Neste sábado, pelas cinco da tarde (hora do chá com scones), todos ao Rossio, clamando pela liberdade de expressão de Gonçalo Câmara Pereira! Queremos ouvir a voz, as propostas, a doutrina de um dos pilares da AD! Nem que seja a cantar o fado (se tiver de ser, sacrificamo-nos!)
5 comentários:
Lá estarei,
de armas e bagagens, pronto para ouvir o mensageiro do rei.
A clamar para que lhe libertem a fala, para ele nos esclarecer,
o que pensa, o porquê de se juntar a tais plebeus, que se esqueceram do adágio “diz-me com quem andas…”
afirma pereira!
afirma pereira!
Não vou estar no Rossio, perdendo assim a rara oportunidade de ouvir Gonçalo da Câmara Pereira a adiantar as suas propostas para nova AD (ou será mais “Antiga Democracia”), com pérolas como estas:
“As mulheres bonitas são burras”;
“Desde que haja gajas boas, eu venho", quando convidado para o programa Hora no Verão da TVI;
“Sogra não é parente, é castigo”;
“Mesmo sendo uma mulher casada provou, como a maioria das portuguesas que pode trabalhar e ter filhos, uma vez que não descurou o trabalho e não descurou a casa“ (elogio a Assunção Cristas);
"Como mulher, a dr.ª Assunção Cristas sabe bem que, para se trabalhar, não se pode usar espartilho nem a saia travada, a saia tem de ser larga e, se necessário, vestir calças, calças que ultimamente não se sabe onde andam, custam a ver", após a assinatura do acordo de coligação entre o CDS e o PPM para a candidatura autárquica a Lisboa.
O que diria hoje Ribeiro Telles, o grande arquitecto paisagista, ecologista e político, fundador do PPM, sobre a (nova) AD e o destrambelhado sucessor do partido que fundou?
Posso pedir que ele cante o Fado Marialva?
Aquele que tem aquele refrão que deixa as mulheres completamente rendidas:
Eu cá para mim
Não há ou não maior prazer que o selim e a mulher
Rédeas na mão, sorrir amar, trotar esquecer
E digam la se isto é descer!
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