sexta-feira, outubro 01, 2010

Coroas (2)

... e lá tivemos hoje, agora no telejornal da noite da SIC, mais uma sessão de propaganda monárquica... a pretexto do centenário da República!

32 comentários:

Jose Tomaz Mello Breyner disse...

Senhor Embaixador

Significa que em Portugal existem muito mais Monárquicos do que aqueles que as pessoas pensam. E de tal maneira isto é verdade que a Republica não deixa alterar o artº Constitucional de modo a permitir um referendo sobre o regime. Por outro lado o Senhor Embaixador não se esqueça que os Monárquicos comemoram o 5 de Outubro, mas o de 1143 data do tratado de Zamora.
As manifestações Monarquicas neste dia vão ser muitas.
Começam com um jantar no dia 4 no Estoril, seguindo-se no dia 5 pelas 11h30m em Coimbra uma Missa e deposição de coroa de flores no tumulo de Dom Afonso Henriques, e culminando com uma cumunicação aos Portugueses feita por SAR o Senhor Dom Duarte a qual tem lugar pelas 15.00h em Guimarães no Paço dos Duques de Bragança.
Entretanto e à margem das comemorações oficiais, a Carbonara, Movimento Monárquico para as massas, tem previsto acções em todo o País na madrugada do dia 4 de modo a que Portugal acorde no dia 5 cheio de bandeiras azuis e brancas içadas.
Peço a Deus que Guarde a Vossa Excelência.
José Tomaz de Mello Breyner

P.S. Esqueci-me de mencionar que já na 2ª Feira será inaugurada no Palácio Almada uma exposição denominada de " A Repressão da Imprensa Na 1ª República" que contará com a apresentação do jornalista e cronista José Manuel Fernandes. Deixo-lhe aqui o link desta exposição : http://www.centenariodarepublica.org/centenario/2010/09/21/a-repressao-da-imprensa-na-1%c2%aa-republica/

margarida disse...

Pois é um gosto ouvir falar de oitocentos anos da nossa História.
Ainda levam larga vantagem.

E não é em vão que começamos a vida a ouvir histórias de príncipes e princesas, castelos longínquos e reinos encantados...
Convenhamos que tudo isso tem muitíssimo mais fascínio do que os façanhudos republicanos.
Sobretudo pretéritos.
Com todo o respeito; ça va sans dire...
;)

Bernardo Mesquitella disse...

Continua-se a omitir que a 5 de Outubro de 1143, com o tratado de Zamora, é reconhecido um novo Estado : PORTUGAL . As autoridades oficiais portugueses têm preferido comemorar apenas a revolução de 1910, que opôs Portugueses a Portugueses e teve como acto preparatório o assassinato do (então) Chefe de Estado ( que era o rei D. Carlos I), ignorando as Autoridades Oficiais o NASCIMENTO de PORTUGAL como Estado Nação.

Jose Tomaz Mello Breyner disse...

Já agora e ainda sobre estas tristes comemorações deixo aqui um texto de um amigo meu

Comemoração do centenário. De que se orgulham os republicanos?

Uma comemoração pública só tem sentido, quando enaltece um acto ou uma época, que orgulha e honra uma população.
Olhando para o acto da Revolução de 1910 e para os cem anos da República, pergunto…de que se honram e orgulham os republicanos?
A génese da República foi o Regicídio, o assassínio frio e ignóbil, do Rei D. Carlos I e de seu filho primogénito o Príncipe herdeiro D. Luís Filipe.
A prática do assassínio político que permitiu a sua instituição, consolidou-se como uma prática republicana, que esteve sempre presente quando foi necessário eliminar os políticos mais carismáticos e populares, ou seja, aqueles que poderiam originar verdadeiras mudanças.
Sidónio Pais foi a primeira vítima. O seu assassinato marca definitivamente a 1ª República e condiciona radicalmente a sua evolução.
A 2ª República, repete a prática com o assassinato de Umberto Delgado.
A 3ª República mantém a prática com Camarate e a morte de Sá Carneiro, que a propaganda republicana, rapidamente quis fazer acreditar que se tratou de um acidente.

Jose Tomaz Mello Breyner disse...

Continuação

As datas das mortes destes líderes populares, destes agentes da mudança ansiada, não irão ser recordadas durante as comemorações do centenário, porque não são dignificantes para o regime, apesar de representarem uma prática de actuação que foi uma constante e de serem momentos determinantes da história dos últimos cem anos.
Mas que outros factos se passaram, que possam honrar e estimular o orgulho dos portugueses?
Não será certamente, o abate em Praça Pública dos opositores ao regime durante a 1ª Republica, nem a sua instabilidade política, que originou a miséria da população.
Tão pouco a nossa participação na 1ª Guerra Mundial, em que os soldados portugueses foram carne para canhão ou sujeitos a tarefas, que os outros aliados não queriam executar.
Também não deve ser das prisões do Tarrafal, de Peniche ou de Caxias, onde a 2ª República encerrava os mais destemidos opositores.
Talvez seja da neutralidade que nos livrou de participar na 2ª Guerra Mundial, mas que teve consequências dramáticas no nosso isolamento económico e originou toda uma enorme onda de emigração.
Mas não creio, que seja pela inglória Guerra Colonial, pela entrega das Províncias, pela destruição do Império.
Não é certamente motivo de orgulho para qualquer português a “descolonização exemplar”, que levou ao abandono de muitas centenas de milhares de portugueses e do seu património, que originou guerras civis em Angola, Moçambique, Guiné e Timor.
Tentará a propaganda republicana encontrar nos últimos anos uma razão que orgulhe os portugueses.
As comemorações do centenário da República só têm como finalidade serem uma tentativa desesperada de salvação da agonia que sofre a 3ª República.
O sonho de liberdade e de democracia que o 25 de Abril transmitiu aos portugueses, está hoje desfeito por uma Oligarquia partidária, que se apoderou do regime e que o bloqueou ao ponto de mais de 70% do eleitorado português, já não se rever neste regime.
A corrupção e a suspeição a todos os níveis da sociedade portuguesa, desde a política ao desporto, são um sinal inequívoco desta agonia.
O Estado democrático de direito, não passa de uma mentira da propaganda, porque a Justiça não funciona, porque há privilégios dos políticos perante a Lei, porque o Estado persegue as empresas e os cidadãos numa ânsia de receita pública e não paga as suas dívidas como pessoa de bem.
Um regime que obriga, que pressiona, que exige, de todos nós, mas que é incapaz de dar resposta adequada, às mais elementares necessidades como a saúde e a educação.
Este Estado Republicano que assume o privilégio de todos termos para com ele uma obrigação permanente, que se arroga em substituto da função educadora das famílias, mas que não respeita, nem acarinha os portugueses nos momentos de crise, acentuando a sua frieza de atitudes e a mentira, na sua tentativa de auto justificação formal.
As comemorações do centenário da República não poderão ser nada que possa enaltecer ou fomentar o nosso orgulho como portugueses, simplesmente actos formais.
O orgulho é essencial para a preservação e progresso de qualquer Nação, a República não tem, nem motivos nem capacidade, para estimular os portugueses.
A própria personalidade do actual Chefe de Estado, é representativa da agonia da republicana. Sem cultura e carisma suficiente para o cargo, ele nem sequer sabe sorrir … um tecnocrata que considera todos os portugueses como um número, que integra uma complicada equação Keyneziana, que na sua presunção só ele sabe resolver.
Só com um novo e forte estímulo, será possível fazer ressuscitar o orgulho português.
Os últimos cem anos da nossa história, não nos transmitem essa motivação.
Só outra herança, que pode dar esse contributo decisivo, é relembrar e assumir, que somos os herdeiros, do mais heróico e glorioso Reino da História Mundial.

José J. Lima Monteiro Andrade

Jose Tomaz Mello Breyner disse...

Continuação

As datas das mortes destes líderes populares, destes agentes da mudança ansiada, não irão ser recordadas durante as comemorações do centenário, porque não são dignificantes para o regime, apesar de representarem uma prática de actuação que foi uma constante e de serem momentos determinantes da história dos últimos cem anos.
Mas que outros factos se passaram, que possam honrar e estimular o orgulho dos portugueses?
Não será certamente, o abate em Praça Pública dos opositores ao regime durante a 1ª Republica, nem a sua instabilidade política, que originou a miséria da população.
Tão pouco a nossa participação na 1ª Guerra Mundial, em que os soldados portugueses foram carne para canhão ou sujeitos a tarefas, que os outros aliados não queriam executar.
Também não deve ser das prisões do Tarrafal, de Peniche ou de Caxias, onde a 2ª República encerrava os mais destemidos opositores.
Talvez seja da neutralidade que nos livrou de participar na 2ª Guerra Mundial, mas que teve consequências dramáticas no nosso isolamento económico e originou toda uma enorme onda de emigração.
Mas não creio, que seja pela inglória Guerra Colonial, pela entrega das Províncias, pela destruição do Império.
Não é certamente motivo de orgulho para qualquer português a “descolonização exemplar”, que levou ao abandono de muitas centenas de milhares de portugueses e do seu património, que originou guerras civis em Angola, Moçambique, Guiné e Timor.
Tentará a propaganda republicana encontrar nos últimos anos uma razão que orgulhe os portugueses.
As comemorações do centenário da República só têm como finalidade serem uma tentativa desesperada de salvação da agonia que sofre a 3ª República.
O sonho de liberdade e de democracia que o 25 de Abril transmitiu aos portugueses, está hoje desfeito por uma Oligarquia partidária, que se apoderou do regime e que o bloqueou ao ponto de mais de 70% do eleitorado português, já não se rever neste regime.
A corrupção e a suspeição a todos os níveis da sociedade portuguesa, desde a política ao desporto, são um sinal inequívoco desta agonia.
O Estado democrático de direito, não passa de uma mentira da propaganda, porque a Justiça não funciona, porque há privilégios dos políticos perante a Lei, porque o Estado persegue as empresas e os cidadãos numa ânsia de receita pública e não paga as suas dívidas como pessoa de bem.
Um regime que obriga, que pressiona, que exige, de todos nós, mas que é incapaz de dar resposta adequada, às mais elementares necessidades como a saúde e a educação.
Este Estado Republicano que assume o privilégio de todos termos para com ele uma obrigação permanente, que se arroga em substituto da função educadora das famílias, mas que não respeita, nem acarinha os portugueses nos momentos de crise, acentuando a sua frieza de atitudes e a mentira, na sua tentativa de auto justificação formal.
As comemorações do centenário da República não poderão ser nada que possa enaltecer ou fomentar o nosso orgulho como portugueses, simplesmente actos formais.
O orgulho é essencial para a preservação e progresso de qualquer Nação, a República não tem, nem motivos nem capacidade, para estimular os portugueses.
A própria personalidade do actual Chefe de Estado, é representativa da agonia da republicana. Sem cultura e carisma suficiente para o cargo, ele nem sequer sabe sorrir … um tecnocrata que considera todos os portugueses como um número, que integra uma complicada equação Keyneziana, que na sua presunção só ele sabe resolver.
Só com um novo e forte estímulo, será possível fazer ressuscitar o orgulho português.
Os últimos cem anos da nossa história, não nos transmitem essa motivação.
Só outra herança, que pode dar esse contributo decisivo, é relembrar e assumir, que somos os herdeiros, do mais heróico e glorioso Reino da História Mundial.

José J. Lima Monteiro Andrade

Jose Tomaz Mello Breyner disse...

Continuação

As datas das mortes destes líderes populares, destes agentes da mudança ansiada, não irão ser recordadas durante as comemorações do centenário, porque não são dignificantes para o regime, apesar de representarem uma prática de actuação que foi uma constante e de serem momentos determinantes da história dos últimos cem anos.
Mas que outros factos se passaram, que possam honrar e estimular o orgulho dos portugueses?
Não será certamente, o abate em Praça Pública dos opositores ao regime durante a 1ª Republica, nem a sua instabilidade política, que originou a miséria da população.
Tão pouco a nossa participação na 1ª Guerra Mundial, em que os soldados portugueses foram carne para canhão ou sujeitos a tarefas, que os outros aliados não queriam executar.
Também não deve ser das prisões do Tarrafal, de Peniche ou de Caxias, onde a 2ª República encerrava os mais destemidos opositores.
Talvez seja da neutralidade que nos livrou de participar na 2ª Guerra Mundial, mas que teve consequências dramáticas no nosso isolamento económico e originou toda uma enorme onda de emigração.
Mas não creio, que seja pela inglória Guerra Colonial, pela entrega das Províncias, pela destruição do Império.
Não é certamente motivo de orgulho para qualquer português a “descolonização exemplar”, que levou ao abandono de muitas centenas de milhares de portugueses e do seu património, que originou guerras civis em Angola, Moçambique, Guiné e Timor.
Tentará a propaganda republicana encontrar nos últimos anos uma razão que orgulhe os portugueses.
As comemorações do centenário da República só têm como finalidade serem uma tentativa desesperada de salvação da agonia que sofre a 3ª República.
O sonho de liberdade e de democracia que o 25 de Abril transmitiu aos portugueses, está hoje desfeito por uma Oligarquia partidária, que se apoderou do regime e que o bloqueou ao ponto de mais de 70% do eleitorado português, já não se rever neste regime.
A corrupção e a suspeição a todos os níveis da sociedade portuguesa, desde a política ao desporto, são um sinal inequívoco desta agonia.
O Estado democrático de direito, não passa de uma mentira da propaganda, porque a Justiça não funciona, porque há privilégios dos políticos perante a Lei, porque o Estado persegue as empresas e os cidadãos numa ânsia de receita pública e não paga as suas dívidas como pessoa de bem.
Um regime que obriga, que pressiona, que exige, de todos nós, mas que é incapaz de dar resposta adequada, às mais elementares necessidades como a saúde e a educação.
Este Estado Republicano que assume o privilégio de todos termos para com ele uma obrigação permanente, que se arroga em substituto da função educadora das famílias, mas que não respeita, nem acarinha os portugueses nos momentos de crise, acentuando a sua frieza de atitudes e a mentira, na sua tentativa de auto justificação formal.
As comemorações do centenário da República não poderão ser nada que possa enaltecer ou fomentar o nosso orgulho como portugueses, simplesmente actos formais.
O orgulho é essencial para a preservação e progresso de qualquer Nação, a República não tem, nem motivos nem capacidade, para estimular os portugueses.
A própria personalidade do actual Chefe de Estado, é representativa da agonia da republicana. Sem cultura e carisma suficiente para o cargo, ele nem sequer sabe sorrir … um tecnocrata que considera todos os portugueses como um número, que integra uma complicada equação Keyneziana, que na sua presunção só ele sabe resolver.
Só com um novo e forte estímulo, será possível fazer ressuscitar o orgulho português.
Os últimos cem anos da nossa história, não nos transmitem essa motivação.
Só outra herança, que pode dar esse contributo decisivo, é relembrar e assumir, que somos os herdeiros, do mais heróico e glorioso Reino da História Mundial.

José J. Lima Monteiro Andrade

Jose Tomaz Mello Breyner disse...

Continuação

As datas das mortes destes líderes populares, destes agentes da mudança ansiada, não irão ser recordadas durante as comemorações do centenário, porque não são dignificantes para o regime, apesar de representarem uma prática de actuação que foi uma constante e de serem momentos determinantes da história dos últimos cem anos.
Mas que outros factos se passaram, que possam honrar e estimular o orgulho dos portugueses?
Não será certamente, o abate em Praça Pública dos opositores ao regime durante a 1ª Republica, nem a sua instabilidade política, que originou a miséria da população.
Tão pouco a nossa participação na 1ª Guerra Mundial, em que os soldados portugueses foram carne para canhão ou sujeitos a tarefas, que os outros aliados não queriam executar.
Também não deve ser das prisões do Tarrafal, de Peniche ou de Caxias, onde a 2ª República encerrava os mais destemidos opositores.
Talvez seja da neutralidade que nos livrou de participar na 2ª Guerra Mundial, mas que teve consequências dramáticas no nosso isolamento económico e originou toda uma enorme onda de emigração.
Mas não creio, que seja pela inglória Guerra Colonial, pela entrega das Províncias, pela destruição do Império.
Não é certamente motivo de orgulho para qualquer português a “descolonização exemplar”, que levou ao abandono de muitas centenas de milhares de portugueses e do seu património, que originou guerras civis em Angola, Moçambique, Guiné e Timor.
Tentará a propaganda republicana encontrar nos últimos anos uma razão que orgulhe os portugueses.
As comemorações do centenário da República só têm como finalidade serem uma tentativa desesperada de salvação da agonia que sofre a 3ª República.
O sonho de liberdade e de democracia que o 25 de Abril transmitiu aos portugueses, está hoje desfeito por uma Oligarquia partidária, que se apoderou do regime e que o bloqueou ao ponto de mais de 70% do eleitorado português, já não se rever neste regime.
A corrupção e a suspeição a todos os níveis da sociedade portuguesa, desde a política ao desporto, são um sinal inequívoco desta agonia.
O Estado democrático de direito, não passa de uma mentira da propaganda, porque a Justiça não funciona, porque há privilégios dos políticos perante a Lei, porque o Estado persegue as empresas e os cidadãos numa ânsia de receita pública e não paga as suas dívidas como pessoa de bem.
Um regime que obriga, que pressiona, que exige, de todos nós, mas que é incapaz de dar resposta adequada, às mais elementares necessidades como a saúde e a educação.
Este Estado Republicano que assume o privilégio de todos termos para com ele uma obrigação permanente, que se arroga em substituto da função educadora das famílias, mas que não respeita, nem acarinha os portugueses nos momentos de crise, acentuando a sua frieza de atitudes e a mentira, na sua tentativa de auto justificação formal.
As comemorações do centenário da República não poderão ser nada que possa enaltecer ou fomentar o nosso orgulho como portugueses, simplesmente actos formais.
O orgulho é essencial para a preservação e progresso de qualquer Nação, a República não tem, nem motivos nem capacidade, para estimular os portugueses.
A própria personalidade do actual Chefe de Estado, é representativa da agonia da republicana. Sem cultura e carisma suficiente para o cargo, ele nem sequer sabe sorrir … um tecnocrata que considera todos os portugueses como um número, que integra uma complicada equação Keyneziana, que na sua presunção só ele sabe resolver.
Só com um novo e forte estímulo, será possível fazer ressuscitar o orgulho português.
Os últimos cem anos da nossa história, não nos transmitem essa motivação.
Só outra herança, que pode dar esse contributo decisivo, é relembrar e assumir, que somos os herdeiros, do mais heróico e glorioso Reino da História Mundial.

José J. Lima Monteiro Andrade

Francisco Braz Teixeira disse...

Não foi propaganda, foi a realidade.

Anónimo disse...

Senhor Embaixador
Afigura-se-me que o melhor contraveneno é este:
VIVA A REPÚBLICA.
Francisco F. Teixeira

Francisco Seixas da Costa disse...

Caros amigos monárquicos: contrariamente aos tempos de João Franco, Sidónio Paes ou Salazar, as tribunas republicanas - como este blogue - estão abertas à vossas ideias.

Jose Martins disse...

Senhor Embaixador,
O meu pensamento é o que se segue:


Hoje dou com uma peça escrita pelo embaixador Sexas da Costa que inseriu no seu blogue http://duas-ou-tres.blogspot.com/ onde refere que alguns, seus comentadores, teriam chamado a atenção que a nossa RTP, nos últimos tempos e no ano da comemoração do centenário da República, estar a dedicar particular atenção a alguns reis portugueses. E continua que os presidentes da República têm sido ignorados.
.
Vamos lá ser razoáveis e não andarem por aí os vozeadores gritando viva a República e ignorarem os Reis de Portugal e aqueles, mal ou bem, foram dando vida e o seguimente da Pátria Portuguesa, por 888 anos.
.
Ora as “raivinhas” políticas, contra a monarquia, dos que implantaram a República em 1910, já a terra as comeu e os que andam, ao de cimo da terra, tanto devem celebrar a implantação da República como a caída da monarquia que deu a vida ao Portugal de hoje.
.
Mas, sim, sim os políticos que andam por aí, bem sabem que a monarquia tem o direito a ser homenageada e se não é, porque nós os portugueses temos sido governados pelos que ignoram as valias, históricas e seguem para outra margem sob os desígnios do oportunismo e uma forma de agradar à sua classe e pisando a história da nação onde hajam sido paridos.
Saudações de Banguecoque
José Martins

lourdes ximenes disse...

E porque não Sr. Embaixador?!?
Com o devido respeito, será que o Sr., só estudou a República na História de Portugal? E não tem estado atento á divulgação de lançamento de novos livros, artigos em revistas, etc. sobre A República? Posso dizer-lhe, que tem saído muita coisa nova, interessante e bem feita! Até lhe confesso, que apesar do meu já antigo interesse sobre História, últimamente, aprendi e aprofundei muito do meu conhecimento!
Quanto ás televisões nacionais, têm feito alguma coisita... Mas com tanto "pano para mangas" no Hemiciclo e no Governo, (com reflexo directo e GRAVE nos seus "bolsos"), acha que os portugueses vão mesmo reparar, se, se fala mais na Monarquia ou na República?!?
Já agora, qual é o seu problema em relação á Monarquia e aos monárquicos? No estado em que Portugal se encontra, acha que o Senhor D. Duarte Nuno, Duque de Bragança, é alguma mulher-a-dias que vai limpar a porcaria, que o Governo que o Senhor representa deixou, depois do "banquete" em que encheram a pança?!?
Sr. Embaixador, aproveite o meu humilde conselho, e, preocupe-se mais com o trabalho que vai ter a limpar a imagem do nosso país, do que, com o tempo de antena que a SIC dá, ás comemorações de mais e frutuosos anos de Monarquia que Portugal já teve, do que os anos de desgraça e vergonha que a República tem dado a PORTUGAL!

Os meus respeitosos cumprimentos

Maria de Lourdes Ximenes Lopes

Anónimo disse...

"Viva a república"
Vivam os republicanos.


O apreço aos monárquicos por tenuemente em psicanálise de contos de fadas configurarem na vanguarda das justas minorias a certeza da Melhor Rainha a de Todos inclusiva "Democracia".

Isabel Seixas

Anónimo disse...

Senhor Embaixador,

Não me admirou o seu posfácio acerca da pretensa propaganda televisiva que considera monárquica! - Parece-me que pelos locais onde V. Ex.ª tem andado, não tem estado atento!
Não existe local público onde eu não tenha que encarar com a demagogia, o despesismo, a infâmia e a arrogância republicanas.
Esqueceu-se de escrever, entre as «duas ou três coisas» que estão a sair do herário público 10 milhões de euros, para propagandear a autocracia republicana.
Para mim, liberdade não é apenas poder escrever o que penso.

Respeitosos cumprimentos,
Rui Coelho

Anónimo disse...

Curioso…estes comentários monárquicos. Como se a monarquia defunta fosse isenta de “pecados”, como se o regime monárquico fosse democrático (!), por comparação com o actual, como se o povo vivesse bem (quando se sabia que 70% eram analfabetos e Portugal era um dos mais atrasados países da Europa). Constato igualmente uma “convergência” entre “monarquia, catolicismo retrógrado, e reaccionarismo político”. O que me não surpreende. Basta olhar, a título de exemplo, para “blogues do género” que “poluem” a blogosfera, com esse tipo de linguagem.
P(s).Rufino
PS: Quanto aos façanhudos, Margarida, isso é pura propaganda monárquica! Ou julga que a moda de “façanhudos” foi inventada pelos republicanos???
Vamos ser realistas: a monárquica, enquanto regime, não vai, nunca mais, regressar! Adaptemo-nos! Deixemo-nos de saudosismos bacocos! E é deste modo, enquanto República, que temos de resolver esta Crise.
PS 2: “SAR o Senhor D. Duarte”…!!!! Cof, cof!!

causavossa disse...

E eu que pensava que vivíamos num regime monárquico-republicano.
Monárquico por parte dos putativos pais da república dita democrática, republicano por parte de uma sequestrada e abusada coisa pública.
Nem calcula, embaixador Seixas da Costa, a infinidade de Portugueses que odeiam cada vez mais este cleptocrata regime pseudo republicano.
Mas esses normalmente são aqueles que ainda foram criados na verdadeira ética familiar e republicana e sofrem com os seus semelhantes.

João de Mariz Sarmento Macieira disse...

Senhor Embaixador
Depois de todos estes comentários em que, ao que parece, nenhum dos seus amigos republicanos veio em sua defesa, só lhe direi o seguinte:
Basta um olhar atento ao que foi a 1ª República, que o único mérito que teve foi tirar-nos dum regime democrático e constitucional e, com a sua inteligente e sábia conduta, levar o País à ruína (em todos os aspectos), e abrir o caminho a uma ditadura de 48 anos, mas que, apesar de tudo, teve o mérito de endireitar as finanças públicas, para se poder andar agora, para aí, a gastar dinheiros públicos para comemorar uma data, em minha opinião, trágicamente histórica, que advém do assassinato de um Chefe de Estado e que nunca foi referendada.
Não poderei deixar também de dizer que não consigo conceber que alguém, minimamente inteligente, que pense, e que não esteja obrigada a algum "juramento pró república", possa ser, convictamente, republicana.
No nosso caso, então, estes 100 anos são tão MAUS, com alguns Chefes de Estado tão "poucochinho", falhos de inteligência e de sentido de Estado, que ainda se torna mais fácil constatar os MALES do sistema republicano.
VIVA A MONARQUIA!
VIVA PORTUGAL LIVRE!
João de Mariz Sarmento Macieira

Anónimo disse...

Está bem senhor José Tomaz Mello Breyner.Não precisa repetir, já percebemos!!!
Parece-me que os erros que se apontam à República também foram cometidos pela Monarquia.E a República só tem 100 anos.Ainda está a tempo de mostrar o que vale.Não faz sentido voltar atrás.Para quê? Monarquia ou República quem faz o Bem ou o Mal são os Homens e se calhar são os que estão no poder que têm que mudar na moral, nos valores no respeito pelos outros.Também não me parece que no seu tempo a Monarquia vivesse muito preocupada com o povo!Procedia exactamente como procedem os governantes actuais enquadrada no seu tempo. Não são os nomes que têm que mudar, são as pessoas!
Isabel

Miguel Vilas Boas disse...

Vindo de um embaixador até tem mais piada. Eis que vem a terreiro qual virgem ofendida e ainda a procissão vai no adro.

Caro Embaixador, estou curiosíssimo para saber o que está a comemorar. Serão os assassinatos que mancharam e mancham o nome de Portugal?
Espere, provavelmente estou-me a lembrar que no dia 5 provavelmente vai cantar "A portuguesa" (...) Contra os canhões marchar, marchar"?
É engraçado ver que ainda hoje está actual e adivinhe quem são os "canhões"? Os "ilustres representantes da república", e por isso compreendo que fique ofendido, mas provavelmente compreenderá que os cidadãos portugueses (aqueles que lhe pagam o ordenado, lembra-se) têm todo o direito de manifestar o seu desagrado para com o estado. Efectivamente o sr. tem uma boa solução se não se quiser aborrecer com situações a meu ver perfeitamente normais... pedir a sua demissão. A não ser que queira demitir o povo. Acredite que já faltou menos. A república é a anedota, duvida? Pergunte ao ministro das finanças suisso. Ele explica-lhe um bocadinho melhor.
http://www.youtube.com/watch?v=BvFz1QWhLok

Anónimo disse...

Senhor Embaixador,tinho tido o prazer de ler o seu interessante blogue à bastante tempo mas é a primeira vez que nele comento, precisamente para me surpreender com todo o maquis monárquico que por aí pulula...
Quanto a erros da república, decerto os fez mas atravès dessa proposição absolver mais de 9 séculos de inúmeros abusos e prepotências e não raro imbecilidades de algumas cabeças coroadas roça o ridículo. E para quem preza indicadores de finanças públicas, a monarquia liberal pré 1910 deu certamente bons exemplos de gestão da coisa pública recorrendo assiduamente á banca inglesa, ainda não se falava de ratings...
Por fim, com todo o respeito pelas convicções dos restantes comentadores, subscrevo inteiramente o comentário do sr. Francisco F. Teixeira: VIVA A REPÚBLICA.

Alberto A. Clemente

Anónimo disse...

"Coroas (3)"

E hoje, sábado dia 2, o 'Expresso' com a 1ª página a azul.

Joaquim do Carmo

Anónimo disse...

Santo Deus! O que para aqui vai de propaganda monárquica que, aqui e ali, confundem com a História de Portugal.

Querem a monarquia, já percebemos. E que vai ser o rei? Aquele senhor que canta o fado? Ou aquele outro que se diz "herdeiro da coroa", mas cuja legitimidade é mais do que duvidosa?

Saltávamos da frigideira para cair no fogo!

João Figueiredo

Anónimo disse...

Propaganda monárquica na SIC? Por muito que tal exista não se compara ao belíssimo trabalho laudatório da RTP. Sou professor de História, investigador e historiador e desde o Estado Novo não via um tão grande investimento na criação de uma "memória oficial". Como a taxa de analfabetismo era então altíssima era facílimo fazer passar a mensagem do tudo pela Nação, nada contra a Nação. Hoje, a incultura e a iliteracia abrem caminho para o tudo pela República, nada contra a República. Ainda assim, quando alguns (poucos) dizem viva a república, eu digo viva Portugal. Porque acredito que poucos valerão sempre por muitos.

margarida disse...

Meu caro'P.', nasci e vivo numa república.
Aprendi a respeitar os símbolos - o Hino, a Bandeira, a Autoridade e, com orgulho, a História.
E esta, por força temporal, é maioritariamente monárquica.
Anuir ao que existe não significa olvidar o passado e muito menos os seus erros. Todos.
A monarquia tinha defeitos? Por certo.
A república começou com infâmia? Sem dúvida.
Há alguém que não se equivoque, que não falhe, que não careça de desenvolvimento e aprendizagem? Não creio.
Respeito o passado do meu País, orgulho-me do que de bom fez e lamento profundamente o que de mau sucedeu.
Tenho o maior carinho pelas ideias dos meus amigos monárquicos, assim como compreendo os ideais dos republicanos.
Por mim, sou 'apenas'portuguesa e desejo o melhor para o meu País, para este povo, para a herança que deixaremos.
Se procurássemos todos convergir e evoluir, talvez os esforços não fossem vãos e honrássemos as melhores ideias dos excepcionais homens e mulheres que nos precederam.
Deixemos pelejas espúrias de lado.
Pelo superior interesse de um País muito especial: o de todos nós.

Ravachol de la Charbonnière disse...

O mais estranho de tudo, da parte de muitos dos nossos monárquicos pseudo-ideológicos -- tantas vezes saudosos do anti-constitucionalismo miguelista e do horror à convocação de Cortes por parte do absolutismo português -- é o que poderíamos designar como uma persistente dissociação bipolar da etimologia.

Exemplos genuínos de monarquismo moderno, para eles, não são regimes políticos como o da URSS pré-revisionista ou da actual Coreia do Norte, mas aquelas repúblicas europeias onde se mantêm famílias coroadas muito mais para ocupação da imprensa tablóide ou cor-de-rosa que como fontes de poder político único e indiscutível.

E isto num país onde, já em 1438, nas Cortes de Leiria, D. Duarte de si próprio e da nação que governava dizia, pela boca do doutor João Docem que «(...) ele e os do reino eram uma substância e um coração da república de Portugal» (Rui de Pina, Crónica de D. Duarte, cap. XXXIX).

Ravachol de la Charbonnière disse...

Mais estranha ainda é a pretensão dos bragantinos mais integralistas de que o sangue transmite alguma titularidade sobrenatural à virtude.

Então uma inocente criança herda nobreza por correr um determinado sangue nas sua veias e não herda o seu contrário quando esse mesmo sangue se entornou a si próprio?

A verdadeira fé, que o mesmo é dizer a ciência dos mortais, aponta a falsidade de ambas as pretensões.

Ravachol de la Charbonnière disse...

Para ser mais preciso, parece que alguns tradicionalistas da hereditariedade nobiliárquica defendem que o sangue sacralizado é uma espécie de poça estagnada e outros uma ribeira brava. Em que é que ficamos? Não será melhor o método plebeu das eleições periódicas, sem recurso ao hemofilismo sobrenatural?

Miguel Vilas Boas disse...

Cara Margarida,
É precisamente no sentido de ajudar Portugal que faz sentido, quiça mais do que nunca, recuperar do bárbaro erro que teve início em 1910. Que república é esta se não tiver justiça?
Que país é este se não reconhecer os seus erros?
E peço desculpa, pois vou antecipar a sua resposta. Não, não é um erro voltar à monarquia. Um erro seria voltar à monarquia matando o infeliz (que nem fiel às suas convicções pode ser) que representa a república. É isto que quer do seu país? Nem o presidente tem direito a opinião, ou como diria o Prof. Marcelo: Tem! Mas não contam para nada! Mas tem! Explique-me a vantagem e a justiça no meio disto tudo. E, se não fôr muita maçada, diga-me se acha bem a celebração do bárbaro assassinato de alguém. Nem quando Hitler morreu se fez feriado, mas o rei, alto e pára o baile!!
E eu peço desculpa por estar a perguntar isto à Margarida... mas pareceu-me ser uma pessoa moderada.

P.S.- Relativamente aos símbolos. O Hino, lembro-a que já o tentaram mudar. A Autoridade deveria ser precedida do exemplo positivo e não negativo. Sobram a bandeira (Dizem pisada por Soares, e usada pela 1ª Dama (mulher do Dr. Sampaio) e a história (que pode-me corrigir maioritariamente monárquica).

Ravachol de la Charbonnière disse...

Não se esqueça, Vilas Boas, que ja' nos velhos tempos os bons vilões defendiam o verde sobre o rubro, mesmo quando ilegítimo. Veja aqui se não acredita. Já viu que traição à história não seria se deixasse de flutuar esse maravilhoso remendo só porque os mestres de armas ceguetas não recomendam a cosedura?

Rubi disse...

Confesso que ia perguntar o que e' que ha' para comemorar em relacao 'a republica. Como cidada, nao me importo nada que se fale da monarquia na tv, que se aflore a historia de Portugal. Como nao sou nem monarquica nem republicana, posso apenas dispender curiosidade. De qualquer modo, gostava que o senhor embaixador nos mostrasse - se tiver pachorra - as vantagens do regime republicano e porque razao o apoia. E' que nao vejo mesmo o que temos para comemorar...
Cumprimentos

Anónimo disse...

Perante tal "vaziez" verificada na retorica republicana, que de facto se autoinstituiu por cima de dois cadaveres assassinados, e desde ai, nao mais deixou de destruir a Patria e os Portugueses, apenas se me da constatar que os defensores da republica sao na sua maioria comentadores anonimos, enquanto que os legalistas monarquicos optam honradamente por dar o nome. Senhor Embaixador: nao seria de ocupar melhor o seu tempo ao servico da representacao de Portugal, e da sua essencia historica, do que gastar o seu tempo, pago pelo contribuinte, e como tal tambem por muitos monarquicos, ao servico dos criminosos ideais republicanos e maconicos? Creio que sim. Porque pode acontecer que um dia o regime e/ou o sistema mude, e por consequencia, V/Exa. Se veja repentinamente desempregado, em virtude da sua falta de imparcialidade. Dois anos e tal se passaram entretanto, desde que a assassina republica, e meia duzia de pantomineiros republicanos, gastaram do dinheiro que nos rareia, para festejar 100 anos de atraso. E entretanto, a sombra desta dita de terceira republica, Portugal vai definhando a sua sombra, e a de outra prostituta que da pelo nome de democracia. Melhores cumprimentos, Deus Patria e Rei, Antonio de Noronha de Oliveira Martins

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