quarta-feira, fevereiro 24, 2016

Um abraço para o Económico


Há já alguns meses que deixei de escrever para o "Diário Económico", o que fiz com regularidade, durante bem mais de um ano. Não houve qualquer dissídio que tenha levado à minha saída, apenas a minha vontade de parar por uns tempos na imprensa económica. E experimentar, meses passados, outros terrenos nesse domínio.

Mas, em termos humanos, o "Diário Económico" sempre me tratou bem. Fui acolhido como um "deles", por toda a gente com quem contactei naquela casa. Só deixei amigos por lá.

E porque são amigos e porque vivem um momento terrível em termos da sustentação financeira do projeto, quero deixar-lhes aqui um abraço de solidariedade e os votos da melhor sorte possível. 

5 comentários:

Anónimo disse...

As coisas vão mal para a Economia e o Diário Económico não escapa a esta conjuntura. Oxalá as coisas se consertem para as dezenas de trabalhadores que lá labutam!

Anónimo disse...

Sr. Embaixador,

Do que sei parece que a "Dra." Isabel dos Santos estava interessada no jornal e, claro está, na ETV.

O ex-diretor escreve crónicas por ai em todo o lado, comenta na televisão (tvi24), mas nunca refere que agora é uma avençado da "Sra.".

As dificuldade da economia Angolana onde a Sra. vai buscar directamente o seu financiamento não devem estar a ajudar à conclusão do negócio.

Abraço

António Pedro Pereira disse...

Caro Senhor Embaixador:
A situação do DE será completamente alheia ao posicionamento ideológico-partidário descarado deste jornal?
Ainda pior desde que este novo director, Raul Vaz, assumiu o cargo.
O Negócios, no essencial na mesma linha de luta ideológico-partidária, mas menos descarada e com um pouco mais de qualidade, tem-se aguentado melhor.
Ou então não teremos mercado para duas publicações diárias neste formato, especialmente se alienamos metade das potenciais leitores devido à falta de isenção profissional.
Confunde-se demasiado notícias com opinião e estas duas vertentes estão demasiadas vezes ao serviço de agendas partidárias.
A máxima do botas (para quem não sabe, o ditador de Santa Comba Dão) mantém-se válida: «em política o que parece é».
Tudo o que se conseguir meter nas agendas mediáticas (mesmo as económicas, que passam por mais credíveis) passa a existir.
Lembra-se da «notícia» do Nuno Rocha, no então jornal Tempo, a relatar todos os pormenores de uma reunião do Conselho da Revolução que não existiu?
Voltámos um pouco a esses tempos em crispação social: com prejuízo para todos.

Jose Martins disse...

Senhor Embaixador,
A morte anunciada para a imprensa escrita em papel.
A era digital destrui-a e consequentemente mais desemprego em Porugal e em outros países.
Jornais presentemente estão, em todo mundo, a sofrer economicamente os efeitos da era digital.

No meu caso não dou nada pela o digitalismo, virtual, escrito que mais tarde ou cedo o conteúdo vai para o “galheiro” e perde-se toda a informação enquanto no papel, timbrada, tratada dura séculos.
Saudaões de Banguecoque

Anónimo disse...

Sem pena absolutamente nenhuma.

Têm ajudado a sustentar ideologicamente esta economia, e com sanha de cão raivoso. Que sofram com ela aquilo que recomendam aos outros. Bem-vindos ao meu Real.

Nuno de Magalhães

Fora da História

Seria melhor um governo constituído por alguns nomes que foram aventados nos últimos dias mas que, afinal, acabaram por não integrar as esco...