algumas até mais graves que as oncológicas, porque estas têm muitas probabilidades de cura desde que detectadas a tempo), aqui por casa estamos bem servidos de informação, é raro o dia em que algo não é pesquisado por um ou pelo outro, porque é raro o dia em que alguém não nos vem falar nalgum problema, esta é a condição da nossa idade.
E estamos bem servidos porque nenhum de nós sendo hipocondríaco e ambos tendo tido que lidar com muita “maluquice” à nossa volta desde muito cedo, isso nos levou a estudar muito e a estar ao longo dos tempos em situação de dialogar com os médicos, não nos limitando a ouvir e acenar com a cabeça, mas inclusive fazendo sugestões de “entendimento” sobre os caminhos a seguir sem avançar logo para exames ou tratamentos que outros aceitam de imediato porque não sabem e preferem não saber.
Sou muitas vezes eu próprio “consultado” por amigos e conhecidos a propósito de problemas mais específicos dos homens, que conheço a fundo, pois os meus irmãos passaram todos por situações muito complicadas e eu cá me vou “benignamente” safando até ver.
Quanto aos outros problemas de saúde em geral é a minha mulher que recorrem, um telefonema que acabe com a frase “já agora, passa-me aí à doutora” e já sei ao que vinham quando me ligaram a mim antes (incluindo aqui filhos e netos).
O problema é que as pessoas não vão ao médico, eu próprio só comecei a ir quando o mundo próximo à minha volta começou a “desabar”, apesar dos esforços de minha mulher não ligava, o facto é que se ela não fizesse prevenção já cá não estava há muitos anos, o mesmo para os meus irmãos (e se calhar para mim).
Estamos assim cercados de gente que tem tanto medo de adoecer que não faz nada para o evitar (não, não me enganei na frase), enquanto as análises estão boas vão andando, surge uma dúvida e lá vão adiando a ida ao médico ("talvez passe").
Ainda agora andámos aí a convencer alguém de que aquela tosse não “há de passar”, que é o que ouvimos quando lhe dizíamos “tens que ir ver essa tosse” (já foi, não ía passar sózinha como se previa).
E amanhã voltamos para Lisboa pois temos que ajudar alguém que está só e tem 30 sessões de radioterapia pela frente.
Isto tudo para dizer que tenho um cuidado enorme quando escrevo aqui e noutros sítios, ao evitar falar de qualquer doença que seja, mesmo as idas frequentes à Champalimaud as tento apresentar como uma alternativa ao passeio ao Guincho,
E isso porque imagino (é fácil) que, vindo aqui em média 2000 pessoas por dia, muitos deles terão problemas ou dúvidas, com eles próprios ou com os seus, se a uns podia alertar a outros podia assustar e, para isso, nada como irem ao médico e deixarem-se de “vamos a ver se passa”.
O problema não é o de eventualmente se ofender a condição feminina (nem percebo aqui a que propósito vem), o problema é podermos magoar os que sofrem ou sofreram, neles ou nos seus, com as abordagens infelizes que possamos fazer aos assuntos e atinjam, ainda que inadvertidamente, situações pessoais e familiares dos que nos estão a ler e que são muitos, como sempre haverá infelizmente alguns “a passar por elas”.
O problema é a equipa masculina de futebol ser para alguns um mundo à parte (como se todos eles não fossem netos, filhos, cônjuges, pais, irmãos, tios, primos de mulheres) mas a equipa feminina e as modalidades “pobres” já não (é um conceito que me escapa).
O outro problema é achar-se que aquilo é “ganância financeira” quando todos os meses de todos os anos vai meio milhão de euros para vencimentos (fora os extras todos que os clubes pagam aos jogadores) e o próprio custo de ter a modalidade.
Se houvesse alguma literacia aritmética por aí até a olho se calcularia a quantidade monstruosa de camisolas que se tinham de vender para aguentar a equipa uma simples e única semana das 52 que o ano tem.
Pois o "pequeno comentário" era muito longo na opinião do blogue, não tomo juízo, assim continua.
Já agora e no meu caso, que escrevo tanto e conto tanto, lá me vou gabando disto e daquilo e há quem não goste, lá vou rindo aqui e ali de mim próprio e haverá quem goste, mas pouco da minha vida conto, pouco mais que banalidades (e então em relação a filhos e em especial a netos quase só falo da idade que têm para os enquadrar nos problemas do mundo, é como se não contasse nada, não têm que estar aqui).
Como nota final agradeço ao Embaixador Seixas da Costa a paciência que ontem teve para mim, que às 3 e tal da manhã ainda postava coisas.
Acontece que a chuva era muita e fiquei de olho na casa toda até às 5 da manhã.
Não consegui este ano fazer uma limpeza capaz das caleiras, a empresa é de Lisboa e não conseguiu arranjar em tempo útil (leia-se connosco cá) um número suficiente de obras para deslocar uma equipa por uns dias para esta zona.
E às 4 e pouco da manhã apanhei com o maior trovão da minha vida em cima da cabeça, não sei se foi "o maior" mas as pessoas que são entrevistadas dizem sempre “tenho X anos (muitos) e nunca ouvi nada igual”, já ninguém se lembra do ano passado.
Carlos Antunes, 1° não o chamei ignorante, 2° não me ofendeu.
Ali em cima às 18.18 está "... todos os meses de todos os anos vai meio milhão de euros para vencimentos...".
Enganei-me mas ainda bem: não é todos os meses, é todas as semanas que vai meio milhão só para vencimentos.
E ainda bem porque assim ressalta ainda mais o ridículo (era pior o que me apetecia escrever) da mesquinhez que por aí grassa nas pessoas alienadas de alguns valores básicos, até
que a falta desses valores nos outros lhes caia em cima, há muitos anos sob a forma de consultas e tratamentos adiados se não tiverem um bom seguro de saúde (vivi a correr para hospitais como acompanhante, conheço alguns de cor).
E agora vou fazer 300 kms até Lisboa debaixo de chuva.
Também me apetecia ficar aqui sentadinho a ler um livro.
Flor
Com o todo o respeito, diz que não me chamou “ignorante”, mas afirmar explicitamente “Carlos Antunes vejo que não sabe mas eu digo-lhe que há muitos homens também com cancro de mama”, como acha como eu me deveria classificar?
Já agora, rectifico a incidência de cancro de mama nos homens corresponde a menos de 1% de todos os cancros de mama diagnosticados, e não os 10% que referi (por lapso, acrescentei-lhe um 0).
Ainda bem que reconhece que nunca foi meu propósito ofendê-la como, quem me conhece, sabe que o não faria relativamente a qualquer outra mulher.
Enfim, embora não goste de me referir a assuntos pessoais (porque este blog não me parece o espaço apropriado para o efeito), abro uma excepção apenas para referir que duvido que a maior parte dos comentadores que tanto se indignaram com a minha opinião (uma espécie de “fatwa” contra quem se limitou a opinar que o equipamento – cuja cor aliás, tem pouco a ver com o símbolo “rosa” da luta contra o cancro da mama – “podia sem prejuízo do êxito da campanha solidária ser circunscrito às equipas femininas do futebol e das modalidades”), tenham aderido, como eu, a todas as campanhas solidárias levadas a cabo pela Fundação Sporting (Fundação para a qual contribuo desde sempre e anualmente com a consignação dos 0.5% do meu IRS) do cancro da mama e outras (crianças do IPO, pessoas com necessidades especiais, etc).
Até hoje, não deixei de contribuir para nenhuma campanha solidária da Fundação Sporting, já lá vão mais de 10 anos, que nunca se queixou da minha falta de solidariedade.
Eu Sou SPORTING – “Leão de Ouro” (Sócio com mais de cinquenta anos de filiação)
Carlos Antunes
Eu sei que hoje em dia não andamos por aqui os dois de braço dado, mas por acaso ontem (já hoje de madrugada) fui reler alguns textos (escrevo antes em Word e faço copiar/colar) e encontrei momentos de grande entendimento (e até cumplicidade) entre nós os dois.
Não guardo os textos todos, só os que têm possibilidades de, devidamente adaptados e sem nomes, integrarem o livro que vou andar talvez o resto da vida a preparar, este aqui vai para o “bin” assim que for publicado no blogue.
Por acaso "zangámo-nos" a certa altura devido a uma situação relativa a uma senhora que aqui vinha e agora vem menos, era fácil saber que era uma senhora pois os homens não se exprimem assim e não se costumam referir sempre a si próprios no feminino.
Mas deixemos isso agora, fiz 300 kms, apanhei belas cargas de água no meio da rapaziada que continua a guiar chaços velhos como se o piso estivesse seco, chegado aqui subi duas vezes os 75 degraus altos do prédio “histórico” com malas e sacos, fui arrumar o carro na minha garagem a 400 metros de onde ainda trouxe umas coisitas e não é por isso que não me apresso a dirigir-me a si antes de ir tomar um duche, dado que vejo que me deu atenção por várias vezes..
Os muitos comentadores foram o "manuel campos1", o "manuel campos2", o "manuel campos3" e por aí fora todos os outros “manuel campos”.
A minha questão é: já agora porque é que eu (e outros comentadores eventuais) havíamos de contribuir para as campanhas da Fundação Sporting se nem do Sporting sou (ou somos)?
E ao dizer isso a gente que não é do Sporting, será que os que são do Sporting e não o fazem irão cair neles e passar a fazer, pois a esses é que a sua mensagem podia ter sido dirigida?
Se é para dizer que contribui só o posso louvar pelo gesto, mas não será possível que outras pessoas aqui contribuam também (através do IRS ou por donativos directos) para a multitude de entidades que contribuem para ajudar a resolver estes problemas, muitas vezes para mais do que uma?
Qualquer donativo bem direcionado é importante, sejam os 0.5% do IRS (que pode ser muito ou pouco) quer a entrega de cheques ou transferências (que podem ser muito ou pouco) mas, aqui até com mais razão, a intenção é que conta.
Não digo o que contribuo ou deixo de contribuir, se há assunto em que o tal “tamanho das ditas” não conta para nada é este, talvez o único, o da saúde.
E diga-me lá quem mais que a equipa principal do Sporting pode dar e deu a grande visibilidade publica a esta campanha do clube, os tais jogadores homens que estão rodeados de mulheres na família e nos amigos, as tais 99% de vítimas que não são só mais uma estatística para os próprios.
Olhe que eu não sou do Sporting nem aliás de nenhum clube português mas senti um grande orgulho no gesto do clube e das suas equipas, a começar pela principal e mais visível.
Cumprimentos
E com este lá vão 29 comentários!
É preciso melhor prova de que a equipa principal é "que importa"?
Um prédio "histórico" para mim é o que ainda tem andares com quase 5 metros de pé direito e que, nalguns casos, dá para fazer umas mezzanines jeitosas se for caso disso (não é o meu caso pois o ultimo andar é menos exagerado).
Este esclarecimento era necessário não fossem julgar que vivo nalgum monumento nacional.
much ado about nothing...
Manuel Campos
Vi o seu comentário que me foi dirigido.
Por mim, tudo bem. Não guardo rancores de ninguém.
Leio sempre os seus comentários, mas deixei de lhe retorquir pela simples razão de que não queria alimentar comentários estéreis e desprovidos de sentido útil, como, por exemplo, aquele que ainda me fez, sobre este mesmo tema “E ainda tivemos direito ao nosso "momento mágico": "...penso que o equipamento rosa (gostei dessa do “verde tinto”) podia ser circunscrito às equipas femininas do futebol e das modalidades."!!!
Em todos os meus comentários feitos neste blog, limito-me a dar a minha opinião. Uns concordam, outros não. Para mim, isso nunca foi problema. Respeito todas, porque faço justiça ao sagrado princípio da liberdade de expressão e de opinião.
Apenas reajo mal (por vezes, se calhar excessivamente) quando comentam sobre o carácter da minha pessoa, porque ninguém neste blog me conhece suficientemente para se pronunciar sobre os traços morais da minha personalidade, do mesmo modo que o não faço relativamente a nenhum dos outros comentadores.
Cordiais saudações
Carlos Antunes
Agradeço a sua resposta e o seu cuidado.
Também não guardo rancores mas tenho evitado dirigir-me directamente a pessoas com quem os ânimos se tenham em algum momento “exaltado”, por assim dizer, uma forma como outra qualquer de nos precavermos contra o criar de novos “dissabores”.
Peço assim desculpa da tal referência ao “momento mágico”, admito que menos feliz, mas vi em si um excessivo “fervor sportinguista” na manutenção das cores do equipamento o que, para quem como eu vive rodeado de problemas oncológicos há 12 anos e perdeu gente muito próxima e bastante mais nova, pareceu uma visão incorrecta.
Creio no entanto que do conjunto do que escrevi se podem entender os meus sentimentos que levaram àquilo, nem sempre mantemos a cabeça fria.
Aproveitaria assim para lhe dizer que, pela parte que me toca, retomo o bom relacionamento que sempre tivemos até certa altura, se assim o entender.
Os meus cumprimentos
00:54 ...só ofende quem pode, não ofende quem quer...
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