terça-feira, fevereiro 19, 2013

Problemas de espaço

Conversa no sábado, com um colega já reformado, numa loja do Chiado.

- Como é que você resolveu o problema dos livros a mais, no seu regresso definitivo a Lisboa?

- Nem me fale! Foi um inferno! Não houve espaço para todos eles. Tive de fazer uma seleção.

- É que eu estou num sufoco. Tenho milhares de livros em caixotes, num armazém. Ainda não sei bem como vou proceder.

Comentário irónico da mulher desse meu colega:

- Vocês nem se dão conta do lugar onde estamos a ter esta conversa. Depois queixem-se...

Estávamos a comprar livros na Bertrand.

14 comentários:

Alcipe disse...

Os temas que Vossa Excelência escolhe destinam-se a fazer os seus amigos sofrer "por antecipação"?

a) Alcipe

Anónimo disse...

Mais olhos,que barriga.Más nada!

Defreitas disse...


Os livros são como as paixões e há paixões que acabam por ser vícios: mais elas são satisfeitas, mais elas crescem.
Creio que era mais ou menos assim que se exprimia Honoré de Balzac.

J. de Freitas

Anónimo disse...

O problema do espaço dos livros
Ao principio frequentava as bibliotecas dos municipios e das universidades e trazia livros emprestados que depois devolvia.
Quando comecei a comprar e a amontoá-los em casa, a ideia do regresso a Portugal com a inerente dificuldade do transporte daqueles volumes ainda me chegou a preocupar. Depois tomei consciencia de que o regresso estava muito comprometido e de que já não seria necessário, neste caso, transladar os livros...
Também agora, com a maldita internet, já os não afago tão frequentemente como o fazia antes e, com a falta de carinho, até já tenho medo que aquela afeição viva que lhes dedicava se afaste...
José Barros

patricio branco disse...

poderá o gosto pelos livros que leva a comprar sempre sem relação com a capacidade de leitura ser considerado um adicção, positiva, claro? creio que sim.

Anónimo disse...

Se são em português, já pensou por exemplo doar para a Biblioteca da Cidade Velha em Cabo Verde, ou para Escola Portuguesa Ruy Cinatti em Dili, ou para a Biblioteca de Nampula e tantas outras. Fica mais aliviado e as populações locais agradecem.
Cumprimentos
J. Seixas

Jose Martins disse...

Senhor Embaixador,
Eu sigo ver em que prateleira de biblioteca vão parar os meus livros e outros afins que fui coleccionando em 30 anos. Em meia dúzia de palmos de terra não há espaço para livros...
O morno do sol da primavera está a chegar e goze-o por Lisboa.
Saudações de Banguecoque
José Martins

Portugalredecouvertes disse...

Há várias semanas que esperava por uma continuação do tema!
assim sendo, obrigada

Angela

Julia Macias-Valet disse...

"Quem corre de gosto não cansa",

"Sarna de gosto não pica"

&
Rebéu, béu, pardais ao ninho :))

Anónimo disse...

sera que este "post" tem alguma coisa que ver com o senhor relvas?

...


bh

Anónimo disse...

sera que este "post" tem alguma coisa que ver com o senhor relvas?

...


bh

Anónimo disse...

A minha colecção ainda é modesta e já desmanchei um roupeiro grande para prolongar a estante!

Foi inesquecível a cara do pedreiro quando lhe disse a finalidade da obra.

Isabel BP

Anónimo disse...

Há dois tipos de livros: os que nós compramos, o que constituíu a larga maioria dos livros que lemos, ou pretendemos vir a ler e os que nos oferecem, o que, normalmente (e ainda bem) raramente sucede– oferecer livros a alguém é uma decisão algo ousada e arriscada, pelo menos a meu ver, pois, ou é alguém que sabe, muito bem, o que gostamos de ler, ou então o livro fica a marinar numa estante, ou algures.
Agora, quanto aos livros que compro e comprei muitos ao longo da vida - ler é um dos prazeres maiores que tenho, um livro é um “amigo” que não esqueço e não dispenso -, esses nunca os abandono. Mesmo muito depois de os ter lido há muito tempo. Vivo, por felicidade, numa casa grande, mas mesmo que não vivesse, nunca os dispensaria, ou os deitaria fora. Um livro é, como disse, um amigo e amigos não se deitam fora. Um livro tem sempre um lugar onde ficar. Ainda que em cima ou em baixo de qualquer coisa. Há sempre soluções para os continuar a guardar. Isabel BP acabou por nos dar uma solução, por exemplo.
No meu caso, cheguei ao ponto de tentar encontrar uma mesa de cabeçeira para também colocar os meus livros. Para um livro há sempre soluções. O que não se deve fazer é deitá-los fora, dispesá-los, etc.
Biscaia

Anónimo disse...

Boa tarde.

Reforço aqui a sugestão do Sr. J. Seixas:

http://observatorio-lp.sapo.pt/pt/noticias/livros-para-a-biblioteca-da-ribeira-grande-de-santiago-cidade-velha

Respeitosamente,
Pedro Silva

Liberdade

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