A imprensa portuguesa dá hoje conta do facto de cerca de 38 mil estrangeiros, imigrantes em Portugal, terem pedido a nacionalidade portuguesa, durante o ano de 2008.
Algumas vozes, de forma mais ou menos audível, são contra aquilo que consideram ser a criação "artificial" de cidadãos portugueses, por um mero motivo de interesse e oportunidade. Outros entendem ser de toda a justiça dar, a quem contribui para a criação de riqueza no nosso país, o direito de poder usufruir, em pleno, dos nossos direitos de cidadania.
Tenho uma visão muito positiva do efeito global da presença e integração dos estrangeiros em Portugal, embora não desconheça alguns dos problemas por elas suscitados. Mas, historicamente, foi o facto de ser um porto de chegada para muitas gentes, um cruzamento e ponto de passagem de várias nacionalidades, que deu a Portugal a imagem de país acolhedor e simpático que hoje tem no mundo e que, por outro lado, acabou por tornar a nossa cultura mais aberta e tolerante.
Nos dias que se vivem na Europa, quanto ao modo de lidar com os estrangeiros, devemos ter orgulho na nossa diferença.
Algumas vozes, de forma mais ou menos audível, são contra aquilo que consideram ser a criação "artificial" de cidadãos portugueses, por um mero motivo de interesse e oportunidade. Outros entendem ser de toda a justiça dar, a quem contribui para a criação de riqueza no nosso país, o direito de poder usufruir, em pleno, dos nossos direitos de cidadania.
Tenho uma visão muito positiva do efeito global da presença e integração dos estrangeiros em Portugal, embora não desconheça alguns dos problemas por elas suscitados. Mas, historicamente, foi o facto de ser um porto de chegada para muitas gentes, um cruzamento e ponto de passagem de várias nacionalidades, que deu a Portugal a imagem de país acolhedor e simpático que hoje tem no mundo e que, por outro lado, acabou por tornar a nossa cultura mais aberta e tolerante.
Nos dias que se vivem na Europa, quanto ao modo de lidar com os estrangeiros, devemos ter orgulho na nossa diferença.