Há já alguns meses que deixei de escrever para o "Diário Económico", o que fiz com regularidade, durante bem mais de um ano. Não houve qualquer dissídio que tenha levado à minha saída, apenas a minha vontade de parar por uns tempos na imprensa económica. E experimentar, meses passados, outros terrenos nesse domínio.
Mas, em termos humanos, o "Diário Económico" sempre me tratou bem. Fui acolhido como um "deles", por toda a gente com quem contactei naquela casa. Só deixei amigos por lá.
E porque são amigos e porque vivem um momento terrível em termos da sustentação financeira do projeto, quero deixar-lhes aqui um abraço de solidariedade e os votos da melhor sorte possível.
5 comentários:
As coisas vão mal para a Economia e o Diário Económico não escapa a esta conjuntura. Oxalá as coisas se consertem para as dezenas de trabalhadores que lá labutam!
Sr. Embaixador,
Do que sei parece que a "Dra." Isabel dos Santos estava interessada no jornal e, claro está, na ETV.
O ex-diretor escreve crónicas por ai em todo o lado, comenta na televisão (tvi24), mas nunca refere que agora é uma avençado da "Sra.".
As dificuldade da economia Angolana onde a Sra. vai buscar directamente o seu financiamento não devem estar a ajudar à conclusão do negócio.
Abraço
Caro Senhor Embaixador:
A situação do DE será completamente alheia ao posicionamento ideológico-partidário descarado deste jornal?
Ainda pior desde que este novo director, Raul Vaz, assumiu o cargo.
O Negócios, no essencial na mesma linha de luta ideológico-partidária, mas menos descarada e com um pouco mais de qualidade, tem-se aguentado melhor.
Ou então não teremos mercado para duas publicações diárias neste formato, especialmente se alienamos metade das potenciais leitores devido à falta de isenção profissional.
Confunde-se demasiado notícias com opinião e estas duas vertentes estão demasiadas vezes ao serviço de agendas partidárias.
A máxima do botas (para quem não sabe, o ditador de Santa Comba Dão) mantém-se válida: «em política o que parece é».
Tudo o que se conseguir meter nas agendas mediáticas (mesmo as económicas, que passam por mais credíveis) passa a existir.
Lembra-se da «notícia» do Nuno Rocha, no então jornal Tempo, a relatar todos os pormenores de uma reunião do Conselho da Revolução que não existiu?
Voltámos um pouco a esses tempos em crispação social: com prejuízo para todos.
Senhor Embaixador,
A morte anunciada para a imprensa escrita em papel.
A era digital destrui-a e consequentemente mais desemprego em Porugal e em outros países.
Jornais presentemente estão, em todo mundo, a sofrer economicamente os efeitos da era digital.
No meu caso não dou nada pela o digitalismo, virtual, escrito que mais tarde ou cedo o conteúdo vai para o “galheiro” e perde-se toda a informação enquanto no papel, timbrada, tratada dura séculos.
Saudaões de Banguecoque
Sem pena absolutamente nenhuma.
Têm ajudado a sustentar ideologicamente esta economia, e com sanha de cão raivoso. Que sofram com ela aquilo que recomendam aos outros. Bem-vindos ao meu Real.
Nuno de Magalhães
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