Muitos desconhecem a figura de André de Gouveia, que dá o nome à residência portuguesa que, há mais de 40 anos, existe na Cidade Internacional Universitária de Paris, graças à generosidade da Fundação Calouste Gulbenkian.
André de Gouveia foi um humanista do século XVI, que residiu em Paris e fez parte de uma importante geração de figuras portuguesas educadas então em vários países da Europa. Foi graduado pela Universidade de Paris, doutorou-se em Teologia, tendo chegado a director do Collège de Sainte-Barbe. Em 1533, foi eleito reitor da Universidade de Paris, tendo, mais tarde, regressado a Portugal para fundar o Colégio Real das Artes, de Coimbra.
Elogiado como como pedagogo por Montaigne, Gouveia privou com Martinho Lutero e teve uma grande importância na reforma dos estudos superiores em Portugal. É uma figura que honra Portugal em França mas de que, infelizmente, em Portugal pouco se fala.
André de Gouveia foi um humanista do século XVI, que residiu em Paris e fez parte de uma importante geração de figuras portuguesas educadas então em vários países da Europa. Foi graduado pela Universidade de Paris, doutorou-se em Teologia, tendo chegado a director do Collège de Sainte-Barbe. Em 1533, foi eleito reitor da Universidade de Paris, tendo, mais tarde, regressado a Portugal para fundar o Colégio Real das Artes, de Coimbra.
Elogiado como como pedagogo por Montaigne, Gouveia privou com Martinho Lutero e teve uma grande importância na reforma dos estudos superiores em Portugal. É uma figura que honra Portugal em França mas de que, infelizmente, em Portugal pouco se fala.
1 comentário:
Escrevia há pouco “O meu mal é esse: a fome de conhecimento. A admiração esdrúxula por quem 'sabe'. Fascínios letais.” Outro contexto, mas a mesma realidade.
E passa repentinamente em bandeja espelhada este ponto cardeal luminoso – notícias em português da cosmopolita Paris.
Tantas memórias; algumas saudades.
E o que de mais português existe, do que sentirmos essa nostalgia doce e funda e, de caminho, esquecermos os grandes amores da vida da pátria; da História?
“Natural”, pois, nunca ter sabido de André de Gouveia.
Reconfortante resgatá-lo. Aqui. Agora. Em tempo.
Obrigada.
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