Num outro tempo, quando se dizia de alguém que era "atriz", significava uma pessoa com traquejo e história nos palcos. Hoje, ao que se vê, "atriz" é uma modelo laroca que fez umas "pontas" numa telenovela e que namora com um toureiro, um corredor de automóveis ou um futebolista.
7 comentários:
Os tempos são outros, a exigirem outras aptidões. Antigamente, sem telenovelas, não havia espaço para "modelos larocas".
Nos meus tempos de principiante na arte de Galeno e Hipócrates e já la vão 50 e tal anos, esse termo " atriz" era sinónimo popular de icterícia, um caso sério que prenunciava uma "barriga de água", normalmente aquele ou aquela que só a usava para regar os campos e lameiros.
O galaico português é uma língua lixada!
Já há decénios, desde os filmes clássicos de Hollywood, que a principal virtude de uma atriz é ser bonita.
São figuras tão artificiais e tão "wanna be" que até me esqueço que têm um palminho de cara.
Excelente.
Mas lá por isso não deixam de o ser, só que bem longe dos palcos, já que muitas delas não o iam nunca ser em cima deles.
Um caso típico recente deste mundo de falsidades que tanto entusiasmam as pessoas e fazem "vender" é, mais uma vez, Taylor Swift.
Televisões e jornais de todo o mundo anunciam que ela doou 5 milhões de dólares para ajuda às vítimas dos tornados.
Fui ver, vou sempre ver, demora 15 segundos: a fortuna dela aumentou em 500 milhões de dólares desde Outubro do ano passado, segundo a Forbes que sabe destas coisas.
Portanto doou 1% do que ganhou nos últimos 12 meses.
Mas isto é considerado digno de registo público e de elogios.
Todos nós que damos atenção ao que lemos já nos demos conta, ainda que sem podermos citar de repente exemplos, que um grande número de profissionais do espectáculo se dedicaram a causas solidárias ao longo da vida ou fizeram doações de enormes valores quando da sua morte, alguns retirando mesmo à família parte da herança, sem por isso a família ter ficado mais pobre.
É evidente que o altruísmo a este nível não passa pela propaganda pelo próprio desse altruísmo quando dá "uns tostões", em especial quando isso se passa com pessoas que só podem ganhar publicidade gratuita com isso.
Digamos que em termos relativos equivaleu a que alguém que ganhe 1000€ por mês desse ao fim do ano 140€ (talvez dividido pelos meses) para ajudar uma causa que considerasse nobre.
Pois conheço alguns, que até dão mais e depois não lhes sobra nada de nada.
Claro que há quem dirá que outros que também podem não dão nada, é o argumento habitual daqueles a quem não se pode tocar nos “ídolos”.
Como é que sabem que os outros não deram nada se não o vieram anunciar aos quatro ventos?
12:56 : Taylor Swift, ou o que eu andei pr`aqui chegar...
Swift só se for Suzuki ou AEC, agora a Taylor, tenham o santo dó, nem uma música lhe reconheço.
Valha-nos santa Madonna Louise!
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