- Vai ali o Draga. Você conhece-o?
Estávamos a olhar para o pátio, das janelas das antigas Económicas, nessa segunda metade dos anos 70.
Eu tinha acabado de entrar para o MNE, há muito pouco tempo. Quem me colocava a questão era um conselheiro já antigo, um homem com graça e que dava a confiança aos colegas mais novos de os aculturar às coisas da "casa".
Não, eu não sabia quem era o tal Draga, um cavalheiro com ar distinto, que parara para falar com alguém.
- É embaixador. Na verdade, ele não se chama Draga, mas é assim que é conhecido.
- Porquê? Então como é que ele se chama?
- Chama-se Braga Condé...
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