A Casa de Portugal (residência André de Gouveia), na Cité Universitaire de Paris, celebrou ontem o período natalício com um excelente espetáculo musical, com a soprano portuguesa Ana Paula Russo e o guitarrista argentino (mas residente em ortugal há 30 anos) Carlos Gutkin-Prast. Um repertório variado, onde conviveram música portuguesa e espanhola, lado a lado com sons do mundo alusivos à época, com os "encores" a serem preenchidos por espirituais negros.
Está de parabéns a nova diretora, Ana Margarida Paixão, que assim prossegue o excelente trabalho de ligação da Casa à cultura portuguesa que foi levado a cabo pelo seu antecessor, Manuel Rei Vilar.
12 comentários:
Era bom convidarem os emigrantes que trabalham há décadas em Paris e não têm acesso a esses eventos. Mas, coitados, são o povo e ninguém os conhece ou quer conhecer...
Desculpe o desabafo, Sr Embaixador... É que eu vivi anonimamente em Paris dois anos e meio, onde estudei e trabalhei para estudar. Vivia num quarto no sétimo andar. A "Casa de Portugal" conheci-a o ano passado,aproveitando um passeio após um almoço com amigos emigrantes que vivem à beira, em GENTILLY. Comentei então com esses amigos: Uma casa tão bonita, que é nossa, mas não a podemos aproveitar... Que de vida de rés-do-chão esta do povo lusíada... em Paris.
"Uma casa tão bonita, que é nossa, mas não a podemos aproveitar..."
Custa a crer...
Será!!!?
Isabel Seixas
Quem disse que os portugueses de Paris nao podem utilizar a Casa de Portugal? Aparecam e sejam bem vindos!
Senhor Embaixador,
Para que os emigrantes "apareçam" têm de ter informação.
Fiquei a saber agora, aqui, que a Casa de Portugal tem nova Diretora.
Fiquei a saber agora, aqui, que ontem houve là um concerto.
Porque razão tudo isto tem de ser organizado tão secretamente?
Carlos Pereira
Diretor do LusoJornal
Caro Carlos Pereira
A Casa de Portugal é uma estrutura dependente da Cité Universitaire, com uma ligação antiga à Fundaçãop Calouste Gulbenkian, que detém a presidência da respetiva Assembleia Geral. A Embaixada não tem nenhuma interferência no respetivo funcionamento, salvo a colaboração dada pelo Instituto Camões a alguma da sua atividade cultural.
Um contacto do LusoJornalcom a nova diretora permitirá saber dos seus projetos e estabelecer um canal futuro para difusão das suas ações.
O CARLOS PEREIRA foi pertinente, e disse o que eu quis dizer e não consegui.
É isso!
Como se nomeiam os directores? Pelo Currículo? Pelas amizades?
NÃO HÁ CONCURSOS PARA ESTAS COISAS!?
Ou é como na RTP e RDP e GALP e...e... EDP? e... E.. E?
Caro Cunha Ribeiro: a residencia Andre de Gouveia (antiga Casa dos Estudantes Portugueses, simplificadamente chamada Casa de Portugal) e' uma entidade francesa, dependente da Cite' Universitaire de Paris. Apenas a Fundacao Gulbenkian tem uma ligacao 'aquela estrutura. O Estado portugues nada tem a ver - nem deve ter - com a nomeacao da sua direcao, agora como no passado. Por isso, nada de confusoes com as empresas publicas ou com capitais publicos... portuguesas (essas sim!)
Vive-se uma época de “caça às bruxas”, mas nem todas as nomeações são políticas ou por "cunhas" porque, ainda, há quem seja detentor de cargos na AP (e não só) pelo seu mérito profissional.
Quanto à divulgação de iniciativas junto dos portugueses residentes no estrangeiro, cabe também aos órgãos de comunicação social das Comunidades Portuguesas fazer a devida pesquisa e publicação dos assuntos de interesse para o seu público-alvo (portugueses e luso-descendentes).
As notícias não devem ser “encomendadas”, a redacção de um jornal, rádio ou televisão é que tem o dever de procurar a informação e arranjar as suas fontes para noticiar em tempo útil.
Talvez dar menos "tempo de antena” aos mesmos ou andar à volta de questiúnculas que apenas beneficiam “meia-dúzia” ajude à captação dos jovens luso-descendentes tão essencial para o rejuvenescimento e modernização das muitas estruturas lusas espalhadas pelo mundo.
Ultimamente, alguns jornais em Portugal (através das suas edições on-line) têm desempenhado um papel relevante nesse sentido e com a devida actualidade.
Isabel BP
" Ainda há quem.. ocupe cargos na AP por mérito profissional..."
Mas, com a devida vénia, Isabel BP, vem dar razão ao director do Luso-Jornal.
Na sua própria afirmação está o valor restritivo do que afirma:
Se "ainda há", é porque ou deixou de haver, ou há menos do que devia haver...
Ou seja, a EXCEPÇÃO é que "Ainda há quem exerça cargos por via do mérito...".
Não será assim, ilustre comentadora?
Caro Cunha Ribeiro,
Cada um lê e interpreta como quer ou lhe der jeito, mas parece-me que adoptamos definições muito diferentes para as mesmas palavras.
Não li qualquer comentário do Director do LusoJornal a questionar o tipo de nomeações, pelo que não entendi essa sua alusão...
Uma boa semana,
Isabel BP
Caríssima Isabel BP:
Desculpe voltar ao assunto.
A sua observação foi pertinente em relação ao director do jornal.
Mas continuo a afirmar o que disse em relação ao problema dos cargos e nomeações: a REGRA devia ser o concurso por mérito ( e não é); a EXCEPÇÃO a nomeação por cunha ou compadrio político ( e não é).
Lamento dizer que também não li absolutamente nada referente ao evento mencionado…
Fiquei sabendo ao ler o post.
Pergunto, seria apenas um evento destinado a um seleto grupo… e neste caso estão as coisas devidamente claras… ou houve algum tipo de falha em relação à divulgação do mesmo? Pois acredito que deva haver uma assessoria de imprensa, ou alguém que responda como tal, e que tenha como principal tarefa tratar da gestão do relacionamento entre a entidade e a imprensa… para isso existem os Press releases, que no caso de um evento devem antecipar todas as informações , específicas, factuais e objetivas, o quê ? quando ? onde ? seria impossível para os meios de comunicação ficarem sabendo de tudo que ocorre em entidades privadas ou organismos governamentais sem a ajuda de um assessor de imprensa !
Gina Sanches
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